Coleção pessoal de InajaMartins
Lemos para nos comunicar; para resolver uma questão proposta por nós ou por alguém; para nos aperfeiçoar; para nos informar; para adquirir mais conhecimento; para saciar nossa sede do saber; para recreação, quem sabe: cada um sabe para que lê.
Lemos para nos tornar melhores, fluentes no falar, partícipes da sociedade em constante mutação. Lemos por dever, por obrigação, por prazer, por distração.
Lemos porque a necessidade por encontrar pessoas, conhecer lugares, desvendar caracteres, letreiros, números, conhecer a nós mesmos, faz com que paremos a olhar, a questionar, a buscar decifrar o desconhecido e, antes mesmo de lermos a palavra, já lemos o universo que nos permeia.
Temos urgência em nos tornar uma nação leitora, não somente ler pelo simples fato de ler, mas saber interpretar o que estamos lendo, nas diversas formas da escrita em nosso cotidiano, quer impressa ou eletrônica.
Ao lermos um livro, pensamos e criamos nossa própria realidade, uma vez que cada leitor se torna um co-autor, à medida que sua compreensão alcance seu olhar e o universo que o cerca.
Uma leitura bem feita enriquece tanto aquele que escreve, quanto ao que lê. Também de nada adianta um bom leitor, sem que haja um bom escritor, um bom diálogo, que leve o leitor aos ambientes criados pelo autor, aquele que está sendo lido.
Torna-se imprescindível criar o hábito da leitura, uma vez que esta, hoje, pode ser vista como artigo de primeira necessidade, todavia, é mister que cada indivíduo desperte dentro de si o interesse em autoinstruir-se, para descobrir a força da palavra.
Aquele que não lê e, mesmo que o faça, não consegue interpretar o que lê, encontra-se a margem da sociedade em constante mudança.
Definições, conceitos, significações, frases, textos, livros, são atributos os quais nos valemos, quando nos predispomos a fazer uma leitura mais acurada, de algo que queremos conhecer melhor, seja apenas por curiosidade, necessidade profissional, para cumprir uma exigência escolar, ou qualquer outra.
Quando pensamos que somos finitos, desesperamos, mas quando pensamos que somos eternos, descansamos.