Coleção pessoal de Isablah

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Não tenho que explicar os "por quês" de ouvir música alta,de calçar bota surrada,de ler livro no frio,no calor tomar coquetel,na vida ser estranha,desengonçada.

Não quero montar nas pessoas,nem quero que montem nos meus sonhos,quero que cada um pegue seu pedaço de liberdade e parta,dê a si mesmo um novo começo e permita-se ser antes que isso tudo termine.

Que façam crescer os ventos de um liberdade ao qual sou devota,que coloco flores e admiro ,que ela te mostre a paisagem que vejo quando estou envolta no meu sono e busco fora deste corpo que me aprisiona todas as noites da minha vida.

Que ouças o harpejo que ouço quando estou em silêncio,dentro de mim, o que nela vê é somente correntes de uma vida segredada aos mais puros éctases,loucuras e prazeres.

Tu sabes que não é fácil estar dentro dele,nem tão pouco explicar os motivos que este corpo habita,livre dos paradigmas e das crenças que foram ensinadas,aprisionaram a modéstia e a ganancia do animal que urra faminto pela vingança dentro desta mortalha fúnebre.

Desintoxicar com realidade ainda é a ponta do escape dos seres,é nela que vemos nossa veemente face.

Ainda te digo:
Se tens medo,no âmago é porque ainda fere o consciente,poucas almas conseguem alçar voos desejados quando se desprendem.

A estrada é estratégia dos sonhadores, lá estão buscando uma espécie de enigma, de consciência (estado de consciência) e liberdade.

O poeta que desfaz correntes, semeia solidão e desejo aos incrédulos, é o desejado hóspede, que em sua loucura é sensato aos elevados, em espírito, em amor.