Coleção pessoal de Jean_Quintino
Beija eu
Eu me beija
Beija aqui
Beija ali
Beija lá
Lá me beija
Cá esteja
E me beija
No cantinho,
Na escada,
Na rua,
Na estrada,
Apenas
Beija eu.
Eu.
Eu escrevo poemas.
Então, vou me apresentar.
Meu nome é Jean Quintino.
Sou poeta, vou lhe mostrar.
Não sei porquê escrevo,
Nem de onde vem a inspiração.
Eu só sei que sou ligeiro,
De escrever sobre a paixão.
Tenho diversos poemas,
Que tocam e falam de amor.
Eu tenho diversos poemas,
Que retratam aquela dor.
Eu não sei como cheguei aqui,
Eu só sei que aqui estou.
Eu não sei se vou durar,
Mas o poema me tocou.
Eu retrato o amor,
Pois, o que sei é amar.
Nosso mundo está doente e
Única coisa que podemos fazer
É regar, amor.
O por quê escrevo?
Me perdoe, não sei responder.
Posso bem viver sozinho,
Mas nunca sem escrever.
Prazer, poeta!
Um dia quando acordei
Me deparei diante de uma fera.
Ela me olhava nos olhos,
Me encarava sem entender,
Com uma expressão de espanto,
Então pude perceber
E me dei conta que eu estava
Diante do espelho.
Metade.
Eu sou meta.
Me desculpe, sou assim.
E não fale,
Que isso não faz parte de mim.
Eu tenho medo.
Não adianta, vou continuar a sofrer.
Eu sou tão seco,
Que não aguento ser você.
Eu sou assim.
Oh, mais que dó.
Eu sou alecrim,
E também jiló.
Eu sou uma mistura,
Uma mistura de emoção.
Eu sou tão fuga,
Que me desespera a paixão.
Eu sou metade,
Metade de tudo que me vêm.
Você é infinita.
E eu?
Não suporto ninguém,
eu sou metade.
Você é infinita,
Não há como dizer.
Você é tão amor,
Não há o que escrever...
É porquê eu acho que as qualidades que conhecemos não seriam capazes de lhe descrever do jeito que lhe vejo.
Eu sou desse jeito,
Assim novo, assim amante.
Eu sou desse jeito,
Assim tão frágil, assim tão grande.
Eu sou desse jeito,
Assim dramático, assim tão ciumento.
Eu sou desse jeito,
Assim tão magro, assim tão lento.
Eu sou desse jeito,
Assim tão amor.
Eu sou desse jeito,
Assim sem cor.
Aprendendo amar.
Diga que me ama!
-Eu lhe amo, meu amor.
Diga que sou,
Diga, por favor...
Diga que sou teu mundo.
Venha, mostre que me ama.
Diga a verdade
Não pense que me engana.
Seja recíproca,
Griete ao mundo seu amor.
Me chama de dengo, de carinho, de anjinho, de amor.
Mostre que me ama,
Que eu vou lhe responder.
Finja que me odeia,
Que eu tendo a te esquecer.
Não me venha com pouquinho,
Eu não sou mesquinho assim.
Me venha com o infinito,
Que lhe dou o melhor de mim.
Eu não aceito pouco amor.
Aprendi a transbordar.
Você não me ganha com pouquinho,
Aprenda a me amar.
Medo de amar.
Amor, se vá embora,
Eu mereço lhe perder.
Amor, e não demora
Eu não mereço mais você.
Amor, eu tenho medo
Medo esse que destrói meu ser.
Amor, não tenho jeito
Você não merece sofrer.
Amor, siga sua sina.
Me deixe... Pode ir.
Amor, e não me liga
Eu nem quero lhe ouvir.
Senão a saudade bate
E me lembra de você.
Amor, você não merece isso
Vá, tente esquecer.
Amor, eu sou tão frágil
Que não suporto o amor.
Amor, eu sou tão fácil
De desistir do nosso amor.
Amor, eu sou tão raso
Que seu amor me assusta.
Amor, você é tão infinita
Que seu amor me ofusca.
Amor, eu não lhe mereço
Por medo de amar.
Amor, talvez eu aprenda...
Aprenda a transbordar, amor.
Por enquanto eu fico aqui
Sozinho e sem você.
Quem sabe eu não aprendo...
Aprendo a amar você.
Olhe em meu rosto...
Eu quero chorar!
Estou perdido e definhando,
Mas não consigo lhe mostrar.
Um dia o choro sai...
Cheguei ao meu ápice,
No qual me sentir insuficiente é rotina.
Cheguei ao meu ápice,
Onde já não tenho autoestima.
Cheguei no meu ápice,
Onde já não tenho forças pra brigar.
Cheguei ao meu ápice,
Onde meu coração começa a se calar.
Cheguei ao meu ápice,
Onde não estou suportando mais.
Cheguei ao meu ápice,
Onde a cada dia que passa não me conheço mais.
Cheguei ao meu ápice,
Só isso tenho a dizer.
Cheguei ao meu ápice,
Onde já cansei de viver.
Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?
Onde o amor impera, não há desejo de poder; e onde o poder predomina, há falta de amor. Um é a sombra do outro.
O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que têm medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno.
Há palavra.
Há palavras que digo,
Que mexem em teu ser.
Algumas de forma não tão positivas.
Mas que não deixam de mexer.
Há palavras que lanço,
que posso perfeitamente lhe encantar.
Há palavras que digo,
Que posso facilmente chatear.
Há palavras que distorcem,
Para fins me machucar.
Há palavras heróicas,
Que podem simplesmente lhe salvar.
Há palavras que matam
E que assassinam o meu ser.
Há palavras que salvam,
Talvez eu consiga me manter.
Há palavras com peso enorme,
Jogadas ao vento sem pudor.
Há palavras me matando,
Só eu sinto essa dor.
Poeta.
Poeta, você está triste,
Sem nem mais saber sorrir.
Poeta, você está cansado,
Vela a noite sem dormir.
Poeta, você está esgotado,
Em suportar mais está dor.
Poeta, você está morrendo,
Sem poder falar de amor.
Poeta, você está doente,
Você deseja partir.
Poeta, você está sozinho,
Sem ter com quem se unir.
Poeta, você está embreagado,
Bebo, jogado ao relento.
Poeta, você está virado,
Sem carinho e acalento.
Poeta, você está sem inspiração.
Você está sem o fervor,
Sem o fervor da paixão.