Coleção pessoal de jailton_silva

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⁠Falam muito de loucuras provocadas pelo sistema, mas pouco daquelas motivadas pela convivência, em todos os âmbitos. Procuramos discutir momentos e provocadores, mas sempre os que não nos incluem.

⁠Não justifique sua falta de empatia, ou responsabilidade com os desmandos do governo. O governo é sempre o reflexo da vivência do povo.

⁠Não só a ideologia do governo está nos levando à loucura ... A sua forma de defendê-lo, ou acusá-lo, também está causando distúrbios mentais.
Respeite, cada um pode e deve pensar como quiser, principalmente se a fome bate à sua porta!!Jailton J. Silva

⁠Ninguém conta melhor uma história do que aquele que a vivenciou!

⁠Esqueçamos do nosso umbigo, ele só é algo quando em comunidade. O pensar é sempre um desafio e o homem, um ser social.

⁠Muitas vezes para entender o outro faz-se necessário, apenas, entendermos quem somos e em que mundo estamos inseridos, visto que, se não há auto conhecimento, como ser e do mundo participante, como pretendemos julgar conhecer particularidades dos outros?

⁠Três coisas após o estágio não me saem da mente, a primeira tem a ver com a filosofia de Sócrates que dizia dele mesmo “só sei que nada sei”, deixando claro que não precisamos pregar verdades. A Segunda é relacionada à polifonia, na qual é forjado o nosso eu. E a terceira estaria ligada ao pensar Freudiano ligado ao saber ouvir e observar, onde Freud apud Dra Waleska Fochesatto diz: (...)Quem tem olhos para ver e ouvidos para ouvir fica convencido de que os mortais não conseguem guardar nenhum segredo (IBIDEM,P.78-Caso Dora).
Precisamos sair da ditadura citada na música de Chico Buarque e Gilberto Gil, cálice(cale-se). Ouvir e, a partir dessa ação encontrar a forma adequada para a transmissão de conteúdo e a viabilização da educação, mas também, sair da pretensão de que libertamos, de que ensinamos.
Ninguém precisa de que digam o que fazer, precisamos de educadores que ajudem na leitura das realidades e depois disso, então, o educando estará apto a intervir ou não na situação que por ele foi analisada. Chega de estupros filosóficos, escravização em nome da liberdade.

⁠Um pouco de achismo , uma pitada de loucura acrescidas de uma gota de ânsia pelo saber, certamente são ingredientes para uma boa provocação.
Obs. Se acrescentar certo ou errado em demazia pode desandar a mistura e torná-la sem sabor.

Vivemos perdidos entre novas ideias e antigos argumentos. Enquanto isso perpetua-se a opressão e emergem novos opressores. A caça está tornando-se caçador porque não recicla sua fala e sua ação já não condiz com a realidade

Procura-se Janaína!
Jeito peculiar, tipo de quem quer amor, de quem quer amar;
Janaína, a muitos vai representar;
Janaína, pequena, aprendiz, mas que seu comportamento muito diz;
Seu olhar não diz nada, apenas absorve;
Não sabe, talvez nunca soube, mas tem muito pra dar
Está aqui pra aprender ou ensinar? Janaína é peculiar.
Com certeza, os mestres, os professores disso vão discordar.
Essa moça tem um déficit, esquizofrenia, sofrimento mental;
Demência, depressão, precisa ser tratada, precisa de hospitalização;
Mas seu jeito é de quem quer amor, atenção, sentir-se entre os seus;
Ricos ou plebeus, pra ela não tem veredito, interessa só a ádito.
O sensível, o que realmente a toca, pode está lá fora, dentro ou atrás da porta;
Pode está em você, mestre, doutor ou simples cuidador,
que com sua arrogância, com seu olhar perdido nas literaturas,
dizendo viver olhando para as “Janas”, como uma criatura,
Mas sem realmente as ver, com suas ideologias e medicamentos aumentam o seu sofrer.
Pra descobrir àquela, o destino se mobilizou,
pessoas com olhar diferente, a ela apresentou.
Se dependesse do sistema, ela iria pra o manicômio, lá pro hospital, não passaria de um monômio, e logo bateriam o martelo, que loucura é seu mau.
Aquela criatura é como você e eu,
talvez ela não lembre de tudo que aconteceu,
Mas certamente foi o excesso, ou a falta, que debilitou sua mente,
mas esta é uma agrura que acomete a muita gente.
O problema não está na pessoa dita “doente” , mas naquele que com ela vai lidar,
No que acredita, como formou-se seu olhar,
se vai ver uma pessoa precisando de ajuda, ou um doente para curar.
Assim, o eu dela podemos renovar, ou definitivamente sua morte em vida decretar.
CUIDADO! SOMOS TODOS SINGULARES, SENSÍVEIS, DEPENDENTES DA GENÉTICA OU DA POLIFONIA QUE NOS FORMA! SOMOS GENTE!
Jailton Silva

De cada batalha vitoriosa ou perdida apreende-se algo, no final da guerra é que se forma o doutor! RESILIENTE E FORTE!

Mas uma coisa não muda, meu interesse nunca é o seu.
A briga não é do rico contra o rico, mas plebeu contra plebeu.
O pobre prefere ser capacho do rico em vez de unir-se aos seus.

Estamos sempre ávidos por apontar erros, nunca para apontar como acertar!

Tudo é possível, o erro, o acerto, ganhar e perder. Mas pactuamos àquilo que nos interessa e o elevamos a aceitável. Somos todos hipócritas!

De nada adianta as muitas manifestações nas ruas da cidade, se elas não chegarem às periferias do interior de cada um!

Humanidade deve ser uma característica de humanos!

Vejo autores que acalentam manipulando, e leitores que querem explicar o mito da caverna sem nunca ter saído dela

O que há por trás dos discursos libertadores e dos desvendadores da verdade, que por melhor que seja, jamais deixará de ser também manipuladora e alienante?

No fundo de cada enunciado há uma verdade inquestionável, a do pronunciador.

A contemplação da tempestade pode aumentar o medo e o problema tem o tamanho que damos a ele!