Coleção pessoal de Isa_theodd
Senhor, dai-me força para mudar o que pode ser mudado...
Resignação para aceitar o que não pode ser mudado...
E sabedoria para distinguir uma coisa da outra.
Se as pessoas soubessem dar valor ao caráter tanto quanto elas dão importância à classe social, cor e beleza, talvez o mundo não estivesse à beira do abismo.
Quem sou eu além daquele que fui?
Perdido entre florestas e sombras de ilusão
Guiado por pequenos passos invisíveis de amor
Jogado aos chutes pelo ódio do opressor
Salvo pelas mãos delicadas de anjos
Reerguido, mais forte, redimido,
Anjos salvei
Por justiça lutei
E o amor novamente busquei
Quem sou além daquele que quero ser?
Puro, sábio e de espírito em paz
Justo, mesmo que por um instante,
Forte, mesmo sem músculos,
E corajoso o suficiente para dizer “tenho medo”
Mas quem sou eu além daquele que aqui está?
Sou vários, menos este.
O que aqui estava, jamais está
E jamais estará
Sou eu o que fui e cada vez mais o que quero ser
Mudo, caio, ergo, sumo, apareço, bato, apanho, odeio, amo…
Mas no momento seguinte será diferente
Posso estar no caminho da perfeição
Cheio de imperfeições
Sou o que você vê…
Ou o que quero mostrar.
Mas se olhar por mais de um segundo,
Verá vários “eus”,
Eu o que fui, eu o que sou e eu o que serei.
Não deixe que a ditadura da beleza lhe consoma. O que vai diferenciar você nessa sociedade superficial é seu Caráter.
Oh Capitão! Meu capitão! nossa viagem medonha terminou;
O navio tem resistido cada tortura, o prêmio que perseguimos foi ganho;
O porto está próximo, ouço os sinos, o povo todo exulta,
Enquanto seguem com o olhar o firme navio , o barco raivoso e audaz:
Mas ó coração! coração! coração!
Oh gotas sangrentas de vermelho,
No tombadilho onde jaz meu capitão,
Caído, frio, morto.
Oh Capitão! Meu capitão! levanta-te e ouça os sinos;
Levanta-te, para você a bandeira tremula -para você tocam os clarins;
Por você buquês e grinaldas listrados, para você nas margens há uma multidão;
Por você que eles chamam, a massa balançando, de faces ansiosas;
Aqui capitão! querido pai!
Este braço sob sua cabeça;
É um sonho que no tombadilho,
Você caiu frio e morto.
O meu capitão não responde, seus lábios estão pálidos e silenciosos;
Meu pai não sente meu braço, ele não tem pulsação ou vontade;
O navio está ancorado são e salvo, a sua viagem terminada e completa;
De uma horrível travessia o vitorioso barco vem com o almejado prêmio;
Exulta, ó praias, e anel, oh sinos!
Mas eu com passos desolados,
Ando pelo tombadilho onde jaz meu capitão,
Caído, frio, morto.
Aqueles que reprimem o desejo assim o fazem porque o seu desejo é fraco o suficiente para ser reprimido.
E a noite me chama
pra falar de ti
da imagem do espelho
abatida, cansada
com os olhos tristes
e a expressão amargurada.
Quem és tu que me espanta a alma?
Quem és tu que esfria e adormece meu coração?
Quem és tu que não vais embora?
(…) fico tão confusa pela quantidade de coisas que tenho de considerar que não sei se choro, ou se rio, depende do meu humor. Depois durmo com a sensação estranha de que quero ser diferente do que sou, ou de que sou diferente do que quero ser, ou talvez de me comportar diferente do que sou ou do que quero ser.
Eu gosto do impossível, tenho medo do provável, dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade, mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que às vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.
Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina. Eu amo de verdade aqueles para quem eu digo isso e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas para quem eu me explico...
As novas opiniões são sempre suspeitas e geralmente opostas, por nenhum outro motivo além do fato de ainda não serem comuns.