Coleção pessoal de JaniaraLimaMedeiros
Pessoa experiente não é o mesmo que pessoa madura. Ela pode ter tido muita vivência em determinada área e não aplicar adequadamente seus conhecimentos a fim
de tratar e sanar, principalmente, diferenças e adversidades.
Cuidado com o que você despreza: esse é o mesmo objeto (ou sujeito) por quem você detém o desejo fracassado de manipulação/controle e inveja.
O empobrecimento social através da soma das subjetividades autocêntricas é reflexo da supremacia do individualismo, consequência da lógica do capital.
O desafio do século XXII continuará sendo a tecnologia. Sua evolução acelerada recria necessidades, expectativas e horizontes. Encantamento e insegurança serão suas dicotomias cuja contrariedade também é complementaridade. A qualificação técnica e as relações de produção constituem o dualismo que não poderá fugir do equilíbrio dinâmico destas energias teoricamente opostas.
O trabalho é a mediação fundamental do processo que se desdobra na contradição entre capital e trabalho, na divisão técnica e
social do trabalho, na formação das classes sociais e em suas lutas pela superação das desigualdades.
(CIAVATTA; RUMMERT, 2010, p. 475-476)
A história da educação registra, de modo particular no sistema capitalista, a luta permanente dos trabalhadores pelo acesso aos benefícios gerados pelo trabalho, tanto no que concerne aos bens materiais quanto ao conhecimento.
O currículo escolar é uma peça importante para a participação de jovens e adultos nesse universo valorizado da ciência, da tecnologia e da cultura.
(CIAVATTA; RUMMERT, 2010, p. 475-476)
Uma vez que pensar pequeno ou grande dá o mesmo trabalho, é possível reconhecer que pensar grande nos liberta dos detalhes insignificantes.
O sábio ouve mais do que fala. Observa e reflete. O ignorante inflama, corrói e destrói suas próprias oportunidades.
As maiores divergências são frutos da ignorância dos julgamentos (palavras ou episódios) sem conhecimento dos fatos reais.
Nietzsche em "Máximas e interlúdios" destaca que as consequências do que fizemos nos alcançam, indiferentes a que tenhamos “melhorado” nesse meio-tempo. É a evidente lei da semeadura.
Não é fácil perdoar. Quem sou eu para negar o perdão se eu fui perdoada por Ele quem me amou primeiro?
“Perdoar” é ato sublime, requer esquecer de verdade o que trouxe magoa, é virar a página e recomeçar na folha em branco.
Admito que ao ser chamada por "Janiara", estabeleço o código da relação formal de que o outro deseja afastamento e desta forma correspondo.
Ao contrário, sendo chamada por "Jani", minha reação é de receptividade e aproximação.
Amo o nome que meus pais me deram. Mas reconheço que ao ser chamada por "Janiara" pelas pessoas que considero mais íntimas, estabeleço o código da relação formal de que o outro deseja afastamento e desta forma correspondo.
Ao contrário, sendo chamada por "Jani", parece que a chave é virada e minha reação é de maior receptividade e aproximação.
É contraditório o discurso em favor de mais amor e quando há oportunidade (e necessidade), a prática é ao contrário: intriga, fofoca, incompreensão, falta de perdão.
Através da divergência você avalia o respeito. Após a discordância, evidenciam-se hipocrisia, lealdade e caráter - ou não.
Individualismo, egocentrismo e inveja são férteis num coração perverso embora de aparência harmônica e tom de voz suave porém recheado de maldade.