Coleção pessoal de isanta2014

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Nada é absoluto. Tudo muda, tudo se move, tudo gira, tudo voa e desaparece.

Se você me quer em sua vida, coloque-me nela. Eu não deveria estar lutando por uma posição.

Dor, prazer e morte não são mais que um processo para a existência. A luta revolucionária neste processo é uma porta aberta à inteligência.

Eu sou esse ser humano desajeitado, sempre amando, amando e amando. E amando. E nunca partindo.

Eu pinto flores para que elas não morram.

Se existe vida após a morte, não me esperem, porque eu não vou.

Não creio que as margens de um rio sofram por deixá-lo correr.

E a sensação nunca mais me deixou, de que meu corpo carrega em si todas as chagas do mundo.

Não estou doente. Estou partida. Mas me sinto feliz por continuar viva enquanto puder pintar.

(E o que mais dói) é viver num corpo que é o sepulcro que nos aprisiona (segundo Platão), do mesmo modo como a concha aprisiona a ostra.

Se eu pudesse lhe dar alguma coisa na vida, eu lhe daria a capacidade de ver a si mesmo através dos meus olhos. Só então você perceberia como é especial para mim.

Pés, para que os quero, se tenho asas para voar?

Amuralhar o próprio sofrimento é arriscar que ele te devore desde o interior.

Ele leva uma vida plena, sem o vazio da minha. Não tenho nada porque não o tenho.

Pinto a mim mesma porque sou sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor.

Espero alegre a saída e espero nunca voltar.

Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, só pintei a minha própria realidade.

Bebia para afogar as mágoas, mas as malditas aprenderam a nadar.

Sinto-me mal, e ficarei pior, mas vou aprendendo a estar sozinha e isso já é uma vantagem e um pequeno triunfo.

Creio que o melhor é partir, ir-me e não fugir. Que tudo acabe num instante. Oxalá.