Coleção pessoal de JaniaraLimaMedeiros
Feliz dia das crianças!
Não é por saudosismo mas a citação de Clarice Lispector hoje me foi reavivada: “queria voltar a ser criança porque os joelhos ralados curam bem mais rápido que os corações partidos.”
Eita vontade que tenho de voltar à infância e reencontrar nos pequenos a bondade, a sinceridade, a lealdade, a cumplicidade e o desprendimento das coisas que não são importantes comparado ao relacionamento que possuem.
Vendo Maria luiza brincar com seus primos e amigos me encanto com este relacionamento de trocas de sinceridade (ainda que não afetuosas), farpas, explosões e impulsos de harmonia (ou não). Mas passam uns minutos, pedem desculpas, voltam a brincar e esquecem o que passou.
Admiro estes pequeninos de grandes corações. Eles cuidam um do outro e desde cedo veem que na vida as adversidades e divergências acontecerão, mas acima de tudo há o sentimento de carinho e de amizade e isso sim deve superar as diferenças.
Não foi à toa que no evangelho de Mateus há a descrição dos bem aventurados - nos quais se incluem os pequeninos - e Jesus os chama “vinde a mim...”
São esses pequenos seres que nos ensinam o que é ser feliz, através de Carlos Drummond de Andrade “ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade”.
Nesse dia desejo “feliz dia das crianças” para homens grandes e pequenos e que todos sejamos bem aventurados e, independente de qualquer coisa, sejamos simplesmente felizes.
Não me incomoda a quantidade de curtidas no Facebook. O que parece ser negativo é, na verdade, uma forma de identificar o desinteresse ou a falta de afinidade dos que são ativos nesta rede mas não me veem ou não me “like”.
Menos piores são os que quase não usam WhatsApp do que os usuários que recebem e leem suas mensagem mas não as respondem.
Os instrumentos do pensar que constituem a razão organizadora são tão fundamentais quanto a paixão mobilizadora.
Num momento de carência de representatividade o povo grita, inconscientemente, por uma vontade coletiva nacional.
É preciso criar uma vontade coletiva social a partir da realidade atual e não repaginar ou reciclar.
É mais fácil mudar de opinião e confiar em quem nunca foi confiável do que restaurar uma confiança perdida.
Os discursos diferenciam-se entre argumento autoritário e autoridade no argumento nos quais legalidade e legitimidade são concretizadas.
É interessante observar a formação dos novos grupos de influência e como a idade biológica se distancia completamente da maturidade. Suas experiências contribuem à subjetividade.