Coleção pessoal de jacquelinequaresma
Eu posso ver
Tanta alma perdendo essência
Essências que ainda não foram percebidas
Vejo flores que não sentem o próprio perfume
Essas, margaridas, bromelias e orquídeas, que frivolemente insistem em ser rosas, pois nos foi dito ser esse o novo bonito,
O mundo cheio daqueles assim vestidos
passa a ter como estampa rostos que não os são
Estão, porém despidos
De si
EDUCAÇÃO
Vacinas nada mais são do que um ataque leve e "falso" ao corpo usando aquilo que se quer combater como forma de preparação ao organismo, atacando o corpo você o torna forte para um possível ataque verídico e eminente.
Hoje, o que se observa é a grande maioria das crianças despreparadas para as surras certeiras e inevitáveis que a vida dá. Certos pais da atualidade não as ensinam a lutar, eles estão o tempo todo lutando por elas, dando, se não tudo, quase tudo pronto em suas mãos, não as ensinam a enfrentar, enfrentam tudo por elas, minam, "passam a mão na cabeça" em desrespeitos escolares, elogiam os filhos "descriteriosamente" gerando um sentimento narcísico desmedido.
É a toa que discute-se tanto sobre a geração "eu"?!
Pais, "ataquem" ( FIGURATIVAMENTE) o ego de seus filhos para que eles entendam o respeito a hierarquias, entendam que por não serem superiores aos outros devem ter humildade, mas por estarem mais fortes e preparados poderão lidar melhor com frustrações da vida e ser mais verdadeiramente confiantes, entendendo, quando adultos, que o mundo não gira ao redor das vontades e caprichos deles.
Pais que corrigem verbalmente seus filhos sentem mais dor do que estes últimos, pois devem passar por cima da irresistível vontade de sempre agradar quem mais amam- os filhos. Superar esse desejo traiçoeiro e raciocinar no que é melhor para o seu filho, em vez de aceitar o que é menos doloroso é ato de amor.
Há uma relação que se observa :
Egos inflados demais pelo narcisismo - relacionamentos Instáveis e conflitantes - pessoas infelizes.
Há uma personalidade real e própria, e outra que se reproduz, superficialmente, de acordo com padrões de redes e telas, virtualmente.
É sempre bem fácil dizer ter empatia por pessoas que passam por situações que já passamos, quando se fala: 'sei bem como é, porque quando foi comigo.... '.
E mais fácil ainda é questionarmos a atitude de quem passa por situações que nunca passamos, pois pensa-se em como aquilo poderia ser feito de uma forma melhor do nosso ponto de vista.
Nós nem mesmo conhecemos nossa verdadeira atitude diante de algo que nunca passamos...
Aprendo que Empatia, mesmo, está em buscar compreender aquela pessoa diante de nós - tão singular, dentro de um corpo que é único, com sofrimentos seus, com vivências próprias - respeitando e considerando seus sentimentos.
Há amor quando esforça-se em humanizar, não idealizar.
É também necessário ser turista de si mesmo, - visitar o que já foi construído e destruído-; certas partes da nossa história se tornam como monumentos para contemplação própria, símbolos da nossa existência. O que você põe no seu museu de memórias?