Coleção pessoal de IsabelMoraisRibeiro
JÁ DORMEM
As palavras dormem
Quando as transporto para ti
São apenas algumas sensações
No fulgor das lembranças
Já impulsivas no tempo
Transcendentes num sentir
Intimas no brilho do olhar
Na vontade diária que reacende
Que dormem no fogo, no caos
De um abismo de contrários
Desencontros que me desorganiza
A mente entre as letras
No imaginário das palavras!
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HOJE NÃO DEPOIS
Foi nas minhas fraquezas que descobri
As minhas próprias forças que pensei
Não as ter, foi nos momentos de dor
Que aprendi a dar valor à vida mesmo
Com o coração sofrido gritando de dor
Que aprendi a amar com garra e coragem
Que aprendi a beleza pura do silêncio ★* ★
E nas horas de loucura aprendi a não ter
Vergonha de cantar, gritar, dançar e de sorrir
Aprendi que o tempo que temos é muito curto
E devemos fazer tudo aquilo que sentimos
No nosso coração e não deixar para depois
Como ouvir o som do mar e a ver força das ondas
O canto da chuva e dos pássaros, a beleza das flores.
★* ★★* ★★* ★★* ★
*. *...★
Escrevi numa folha tudo que sentia
-Mas nunca irás ler
Porque rasgarei a folha
-Lançando-a ao vento
O malandro do vento trouxe
- De volta a folha com toda a felicidade!
Não queiras pessoas à tua volta
Que fazem pouco de ti, que controlam
As tuas emoções os teus sentimentos
Que simplesmente te fazem mal....foge delas !
★ *. *...★ * ★..
EM TI
Preciso de ti
Hoje e sempre
No presente
Que se enraíze
Na terra fecundada
Das palavras que guardo
Num abraço primaveril
Preciso de ti ❤❤
Do tempo liberto
No olhar dos teus olhos
Pele macia de lobos
Vergada magia de gente
Desta esperança
Em gestos de alecrim
Alma em silêncio ❤❤
Como parte de mim, em ti.
Hoje olhei para o céu e agradeci
Há muito que aceitei o meu destino ❤
Obrigado vida por tudo o que me tens dado.
Há palavras que nos beijam
❤ como se tivessem alma.
❤❤
Há palavras que nos amam
❤ como se tivessem alma.
Sem vontade
De nada
Para nada
Magoada
Triste ༺༻❀༺
Olho o tempo
Indiferente
Da luta
Da história
Do sonho
Do amor
Pergunto
Que vida?
SEIXOS E PEDRAS
Sinto-me perdida nos meus lençóis de seda
Onde tudo é suave e envolvente em contrastes
Venho do ventre de minha mãe do barro escuro
Sem fazer mal a ninguém ou roubar coisa alguma
Apenas aprendi da vida o que ela não me ensinou
Aprendi a ver, a sentir, a cheirar, a tocar, a sentir
Através do desbotar das flores em cores lavadas
Pelas lágrimas da chuva, a sorrir e nas folhas a cair
Escondo o coração num abrigo da forte tempestade
Um corpo que deambulante ao acaso na sentida alegria
Que vive todos os dias num ser amado da felicidade
Por isso quando eu morrer já não me pesará a terra
De seixos, de pedras, de fragas, das flores que alguém
Terá deixado frescas ou secas, quem sabe, eu não sei
Eu sei que venho do barro escuro, da terra fértil talvez Assombrada, esquecida do ventre da minha querida mãe.
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Como eu gostaria que o mar
Me trouxesse o teu murmúrio
Perfumado de ti pelas ondas
Da espuma branca do teu beijo
E do teu longo quente abraço.
♥♥༻❀༺♥♥
Arranquei a luz da minha alma
Tranquei as estrelas
Perdi-me do sol....❤
Transformei o meu corpo em dia e noite
Só para ficar contigo.❤