Coleção pessoal de IsaacMoraesLawinsky
Toda realidade escatológica, aliás toda a divina e teológica passa pela linha da ciência, mas ainda assim, tudo o que diz dessa é aquém. O que pudermos contemplar da escatologia pode nos deixar mais fascinados.
O experienciar e contemplar podem nos causar exclamações como em Isabel e no Arcanjo Gabriel diante da Virgem Maria; em Isaías diante do 3 vezes Santo...
A teologia embora seja racional e mística, não pretende entender tudo de Deus, mas levar a compreender a Ele de um modo muito elevado de nossas capacidades para mais amar e servir ao Criador pelo Filho no Espírito Santo!
Nisto consiste a criteriosa obediência cristã aos bispos: quando contribuimos em tudo o que eles decretarem e solicitarem em coerência ao que prometeram em virtude dos sacramentos por eles recebidos. Se o que decretam e pedem não seguem este viés, e se concordamos, (nem eles e nem nós) estamos sendo cúmplices da dignidade cristã da obediência, e sim, da iniquidade.
Alguns humanos são como sacos furados que desperdiçam com o tempo e os movimentos que sofrem a riqueza que receberam: aqueles que receberam sacramentos (batismo, ordem, etc); teologia; cargos eclesiásticos (lideranças...) enfim, graças...disperdiçando-as quando interpelados por questionamentos calando-se na devida hora de sábias respostas e por tomarem posturas soberbas e incoerentes ao que prometeram em matéria de fé.
"Para ser um grande santo é preciso ser um grande cristão, e para ser isto é preciso ser grande homem". O fio condutor para estas grandezas em ordem pragmática é conduta moral ilibada.
Muitos cristãos têm a penitência de rezar, mas só se contentam em "voar" com a asa da oração. É preciso também estudar, pois somos ignorantes, e a ignorância é um estágio de cegueira que nos impede de enxergar a amplitude do que devemos conhecer para amar. Intelectualidade e espiritualidade fazem parte da alma: ambas têm o papel de penetrar na essência das coisas, e para este fim, fazem-se necessários o estudo e a oração. Queiramos estas duas asas! (Isaac, filósofo e teólogo)