Coleção pessoal de JaniaraLimaMedeiros

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⁠A soma de simples gestos traduzem os sentimentos ou a ausência dele(s) por você.

⁠Repudio os que levantam a bandeira do cristianismo mas são os primeiros a agirem com críticas e condenações, contrariando o ensinamento pacificador.

⁠Emitir opinião pode causar desconforto. Logo, é melhor silenciar e não agir com hipocrisia.

⁠Malditos são os que pregam a empatia mas agem com deslealdade.

⁠... prazerosos são os momentos compartilhados com pessoas que fazem questão da nossa presença porque gostam da gente do jeito que realmente somos...

(...) tão importante quanto desenvolver pesquisas, é torná-las públicas. É preciso fazer com que a pesquisa tenha sentido e que o conhecimento, efeito.

... busco provocar à reflexão sobre o 'fetichismo da educação'
e o fenômeno da
'coisificação do trabalhador'...

(...) é oportuno refletir sobre a educação enquanto fetichismo contemporâneo. Para o trabalhador a educação escolar transformou-se no ‘passaporte’ para o mundo do trabalho e, quanto melhor a instituição de ensino (normalmente privada), maior é a garantia de realização profissional. Nesta mesma linha de pensamento, da mesma forma com que a educação teria se transformado num fetiche, os estudantes formados para o mercado de trabalho transformaram-se em objetos para o capital. Desta forma, o pensamento marxista sobre ‘fetichismo da mercadoria’ e ‘coisificação do operário’ estaria numa versão atualizada para o século XXI em que se presencia a o ‘fetichismo da educação’ e a ‘coisificação do trabalhador’.

Janiara de Lima Medeiros (2020)

O que você é capaz de receber? e de oferecer?

Aprendi algo simples, mas transformador: "Cada pessoa só pode dar o que tem dentro de si." Se é uma pessoa boa, ela dá bondade, generosidade. Mas se é má, você vê isso em todas as suas ações. Não existe maldade pequena ou grande. Maldade é maldade. Ou bondade pequena ou grande. Há bondade ou não. A intenção de ser má ou boa é a mesma, independente da ação ou do foco.

Na Bíblia, em Lucas 6:44 encontramos o versículo que descreve sobre como reconhecemos a árvore pelo fruto que ela dá. O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem; e o homem mau, do mau tesouro tira o mal. Porque, do que está cheio o coração, disso é que fala a boca. (Lucas, VI: 43-45).
A inveja ou a falsidade vem com vestidos de ovelhas, e por dentro são lobos interesseiros. Observe seus frutos, pois, pelos seus frutos os conhecereis. (Mateus, 7: 15-20).

Já observou algumas pessoas que têm uma implicância gratuita com outras? Talvez não se dêem conta da inveja que repousa no seu subconsciente. No entanto, não significa serem pessoas ruins: podem combater a inveja se encherem o coração de humildade. Para tanto é necessário o autoconhecimento e a vontade de serem pessoas melhores.

Muitas pessoas podem ter rompantes de bondade, porém sua sociopatia os engana. Esse autoengano as faz confundir a muitos. Desta forma não percebem que sua maldade transforma seu caráter a ponto de se convenceram de uma ignorante 'opinião formada' e não se dão conta de que nesta convicção fortifica-se a maldade e a ausência de amor - que é o primeiro mandamento de Deus como promessa.

Também na bíblia, em Gálatas 5:19-23, podemos ler sobre os frutos do Espírito Santo que são o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão e o domínio próprio.

E, desta forma, volto à reflexão inicial: é pelos frutos que conhecemos a árvore:
Sou muito imperfeita por isso peço a Deus, a cada dia, para que seja uma pessoa melhor. Nos momentos de silêncio busco refletir no que e como devo melhorar. Tenho um longo caminho pela frente. Portanto só peço a Deus que mantenha em meu caminho 'árvores' de bons frutos e afaste as de frutos podres. Que eu aprenda a ser melhor e, desta forma, possa frutificar e germinar em terra fértil (terra disposta a frutificar).

Tornar os alunos competentes linguisticamente na comunicação do novo idioma não significa levá-los a memorizar as regras gramaticais, mas permitir-lhes a escolha comunicativa mais adequada para a cada contexto.

O ensino da língua pressupõe o conhecimento da realidade linguística dos alunos em função da heterogeneidade linguística a partir do meio social em que vivem.

Não retribuo o sentimento de quem me desgosta e desconsidera. Contudo me entristeço quando é alguém que, ao contrário, tem todo o meu respeito, afeto e admiração. Vou assimilando até esquecer.

Aprender um segundo idioma para os militares estrangeiros revelou ser um desafio, onde o ensino de história acompanhado da linguística mediou o processo de aprendizagem dentro de um panorama sócio-histórico, através de contextualizações em aula além da classe.

MEDEIROS, J. L. Formação para o Trabalho x Formação para a Vida: Do princípio educativo do trabalho à educação emancipatória. Mauritius: Novas Edições Acadêmicas, 2019.

ISBN 978-3-330-73095-3

Toda pedagogia é comprometida com o projeto de educação de acordo com os ideais de sociedade. E assim, reconfigura-se a histórica.

O Português como língua estrangeira não se trata somente de um desafio linguístico, mas sim em como as questões que envolvem as relações sociais, os distintos padrões estéticos e a comunicação - como reflexo das diferentes culturas - contribuem para facilitar este processo de aquisição do português como segunda língua.

Os pensadores não são aqueles que revelam a ilusão de algumas verdades, mas os que sugerem a verdade das ilusões.

Os ferrados: interessante é que o objetivo das ferraduras criadas no século X era para a proteção dos animais. Com o tempo, o mesmo instrumento passou a ser usado pelos gregos e romanos como instrumento usado para torturar escravos.

Na relação com a natureza e com os demais homens, mediada pelo trabalho, que o ser humano constrói sociedades, reconfigura a história e, simultaneamente, molda a sua essência.

A incerteza paralisa. A prudência é reflexão e ação no momento certo e na forma certa.