Coleção pessoal de ItrasRamde
O coração aperta...
Os olhos transbordam...
Dói tudo...
Difícil respirar...
E as mãos que não te alcançam...
A DONA DA LONA- King - Claudia Murari
Então, faz de conta que tudo que é teu está em mim, no corpo e na alma, essência e material, ontem e hoje...Sempre!
Alma minha encontra o caminho e entra, fica!
Sem tempo e sem espaço, apenas embaraço fluídico eternamente!
A DONA DA LONA- um por um..- Claudia Murari
Infernal tentativa de preencher o teu vazio...
Esgotada, sempre!
Teu rosto, teus olhos, o tamanho do teu abraço!
Não adianta...
Foi...
Único.
A DONA DA LONA- O Lado Vazio da Cama- Claudia Murari
Meu grito, válvula de escape!
Meu silêncio arma perigosa!
Meu olhar, janelas indiscretas!
A DONA DA LONA- O Corpo- Claudia Murari
Animal!
Vez ou outra, deixo escapar o meu!
E então temo não possuir correntes suficientes para prendê-lo novamente!
E que bom seria se ele escapasse...
A DONA DA LONA- Instinto- Claudia Murari
Na hora certa!
E somente nesta hora, me deixa ser tua!
Não me peça para ser eterna!
Me peça para ser intensa!
É só isso que interessa!
A Dona da Lona- Claudia Murari
" Afrouxar os nós...
As vezes é só disso que eu preciso!
Deixe- me ficar transparente...
Janelas abertas...
Mais nada!"
A DONA DA LONA- daquelas...- Claudia Murari!
Sofrer, não há porque!
Continua mulher...Continua!
Afinal de contas, a vida é o teu espelho!
Seja a mais bela de hoje, levanta essa cabeça, toca um batom nos lábios e vai...
A DONA DA LONA- daquelas...- Claudia Murari!
...Ando revivendo metades.
Matando saudades.
Procurando as tuas medidas...
A DONA DA LONA- O Lado Vazio da Cama
Sempre Em Mim
Quando o Sol tocar teus lábios,
Sinta meu beijo.
Eu estarei nele.
Quando o vento lamber teu corpo,
Sinta meu abraço.
Eu estarei nele.
Quando teus olhos voltarem-se para as estrelas,
Sinta meu amor.
Ele estará nelas.
E quando não houver Sol, vento ou estrelas,
Ainda assim, eu estarei com você,
Pois você estará sempre em mim.
É Permitido...
Se o tempo me permitisse,
Teria você por mil anos
Mas te amaria por toda eternidade...
Se o vento me permitisse,
Seguraria forte teus cabelos
Mas te aprisionaria com toda liberdade...
Se o momento me permitisse,
Fixaria por um instante, o teu olhar
E lembraria sempre, de toda tua claridade...
Se o movimento me permitisse,
Acariciaria forte teu coração, tua alma,
Teu corpo, mas com toda suavidade...
Se um cumprimento me permitisse,
Beijaria, ao vê-la, suave e lentamente teu rosto
E, depois, tua boca com toda profundidade...
Se o consentimento me permitisse,
Te tomaria nos braços, rasgaria tua roupa,
E te amaria voraz, em toda totalidade...
Se o julgamento me permitisse,
Libertaria a todos e, principalmente, a ti
De qualquer e toda culpa de idade...
Mas este meu sentimento me permite
Esquecer todo o sentido
Do que é e não é permitido
E, como pode, meu Deus, ser proibido
Amar assim, tão forte,
Te amar assim, tão de verdade...
Estranho
É estranho como me atrai
Distrai, nos trai.
É estranho como me basta
Tua alma, tua calma.
É estranho como não te toco
Não me toco, me sufoco.
É estranho quanto fala,
Quando cala, como me abala.
É estranho como te quero,
Te espero, te paquero.
É estranho tua atitude,
Juventude e plenitude.
É estranho ...
Mas por que fugir,
Desviar ou partir?
Por que não se deixar amar?
Apenas fluir...
Uma vida,
Por um instante,
Ou até a partida...
Já escondi um amor com medo de perdê-lo, já perdi um amor por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade
Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas, nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me deem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma para sempre!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das ideias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? Eu adoro voar!