Coleção pessoal de MGAgnose
Certamente que quando o Adepto vaga pelos mundos sombrios ele é “Jó”, pois fica quietinho no centro ou ponto matemático onde os dois universos se lançam um contra o outro para definir o resultado da equação matemática.
Esses deuses que a humanidade cria só servem para tornarem os homens escravos de seus desejos e paixões. Jamais eles clamam para que consigam fazer um trabalho sobre si mesmos, que é capaz de tirá-los, definitivamente, de suas dores e escravidão dos sentidos que obscurece as suas almas.
O Aspirante da senda quando realmente está empenhado no trabalho sobre si mesmo, ao avançar, percebe que seu corpo é de imensa importância e ao mesmo tempo uma dádiva de Deus ofertada ao homem com o propósito de que ele possa evoluir e adquirir conhecimento.
Por incrível que pareça, de maneira crescente, os padrões alinhados com as leis do cosmos são vistos como coisas de impulso negativo. Evidentemente, assim é para o ego, tudo o que tem sabor de Ser, de real são formas contrárias à sua subsistência.
As necessidades obrigaram o homem a desenvolver formas de sobrevivências e com isto, pouco a pouco, formou-se o que se chama de intelecto.
O conhecimento gnóstico, para ser utilizado, se faz necessário alterar totalmente a forma de pensar e de agir. E para conquistar isto, deve o Aspirante aprender a calar e a silenciar.
Um homem que trabalha sobre si mesmo, há valores e um sentido interno que lhe confere maior percepção das coisas. Assim, ele só age ou toma uma decisão após ser advertido dos perigos e das leis que deve obedecer.
A mente é a porta de entrada para que todos os defeitos se aflorem no mundo físico e nos mundos internos.