Coleção pessoal de IsabelMoraisRibeiro
Amor como é bom ler-te cegamente
Como se tratasse de um belo livro
Desfolhando-te lentamente como cetim.
Pare
Escute
Respire
Mesmo
Que o cansaço te vença
Não desistas de ti
Recomeça sempre
Com coragem!
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AMAR-TE
Vem devagar
Deixa-me saborear-te
Deixa-me sentir-te em mim
Deixa-me perder-me em ti
Deixa-me beijar-te
Neste meu insano amar
De incontroláveis desejos
Nesse nosso tão insano louco amar!
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HÁ DIAS
Há dias......há dias....
Que tudo parece impossível
Indefinido, longínquo
- E no fundo triste
A única salvação possível
- É sempre a mesma
Rasgar um belo sorriso
- Qualquer um
Deixar que ele nos leve
- Para o dia de amanhã
Que será certamente
- Muito melhor
Porque nós sabemos que há momentos
Na nossa vida que trocaríamos
Todas as palavras do mundo
- Por apenas
Um único abraço silencioso
" O vosso certamente "
Meu Deus
Cuida do meu coração
Ele não entende as mágoas
Que a vida me tem dado e me dá
Acalma a minha alma inquieta
E não me deixes parar de caminhar.
Que eu envelheça feliz
E quando na minha pele
Surgirem as rugas, os vincos
Que o meu coração não fique
Amargo, indiferente
A um simples gesto de ternura.
இڿڰۣ¸♥¸
De quem é esse olhar
- Que lá de tão longe me olha
Com os olhos que já foram os meus
Que me cega com o brilho dos teus.
É A SOLIDÃO
A solidão é ouvir o ranger dos dentes
No próprio sangue entre a carne crua
É ouvir o som quente a correr nas veias
A solidão é sentir o vento no rosto
O seu perfume no ar acariciar a pele
Como se o ópio penetra-se no corpo
A solidão é sentir a carne já devoluta
Num deserto sem pudor, rasgar a pele
Sem, sem nome, sem carne, sem sangue
É a solidão que toma emprestado o corpo.
FADOS E BECOS
O corpo adivinha as sensações já vividas
Experimenta as dores profundas e velozes
A carne tem um fraco pelas orgias da noite
Sou levada pela saudade cravada em mim
Sente-se dor nos ossos, tudo que não vivi
Vislumbrei-me em fado nos becos noturnos
De tramas, de mentiras, de olhares já tóxicos
Lua de desejos sob a penumbras madrugadas
Saudade da solidão, noturnas noites diluídas
Gelo esgotado nas gandaias dos sonhadores
Raiadas nos olhos, sono pelo avesso espelho
Luzes frias, som em fúria, de um sino tocado.
À vida é uma prisão perpétua
A mente é uma prisão sem grades
O corpo é uma prisão da alma
Nós somos a prisão de nós próprios
- Mas -
Só o pensamento voa livre
- Livremente " Com o amor"
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Não é preciso bater para ferir
- A palavra dói -
- O silêncio dói -
- O desprezo dói -
-A indiferença dói -
Faz bem amar alguém na vida
- Ame -
- Com esperança -
- Com gestos despidos -
De qualquer resquício de medo "AME"
Não confunda...
A minha inocência como ignorância
O meu silêncio como fraqueza
A minha calma como resignação.