Coleção pessoal de jacque_alves

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Teus
versos
em
vertical,
não
caem:
Crescem,
posto que
O
tempo
é
espiral

OS PÍNCAROS DO ABISMO




Ao sucumbir ao sono,
Perco-me na viagem
Á espiral de dimensões intoleradas, insones:


Lá,
Digladio-me com antigos demônios
Que, até então,
Pensava pairar sobre o céu
Do crepúsculo dos íntimos infortúnios hediondos.


No entanto,
Pungentemente,
Descubro que,
Em mim,
Eles jazem,
Latentes, silente
E continuamente diurnos:


Esperando pachorrentamente
O átimo conciso
Para que me induzam
A ir á sua arena do sodômico
Feitiço.



Porém,
Para meu próprio espanto,
Suplanto-os a todos os meus endógenos inimigos indômitos:







Contemplo-lhes impávida e destrutivamente
O fundo dos olhos que destilam
O veneno pérfido da naja
--- Mortífera! Mortífera! ---



E com o êxito,
Uma sucessão
De vagalhões de êxtase
Acomete-me e me transmuda
Em altaneiro arvoredo,
Tsunami de néons, orvalhos
E perpétuas neves do nirvana
Fazendo aflorar-me
Na soturna face
A quietude, a fleuma,
O saber caminhar e atravessar a difícil embocadura
Que não me deixa cair no abismo do ermo
E me leva direto ao lendário reino
Onde mora a benfazeja sabedoria de Buda.



Ah, não mais que subitamente,
Acordo deitado no chão da varanda
E debruço meu olhar sobre o sol
Além das nuvens guarnecendo o céu,
Além da cadente chuva:
Aí, deslindo o segredo
Para me manter imune
Ao inexorável poder
Da sua chama voraz
A arder frações opulentas da vida
Em molde de onipotentes rochedos
Á natureza da indissoluta sílica.









Posso drapejar sem comedimento,
Mas sinto ânsias de remorso
Por estar sobre o senhor dos píncaros
Da infinita felicidade insubmissa, arredia;
Enquanto a maciça maioria
Fica ao jugo do malsão sabor
Do interminável oceano de esquizofrenia,
Tornando pensantes vidas
Em miserandos chapados, cativos da larica
Da mortuária alegria.



Embora tente contumazmente
Alertá-los, fazê-los,
De todas as maneiras
filhas da poção da dinâmica
Da dialética lógica, sempre perfeita,
Enxergar a emancipadora centelha,
Eles, enleados nas malhas
Do engenhoso sortilégio maléfico,
Confinam a sua visão em lentes
Herméticas do desdém.


Afinal,
Sob o efeito desta tétrica epifania,
Decido voltar á arena
Do malévolo feitiço
A fim de me entregar,
Espontaneamente,
A meus dianhos,
Eternamente famintos:
Loucos para devorar-me
A suculenta ruína do idealismo.


JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

O Ciclo Natural faz o seu ponto seguinte ser melhor que o anterior. É a espiral evolutiva. Nossa efêmera vida também tem sua espiral evolutiva, buscando sempre o melhor... buscando a FELICIDADE. A Felicidade Humana, conquanto seja egocentricamente pessoal, é o propósito pelo qual vivemos... é a nossa missão.

PLURIVERSOS

nossos versos entrelaçados
dançam na espiral do tempo
bordados no véu do espaço
voam ao léo abraçados

não são uni nem diversos
mas multi-vari-pluriversos
aproximam-se e se afastam
se cruzam tocam-se enrroscam

jamais serão paralelos
assim, ao menos se encontram
e não será no infinito

carlos patrício - 03/01/2012

A vida é um ciclo? ...Talvez...
A vida é uma espiral? ...Talvez...
Mas a verdade é que tudo o que vai... um dia volta.

**ESPIRAL**

Tenho feito caminhos para dentro,
Um dentro que me faz cada vez mais aberto,
E, fechado, circunscrito no outro.

"For do normal
Feito um espiral
Desenhando o sol
Pitando um arco-irís em seu coração
Serei o teu amor
No meio da multidão
Jogando flores pelo chão
Indo em sua direção
Feito uma canção"

Converso
Te verso
Te traduzo
Em mil vocábulos
Por que o teu acaso
Mesclado ao meu caos
Virou neologisno
Novamente
E sempre
Eu te chamo
Te rascunho
Por quê teu nome
É o fonema que eu preciso
Guardar em cada canto meu
Que caso você não saiba
É teu

Tuas cores se aquarelam em meus olhos
Borram minha alma
Aposto que você pintou os céus
Recordo do teu sorriso bordado em teu rosto
Eu sonhei, com meu corpo bordado no teu
Se bordar...
Transborda em mim
Me questiono quanto de mim tem no teu sorriso
Queria encostar meus lábios nos teus e sentir o gosto bom que o teu tem
Pinte teus lábios de vermelho e vem desenhar teu amor em mim
Encerro aqui te fazendo um apelo
Vem ficar comigo
Mas vem depressa

Amadurecer talvez seja perceber que, afinal, não há um final, mas um espiral de recomeços que se encontram ou não...

A alma humana avança constantemente, mas em linha espiral.

espiral de sol -
luz nas frestas da
escada em caracol

Eu concordo, os insetos são isentos, de certos sentimentos.

ABSTRAÇÕES
Os meus olhos sustentam a lua
A rosa controla o beija flor
E os insetos fazem seu trabalho
As colunas que sustentam
a terra teu seus imãs
A terra fecunda germina a hortelã,
E a rebeldia dos anjos
Cria a harmonia entre o bem e o mal...
Daí surge a paixão
Que tinge de rubro mercúrio,
E o amor que tinge de opala a lua
A saudade que preenche os oceanos
e o que somos além de Abstrações???

Impiedoso veneno.
vermes, insetos....









De onde vem !
Tantos vermes, insetos...
que invadem nosso sentimento e...
transformam:
Alegria em tristeza
E tristeza em dor.
Que invadem nosso sentimento,
com seu impiedoso veneno .
De onde vem !
Tantos vermes, insetos...
com seu imenso ,impiedoso veneno.
Que as vezes , não encontramos sua cura .




Autor
Sergio Macedo

-"O corpo humano é um covil de larvas e insetos
Sua função metabólica é produzir dejetos
Que se espalham entre as fumaças e os ferros...
A fauce devora e principalmente vomita
Sangue, pus e parasitas
Deixando um rastro de dor...
O suco gástrico borbulha a todo instante
E tudo o que se ouve é repugnante
É um inferno de dante..."

-Mas, e o amor?
(E então a sala se ilumina)
-Está sendo sucumbido pela escuridão.
-E a gratidão?
-Não!
-É o medo? É o sofrimento? Ou será que é a paixão?
-Nada disso, é só uma sensação...
-De que?
-Da morte.
-De quem?
-Do ego.
-E isso te faz mal?
-Não é normal...

O Que é Melhor?

Incertos
Ou
Insetos?

Conheço insetos,tão nojentos ,mas tão nojentos.E olha que eles andam,falam,e pode até tomar banho,mas ainda assim ,são nojentos!!!!

Com o vento frio percebo:
Semanas e semanas
Sem ouvir insetos.

Insetos que cantam...
Parece que as sombras se amam
nos cantos escuros.