Coleção pessoal de israelwest
Panfletos que se perdem na virada do tempo
A mistura de seres sempre desesperados
Quando os vossos lamentos e cânticos se abafam
E todo mundo se encontra as escuras.
Gritais e não há entre vós um só que vos escute,
Bolívar não esta mais entre vós outros,
Ché foi morto por todos aqueles que se diziam
Protetores.
Conflitos e dores numa palavra tão simples
Que vos levara ao progresso,
Mesmo que este progresso esteja tão distante
E ninguém entre vós há que vos desperte.
Resumis um todo a uma escala mínima
E mesmo assim vossos sonhos são tão iguais
Aos que sempre vão pensando alto...
Eis a sina dos que bebem água turva pela manha,
O quanto basta para que vossa voz se confunda
Com a razão que tendes, mas que sempre vos tiram.
Caminhais por entre o fio da navalha
E de pés ensangüentada cambaleias
Temendo a direção do norte
Como também o caminho imaginário
Que se diz ser do sul.
Não digas a ninguém nosso segredo...
Deixa que o eterno culminar das palavras
Sobrepostas, encaminhem nossos corpos…
Por entre lugares estranhos,
Quando a noite vier sobre nossas vidas
E nada mais reste.
Não sei o que é verdade, mas tenho em mim uma certeza que quando analiso todas as coisas que me são visíveis, eu mesmo construo dentro de mim a própria verdade que me deixa satisfeito e passo para a meta seguinte.
Acreditem, ninguém pode compreender a mente de Deus, nem por em causa os seus mistérios, afinal todos somos parte do Seu mistério que esta confinada para um dia que só Ele pode dar a compreender se assim também o quiser.
Um mundo vazio provoca em mim, um receio que para nada serve e leva-me a duvidar sobre as coisas mínimas neste presente momento e que não existe sem um futuro que se avizinha.
Estou a olhar as coisas fúteis e a deixar me dominar por as coisas contrarias e que me provocam sofrimento, elas não me deixam ver claramente que eu sou.
ES o meu reflexo que se enquadra no reflexo do universo que tento descobrir, pois se vivo no meu tempo e mal o compreendo como posso eu então interrogar o que observo sem que eu mesmo me avalie.
temos um só desejo, o da mudança urgente face ao universo tão vasto que nossos olhos contemplam e mal compreendem. Uma mera estrela entre o céu noturno para alem do infinito a mistura de uma mente alargada e que analisa cada grão de areia que a luz que igualo a de uma estrela entre tantas estrelas nos obriga a esta reflação.
Não quero anular nada nem reprovar as coisas passadas, apenas quero me voltar para todo aquilo que transparece o que é construtivo e não me deixa confuso.
nada mais há que a própria essência de um universo em constante mudança, que nós próprios fazemos e mal compreendemos quando se inicia.
Eu quem Sou? Se não me anulo nem vivo entre as coisas que se pode compreender, o verbo que não se pode conjugar por si mesmo, mas antes se afirma no todo da sua verdadeira essência porque eterno e dura para sempre antes que todo existisse e o verbo tivesse vida própria.
ES a vontade antes própria existência da escrita. Um redemoinho de palavras em forma de um verbo que não se anula, mas antes é antes de o ser, porque em si e por si já existe antes de se prenunciar.
Eu quero acreditar neste dia como um dia eterno aos olhos dos que um dia esperar por ele e pouco ou nada compreenderam sobre este todo que se desbrava como um palco de ondas junto da praia em que os milhares de grãos de areia são a historia de Deus aos homens e que tudo em si já esta escrito e existe antes do que se escreve.
gerações e gerações que temeram errar em cada linha e parágrafo das linhas tortas da historia em si da humanidade.
Redigir e reescrever o que tão mal se compreende porque foi em si, mal escrito por todos aqueles que vierem antes de mim, tentar dizer o que mal sei e escrever o que esta escondido no Coração do universo.