Coleção pessoal de JAMIGO

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O Senhor nos exige dilatar nossos corações para que neles caiba sempre mais amor, mais bondade, mais compreensão pelos nossos semelhantes e pelos problemas que envolvem não só a convivência humana, mas também a efetiva preservação e conservação da natureza, da qual todos fazem parte. "Nossos bosques têm mais vida": não deixeis que se apague esta chama de esperança que o vosso Hino Nacional põe em vossos lábios. A devastação ambiental da Amazônia e as ameaças à dignidade humana de suas populações requerem um maior compromisso nos mais diversos espaços de ação que a sociedade vem solicitando.
(Pacaembu SP, 2007)

Eu amo-te, e Tu o sabes, Jesus divino!

O Espírito de amor incendeia-me com o seu fogo.

Amando-te a Ti atraio o Pai, que o meu coração frágil conserva, sem trégua.

Ó Trindade! És prisioneira do meu amor. Viver de amor, aqui na terra, é um doar-se desmedido, sem pedir recompensa... quando se ama não se fazem cálculos.

Eu dei tudo ao Coração divino, que transborda de ternura! E corro ligeiramente.

Nada mais tenho, e a minha única riqueza é viver de amor.

Mãe... são três letras desse nome bendito; Também o Céu tem três letras e nelas cabe o infinito...

Jesus... são cinco letras desse nome bendito; Também Maria tem cinco letras e nela coube o infinito...

Mãe, são três letras apenas as deste nome bendito
Também o céu tem três letras e nelas cabe o infinito.

Nos perigos, nas angústias, nas dúvidas, pensa em Maria, invoca Maria. Que ela não se afaste dos teus lábios, não se afaste de teu coração.

Uns estudam por puro amor da ciência: é uma curiosidade ignominiosa;
Outros o fazem para alardear um renome de sábios: é uma vaidade vergonhosa;
Outros, ainda, estudam e vendem seu saber em troca de dinheiro e honras: é um tráfico vergonhoso;
Mas, há também os que estudam para edificar seu próximo: é uma obra de caridade;
Outros, finalmente, para edificar a si mesmos: é uma atitude de prudência.

O homem não pode viver sem amor. Ele permanece para si próprio um ser incompreensível e a sua vida é destituída de sentido, se não lhe for revelado o amor, se ele não se encontra com o amor, se o não experimenta e se o não torna algo seu próprio, se nele não participa vivamente. No amor o homem reencontra a grandeza, a dignidade e o valor próprios da sua humanidade.

A afetividade e a sexualidade devem ser entendidas como um dom de Deus e uma riqueza, cujo cultivo requer uma verdadeira educação que tenha em conta todos os cuidados com a totalidade da pessoa, para querer a verdade do amor.

Fomos criados para amar e ser amados, e esta é a aspiração íntima de toda pessoa. De todas as experiências humanas, a única realmente capaz de orientar uma pessoa para sua plenitude verdadeira é o amor.

Nossa sexualidade é um presente de Deus, um dom gratuito pelo qual nos cabe agradecer e louvar o Criador. O problema é a distorção desse presente, pois o coração é um campo de batalha entre o amor e a luxúria, sendo a luxúria um desejo completamente egoísta de usar o outro para a própria satisfação.

Quando se deixa de acreditar em Deus, passa-se a acreditar em qualquer coisa.

Depois de inventar o pobre que sobe para a classe média sem sair da pobreza, o Brasil inventou agora o ex-miserável que não tem onde cair morto. Vai acabar inventando o mendigo magnata.

Um dos títulos do Bispo de Roma é Pontífice, isto é, aquele que constrói pontes, com Deus e entre os homens. Desejo precisamente que o diálogo entre nós ajude a construir pontes entre todos os homens, de tal modo que cada um possa encontrar no outro, não um inimigo nem um concorrente, mas um irmão que se deve acolher e abraçar. Além disso, as minhas próprias origens impelem-me a trabalhar por construir pontes. Na verdade, como sabeis, a minha família é de origem italiana; e assim está sempre vivo em mim este diálogo entre lugares e culturas distantes, entre um extremo do mundo e o outro, actualmente cada vez mais próximos, interdependentes e necessitados de se encontrarem e criarem espaços efetivos de autêntica fraternidade.
Neste trabalho, é fundamental também o papel da religião. Com efeito, não se podem construir pontes entre os homens, esquecendo Deus; e vice-versa: não se podem viver verdadeiras ligações com Deus, ignorando os outros.
Por isso, é importante intensificar o diálogo entre as diversas religiões, para que jamais prevaleçam as diferenças que separam e ferem, mas, embora na diversidade, triunfe o desejo de construir verdadeiros laços de amizade entre todos os povos.

Como sabeis, há vários motivos que, ao escolher o meu nome, me levaram a pensar em Francisco de Assis. Um dos primeiros é o amor que Francisco tinha pelos pobres.
Mas há ainda outra pobreza: é a pobreza espiritual dos nossos dias, que afeta gravemente também os países considerados mais ricos. É aquilo que o meu Predecessor, o amado e venerado Bento XVI, chama a «ditadura do relativismo», que deixa cada um como medida de si mesmo, colocando em perigo a convivência entre os homens. E assim chego à segunda razão do meu nome. Francisco de Assis diz-nos: trabalhai por edificar a paz. Mas, sem a verdade, não há verdadeira paz. Não pode haver verdadeira paz, se cada um é a medida de si mesmo, se cada um pode reivindicar sempre e só os direitos próprios, sem se importar ao mesmo tempo do bem dos outros, do bem de todos, a começar da natureza comum a todos os seres humanos nesta terra.

Como sabeis, há vários motivos que, ao escolher o meu nome, me levaram a pensar em Francisco de Assis. Um dos primeiros é o amor que Francisco tinha pelos pobres. Ainda há tantos pobres no mundo! E tanto sofrimento passam estas pessoas!
A exemplo de Francisco de Assis, a Igreja tem procurado, sempre e em todos os cantos da terra, cuidar e defender quem passa indigência e penso que podereis constatar,
em muitos dos vossos países, a obra generosa dos cristãos que se empenham na ajuda aos doentes, aos órfãos, aos sem-abrigo e a quantos são marginalizados, e deste modo trabalham para construir sociedades mais humanas e mais justas.

Não é fácil entregar-se à misericórdia de Deus, porque se trata de um abismo incompreensível. Mas devemos fazê-lo! «Oh padre, se conhecesses a minha vida, não me falarias assim!» «Porquê? Que fizeste?» «Oh, fi-las grandes e graves!» «Melhor! Vai ter com Jesus; Ele gosta que Lhe contes essas coisas!». Ele esquece; Ele tem uma capacidade especial de esquecer. Esquece, beija-te, abraça-te e apenas te diz: «Também Eu não te condeno! Vai, e doravante não tornes a pecar» (Jo 8, 11). Este é o único conselho que te dá.
Passado um mês, estamos nas mesmas condições... Voltemos ao Senhor! O Senhor nunca Se cansa de perdoar, nunca! Somos nós que nos cansamos de Lhe pedir perdão. Peçamos a graça de não nos cansarmos de pedir perdão, porque Ele jamais Se cansa de perdoar.
Peçamos esta graça!

A esperança é um fio invisível que liga os sonhos à sua capacidade de realizar-se.

O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.

Rezar
É Viver,
É Amar,
É deixar-se Amar,
É Evangelizar,
É abandonar-se em Deus,
É cantar Salmos
É olhar os Lírios do Campo
É ouvir os Pássaros,
É desabafar o Coração,
É dizer Sim
e nunca dizer Não a Deus.

A doçura é a flor da caridade, o verdadeiro Espírito dos Cristãos.