Coleção pessoal de HUMBERTOCorsi

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⁠RÓTULOS & A CULTURA DO ÓDIO

Sua religião, cor da pele ou raça, gênero, opção partidária, time de futebol, profissão, posição social, origem etc. São relativamente rótulos que num mundo de hoje apenas estimulam a intolerância pelas diferenças e a cultura do ódio.

Lembremos que a figura negativa existe em quaisquer circunstâncias, e não exclusivamente a um rótulo específico. Então evitemos a cultura do ódio, pois atrás desses rótulos existem seres humanos, passíveis de compaixão, seja lá qual for sua opção.

Rótulos, ohh rótulos.

Obrigações impostas pelo sistema, onde a sociedade te julga pelo TER, em vez de realmente se preocupar com a essência do SER.

Devemos sim TER nossas crenças, aceitar-se e valorizar-se como tal, porém precisamos de um novo prisma na sociedade, optando pelo diálogo, o respeito coletivo e saber ouvir. Um SER mais amável, solícito e caridoso para com o próximo.

Devemos combater as injustiças através da metodologia da não-violência e construir um futuro de paz. Não deixe o futuro repetir o passado.

O convívio mútuo nos proporciona novos relacionamentos e conhecimentos aprendendo sempre e nos tornando mais sábios.

É preciso buscar o Despertar de uma nova realidade visando a evolução constante fugindo das matrizes impostas pela sociedade.

Devemos olhar o Ser Humano independente e respeita-los, simples assim.
Somente assim teremos a consciência de uma sociedade melhor livre de intolerâncias.

⁠UM ESTUDO ELEMENTAR SOBRE A SEGURANÇA PÚBLICA

Em um primeiro momento, podemos dizer que crime, em sentido estrito “é uma conduta (ação ou omissão) contrária ao Direito, a qual a Lei atribui uma pena”, no entender de Heleno Cláudio Fragoso. É claro que se trata de um conceito essencialmente jurídico.

Todavia, todas as mazelas que circundam nossa sociedade, hoje em dia, as quais mais nos preocupam é a criminalidade, contudo o excesso de violência e a falta de pudor.

Os crimes dificilmente acabariam por completo, pois é um fenômeno social e suas ações são cometidas de uma forma igual no decorrer dos tempos.

Como exemplo de que sempre existirão em nossa sociedade, temos as “Leis Térmicas de Quelet” que demonstram que no inverno se praticam mais crimes contra as Propriedades, já no verão são cometidos mais crimes contra as pessoas. Na primavera acontecem mais crimes contra os costumes.

Importante frisar que no entendimentos de Césare Lombroso já nascemos com influência criminosa cerca de 30%, chamado de Fatores Endógenos.

Porém os outros 70% são Fatores Exógenos, externos no decorrer da vivência do indivíduo. Logo entendemos que sua maior parte a conduta criminosa tem grande influência por meio de fatores externos.

Tornando inconcebível que em pleno século XXI temos que ter cada vez mais “Leis Penais Repressoras”, pois de qualquer forma os seres humano sempre têm problemas de comportamentos e vivem sempre num conflito insaciável. Dando a impressão de que nenhum momento evolui.

Ainda não aprendemos que vivemos em sociedade para que todos dependem de todos é só progredindo com auxílio de outrem, respeitando seus limites amparados pelo Direito.
Entretanto o que ocorre nos tempos de hoje, podemos assim dizer, que é uma Hemorragia Criminosa. E como fazer para estancar essa hemorragia?
Não devemos mudar as Leis, para que seja mais rigorosas com tais delitos. Temos sim, “a priore”, aproveitar as Leis existentes e fazê-las cumprir. Temos que mudar o processo em que ela é aplicada, diminuindo a morosidade da justiça e tratar todos de maneira igual, porém é importante frisar que o sentimento de justiça dentro do Princípio da Igualdade refere-se a Máxima de Jesus Cristo;

“...aquele a quem muito é dado, muito será requerido; e daquele a quem muito é confiado, mais ainda lhe será exigido.
Biblia Sagrada, Lucas Cap. 12 Ver. 48

Como em outros Estados pelo mundo, por exemplo, o crime chamado de “Colarinho Branco” ou até mesmo de “Corrupção” são rigorosamente punível, pois entendem que as pessoas mais bem instruídas tem de ser punidas em maior proporção, em tese, sabem muito bem o que está fazendo.

Não se pode olvidar que para a evolução da sociedade, a violência tem que ser diminuída gradativamente. Contudo para que haja tal redução é necessário colocar freios aos sistemas econômicos e sociais que estão em vigor desde sempre, em virtude do qual os povos pobres permanecem sempre pobres e os ricos cada vez se tornam mais ricos. Sobretudo a sensação de insegurança está estreitamente ligada aos problemas sociais e também culturais. É inadmissível que não conseguimos resolver tal dilema, haja visto que têm um custo de 6% do PIB, segundo estudos recentes. Logo vemos que quanto maior for a crise existente surti reflexos na insegurança e violência, transformando num abismo social.

Não devemos pensar em pena de morte, prisão perpétua, aumentar a pena máxima para 40 anos, redução da maioridade penal etc. E sim pensar em qualidade de vida, inibir a desigualdade social, dando boas condições de vida a todos, educação de boa qualidade para todos e cuidar do nosso meio ambiente.

Certamente, Educação e Cultura, são os próximos passos, desde que seja aplicada com qualidade. Isso não quer dizer que de um dia para outro a violência será diminuída se todos tiverem acesso aos estudos. Todavia quanto mais culto for a população, tornando-as cada vez mais inteligentes, se qualificam mais, e conseguem melhores condições de trabalho e emprego. Unindo as famílias, sem deixar se envolver pelos exageros de cobranças subjetivas, em um mundo Capitalista como o nosso.

Estando estruturados terão automaticamente condições melhores, em todos os aspectos.

Um pessoa culta tem a competência e discernimento para poder votar sempre nas pessoas que realmente estão interessadas num futuro mais justo para o país.

A educação e cultura em que referimos abrange tudo, desde o aprendizado nas escolas e Universidades até aquelas que são passadas por gerações, de pai para filho. Logo o problema não está só nos políticos e na polícia, mas sim em nós mesmo. Começando pelos conceitos de vidas que ensinamos aos nossos filhos, pelo jeito em que vivemos em sociedade e pelas nossas atitudes com as pessoas que nos rodeiam.

Percebemos também que falta nessa sociedade barbarizada pela violência são os princípios e valores fundamentais que são adquiridos pela família. Sendo o respeito mutuo, a tolerância com o próximo, cooperativismo etc. Freios morais que deveríamos ter como valores e conceitos inerentes a nós, desde sempre.

Notamos ainda que, se todos tivessem uma renda Razoável que garantissem a mínima subsistência, haveria menor desigualdade social e consequentemente a criminalidade diminuiria. Mas isso seria explanado em outro momento.

Enfim são elementos que contribuem para busca de um Bem Estar Social. Assim a tão ensejada “Segurança Pública” será um grande reflexo dessas virtudes.

⁠O FUTURO DO TRABALHO, EMPREGO E DA LEGISLAÇÃO SOCIAL

Para analisar o futuro é necessário compreender o passado. É preciso entender a história para não termos um ataque histérico com a realidade.
Podemos assim dizer que, etimologicamente, o trabalho vem do latim tripalium. Um instrumento de tortura com três paus que pesava sobre os animais ou escravos forçando-os trabalhar.
Em poucas palavras, a organização do trabalho se divide em três aspectos; o trabalho escravo que o trabalhador é considerado como um “objeto” passível de ser negociado, ou até mesmo morto. Surge, logo após, a servidão onde o prestador de serviço já era reconhecido como pessoa, desde que seja submisso ao seu senhor feudal. Logo advém a corporação de ofícios, compostas pelos mestres, detentor do conhecimento do ofício, pelos companheiros, auxiliares do mestre e pelos aprendizes que eram jovens com intuito de aprender o oficio. Assim são os primórdios do trabalho assalariado.
Os trabalhadores eram submetidos as mais bárbaras condições de trabalho. Um serviço desumano de se notar e vergonhoso de se examinar, eram considerados “instrumentos” de lucros, estimulado na proporção de seus esforços.
De um lado temos os empregadores que detém o capital e a oportunidade de ofício, de outro lado temos os empregados capazes de satisfazer as necessidades dos empregadores com o trabalho.
A forma de trabalho foi evoluindo de tal maneira que, havia muitas injustiças e abusos dos empregadores perante os empregados. Entretanto depois de séculos de lutas insaciáveis contra injustiças, hoje temos outra realidade, onde o Estado tomou para si a resolução desses conflitos tentando amenizar cada vez mais a violenta desproporção entre o capital e o trabalho. Pena que, alguns tenham atitudes que retroagem tal evolução do trabalho. Havendo hoje em dia é uma grande inversão de valores no que tange a força do capital perante o oprimido trabalho.
Para poucos empregadores, medíocres e burocratas, o que interessa é o lucro. Advindo de arrochos salariais, explorações de empregados, assediando-os de tal forma que usufrui todas as maneiras possíveis, esgotando-os propriamente ditos. Esquecem que a empresa é na realidade grande instituição social.
É claro que, de uma certa forma, tem que haver rigidez, ou seriedade necessária, pois senão os empregados deturpam essa liberdade de ser conduzidos e surgem consequentemente determinadas incertezas.
Se todos empresários “empregadores” pensassem no real propósito da importância social que detém, a relação de emprego estaria melhor. Antes de tudo, os empregadores têm que olhar nas almas de seus empregados e trata-lo como colaboradores, sua linha de frente da empresa. Em vez de considerar como apenas funcionários subordinados. Logo os lucros virão por consequência. E sua lucratividade terá de ser sustentável perante a decorrência da não exploração do “mais-valia” de seus empregados.
É adequado ver a realidade de cada empregado, preponderando às condições financeiras, culturais, religiosas (sem interferir nas suas opções), o envolvimento com a família e, muito mais.
Assim nossa legislação tem que acompanhar tal desenvolvimento, uma vez que leis sem bem estar significa problemas sociais. As Leis Trabalhistas, numa metáfora, trata-se de uma árvore gigantesca cheia de galhos e frutos caindo pelo chão sendo desperdiçados. Ao passo que a REAL REFORMA TRABALHISTA, é o corte desses galhos danificados com o tempo e o recolhimento desses frutos podres para não contaminar os sadios. Levando em consideração que deixe o tronco e os galhos mais resistente para que a árvore cresça forte e sadia, aonde consideramos o Emprego, os Direitos e Garantias Fundamentais conquistados através de muitas lutas.
É imprescindível fazer uma lapidação nas letras mortas da lei, deixando inerte a lei que tange os Direitos Sociais adquiridos sustentado o Emprego. Nem que para isso a Sociedade seja consultada.

⁠BRASIL ... Ainda há esperança !!!

Sim, o Brasil tem jeito, o problema é uma bárbara política voltada para corrupção levando a economia a recessão.
Consequentemente se existisse uma política econômica justa, prevalecendo os valores sociais, dificilmente estaríamos assistindo todos esses dias tragédias e questionamentos que assolam o país.
Não devemos passar vergonha perante o mundo e sim agir DEMOCRATICAMENTE. Ao votar, após todo esse alvoroço devemos pensar naqueles que tem como solução primordial dessa situação um investimento em massa na educação e cultura, tornando acessível a todos o conhecimento.
Lembrando que os valores passados de "Pai para Filho" também vale, pois devemos batalhar e conquistar através de suor e "não querer levar sempre vantagem".
Vemos que no Brasil temos uma agricultura fabulosa, um parque Industrial de 1º mundo, Sistemas econômicos / bancários de compensação melhores do mundo, porém NINGUÉM, NENHUM GOVERNANTE, adotou como prioridade de seu governo a EDUCAÇÃO & CULTURA, e não em quantidades como vemos atualmente e sim qualidade no ensino, desde o Ensino Infantil, Médio, até Superior, além de Cursos de Extensão.
Logo seríamos um país culto, mais justo, consequentemente uma Política Melhor, no sentido mais nobre da palavra (Politica - Arte de Governar), teríamos empregos melhores, mais qualificado e bem remunerados, e sem contar na segurança que estaríamos bem melhor. Inibindo o Abismo Social gigante do país.
Portanto independente da POLITICA PARTIDÁRIA, um futuro melhor está em nossas mãos, onde cada um tem que fazer a sua parte. Para nós meros cidadãos, o nosso poder de transformação está no direito ao voto, responsabilidade essa de eleger pessoas íntegras interessadas no futuro melhor para o Brasil.
E se tiver de protestar que seja Pacífico, com Foco, Justa e Legítima, de forma que seja respeitado seus direitos e também do próximo cidadãos afetados diretamente.

⁠O INÍCIO DE TUDO

O homem foi feito para viver em sociedade, buscando assim a sociedade por instinto e devem todos concorrer para o progresso, ajudando mutuamente. Deve sim progredir, mas sozinho não o pode fazer porque não possui todas as faculdades; precisa do contato dos outros homens.
Não é de hoje que o homem vem quebrando a cabeça, tentando descobrir uma forma ideal de conviver em grupo.
Como uma forma reguladora da prematura sociedade, temos a Lei Natural, que é a Lei de Deus, buscando a felicidade do homem, indicando-lhe o que deve fazer ou não fazer, sob a sanção do arrependimento ou da culpa, proveniente de seu próprio consciente.
Bom é dizer que todos os homens são submetidos às mesmas leis naturais: todos nascem com as mesmas fragilidades, estão sujeito as mesmas dores, alegrias e tristezas.
Desde que haja dois homens juntos, há o direito de respeitar um do outro. A minha liberdade, ou o meu Direito se finda quando começa a do outro.
Não se pode perder de vista que somos dotado do Livre Arbítrio. Assim se tem a liberdade de pensar, tem a de agir. Sem o livre arbítrio o homem seria uma máquina. É de verificar-se que tudo o que acontece com nós mesmos, nós somos os responsáveis.
As idéias justas ou falsas que fazemos das coisas, nos levam a vencer ou fracassar, segundo o nosso merecimento, caráter e a nossa posição social. Achamos mais simples e menos humilhantes para o nosso amor próprio atribuir os nossos fracassos à sorte ou ao destino, do que a nós mesmo.
Vivemos assim em sociedade, e possuímos necessidades, coletivas e individuais. As individuais nós mesmos as sanamos. Agora a coletiva, necessidades públicas, foi criado o Estado, com intuito de manter o bem estar comum.
Entretanto, para organizar a sociedade, o Estado necessita do Direito, Isto é, necessita estabelecer um conjunto de normas obrigatórias que disciplinem o convívio social humano. Há registros antigos que remontam vários milhares de anos, por exemplo, de esforços para se estabelecerem regras mínimas de convivência pacífica entre membros de diversas sociedades. Esse conjunto de regras – na realidade um aglomerado de normas rudimentares de conduta e padrões de comportamento – acabou resultando no que, hoje, conhecemos como o Direito.
Assim a noção de Estado de Direito corresponde ao estágio civilizatório das democracias em que o poder das leis está acima das leis do poder.
Vemos que a importância do conhecimento do Direito para a sociedade é incontestável. Afinal para lutar pelos seus direitos é fundamental que se tenha um senso crítico, e, só temos o senso crítico se adquirirmos o conhecimento.