Coleção pessoal de IvenioHermes

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O pressuposto natural que age como regra para duas pessoas serem amigas é o conhecimento mútuo que somente surge do convívio, que não precisa ser diário, todavia precisa ter substância e conteúdo.

O sorriso nem sempre é consciente, nem tampouco uma opção, é algumas vezes, o simples reflexo de nossos sentimentos demonstrados contra a nossa vontade.

Nosso corpo é apenas a frasco de nossa natureza interior, expressada pelos olhos e contidas ou demonstradas em nossos sorrisos.

Os limites de nossa empatia precisam ser extrapolados suficientemente para despertar uma real consciência dos sentimentos dos outros.

O carinho, o amor vivedor, a amizade, são as evidências sensíveis e ubertosas daquilo que vem do interior dos corações e impregna as relações verdadeiras, numa afeição recíproca entre dois ou mais seres.

A amizade precisa ser legitimada pelas demonstrações, sejam elas de perto ou de longe, sejam em palavras ou em atos, sejam pelo sorrir e pelo chorar juntos…

São as formas humanas de sentir, que despertam nos amantes os sentimentos enamorados capazes de completá-los, de levá-los do solitário ao acompanhado e do solo ao mútuo.

As falhas nas relações não significam o fim delas, pois podem ser simplesmente resultados do método da tentativa e erro, cujo desejo não era de ferir nem de desrespeitar, era somente o veio falível do comportamento nas relações humanas.

As dores chegam inadvertidamente como uma paixão surpresa que logo se esvai na poeira do ostracismo ou, em outros casos, surgem sólidas como a dor de amar sem ser correspondido que se prolonga um pouco mais, porém se esgota como o vento frio que incomodou e passou.

A dor é uma passagem desagradável por experiências que nem sempre são necessárias para o crescimento de um indivíduo.

Buscamos suavizar nossas realidades ao cerrarmos nossos olhos angustiados na passageira troca entre o acordar e o dormir, entre a realidade e o sonho, numa permuta mútua entre nossa inconstância de querer e ao mesmo tempo não querer enfrentar aquilo que nos aflige.

A música de nossa existência é como um concerto musical que precisa da mão maior do Criador para realizar as composições finais, completar os arranjos inacabados, encerrar as melodias e finalizar com sublimação as letras que lembrarão nossa existência.

Não existem palavras para descrever os fins, os términos, as interrupções... Por mais que queiramos extrair de nós mesmos algo que exprima o ciclo no qual nós mesmos ciclamos nossa era e a era daqueles a quem admiramos, não temos o poder de encerrar a dor que o fim de um ciclo de vida nos causa.

As questões sociais estão cada vez mais aparentes e as pessoas pensam que o simples manifestar do “curtir” e “compartilhar” pelas redes sociais, durante seu dia entre o correndo e o vivendo, são suficientes para deixar de permanecer muito parados.

O orgulho que embota a razão enche a caneca do egoísmo com o viscoso sentimento da arrogância.

Não adianta pregar o amor se seu comportamento interior é de indiferença com a dor alheia.

Todo tipo de discriminação é uma forma de incitar a violência.

Meditar sobre nossas próprias ações é fundamental para reconhecermos nossas fraquezas e as transformarmos em força.

A amizade e o carinho entre pessoas sinceras são como retas paralelas destinadas a sempre se encontrarem no infinito da eternidade.

A essência do caráter só é perceptível para quem consegue enxergar além daquilo que é amplamente propagandeado e não se deixa enganar por falsas aparências.