Coleção pessoal de HiastLiz

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Fênix

Triste, porque sim.
Sou tristeza...
Triste porque na tristeza
Há um mar, tantas belezas.

Não é ela passageira
Sou eu, escravo da tristeza
Sem choro e sem dor
Não sou deleito nem vida

Preciso eu ser o entalo,
Que na garganta, me embalo
Nesses dias em que o céu prateado
Reflete dentro do cinza um amargo.

No peito um sufoco inexato,
Onde em instantes; não sou.
Por momento, eu ser; acabou.

Por triste ser feliz
Dos abalos que me causo
Engasgo, pós... Renasço.

À sobrevivência; uma vista interior me dou e nas lacunas dessa estrada encontro a razão, aquela que é vaga, espaçosa... Bebe por entre os segundos expirando duvidas deliciosas.

As pessoas sentem tanta necessidade de compartilhar que esquecem de sentir.

A síndrome sistemática da evolução individual doma o lado humano de cada ser e transgride a virtude de viver. Como matéria são avaliados. Como cães, adestrados! E como escravos, nunca deixam de servir. Não há lei, não há cultura, não há vez. Nada que fará o ser humano sem vontade própia, pensar.
"Um dia criança; fui filho.
Hoje adulto; será que sou pai?"

((INCOMPLETO))

Precisamos nos libertar desse sistema
Ele é grosseiro e rude
Não tem amor no coração
Ele carrega um mundo
Mundo de solidão

Precisamos nos conhecer
Precisamos nos degustar
Toda essa imensidão é nossa
E a natureza pura
Mas o sistema não se importa
Não tem consciência nem compaixão
Ele é frio, tecnológico e artificial
Nos leva além da compreensão do mal

Precisamos nos libertar desse sistema
Nós somos alma e coração
Na imaturidade do ser primitivo
Nos confundem com telas
E as telas artificiam a sensação
Mas não somos compostos por elas
Somos feitos de emoção

A divindade do espírito ferida
Com rotina e exatidão
De coisas compostas por mentiras
Farsas e falsa condição
Coisas que sustentam luxo
Vaidade e desumanidade

A mata que foi derrubada
A espécie que está extinta
Seu corpo industrializado
Sua mente que imita
Um sistema decepador
Produtor de vidas finitas.

Ao verde da Serra dos Cavalos, verde de um lugar abençoado.

Que essa energia possa me invadir desde o amanhecer até a noite cair, a natureza tem efeito luz e isso não é em vão, existem forças guiando toda essa existência, então que ela seja superiormente digna. Que a vida, seja nos minúsculos detalhes vivida.

Corram para as suas janelas, há um presente cheio de luz estampado nos céus que cobrem elas.

Céus que nos cobrem
Luz que nos ilumina
Universo que nos abraça
A Mãe terra agradeço tantas graças
Numa existência ilusória
A respiração é uma certeza
Viva a essa saúde
Viva a essa sutileza
Viva a essa Lua que, desde moleque conforta minhas tristezas.

Na majestade dum olhar sereno descobri-se toda inquietes do desejo. Escorre, queima, arde... E na pele, tão perdidamente se encontra. Tão amargamente se adoça, tão satisfatoriamente quer mais. O pecado que ganha outro nome, outra vida... Noutra hora, hoje eu sou desejo; sou o aqui e o agora.

"Num espaço, em um tempo o que me resta é a solidão, tão bela quanto o nada, tão calma quanto o grito, de tudo o silêncio me faz falta, de hoje, a lucidez é em vão...
Mil ideias me vêm, duas mil se vão. Que pratica eu tenho se de tudo abro mão?"

O humano paradoxal.

Melhor talvez seria se Eva nunca tivesse provado da fruta, a cegueira seria comum e ninguém que abriu de verdade o olho, se lamentaria por tudo pois tudo e nada seriam qualquer coisa, tudo e nada, algo estranho e incontestável. Talvez a ignorância que em certos casos eu vejo, seria de um todo, e Deus o todo poderoso, só Ele... Só para ele talvez não seria assombroso entender o sentido da vida, Ele onipotente, onipresente, onisciente... Só Ele, o todo poderoso. O sentido do ar, do morrer e do respirar. E hoje depois do pecado(oh fruta!), eu pago... Na pele e nas veias eu sinto que posso conhecer, mas nada posso ter.
Tudo que entendo? Pra que? não posso chegar na Lua, o lugar que desde que descobri, cobiço explorar... Um dia talvez as tecnologias irão me levar, mas agora que descobri que tenho poucos dias na vida e no respirar, é tolo da minha parte, nessa pequena vida, esperar.

Quem pensa que descobriu o mundo vai conseguir perceber que conquistou mas não pode ter... Foi tudo, tudo meu caro amigo, apenas para 'se ver'.

Quem pensa que muito sabe, não entendeu que mesmo que muito saiba, não saberá os segredos que a morte talvez (ou não) revelara.

Em tão curto espaço pra pautar os dias, me sinto na obrigação de partilhar que você meu caro amigo, não veio pra ficar, que desta terra tu pouco sabes, e o que sabes jamais vai poder explorar... Provamos do gosto um pouco e depois da cova, nada contigo vai levar.
Mas para você que sabe de algo, me diga!
Por um acaso tu garantes que não vai mudar?

Tudo um dia acaba, muda ou passa... Mas para completar, nada do que é teu, será.
Vida boa ou ruim, com açúcar ou salgada, da vida igual ou da diversificada, a única certeza é que tudo findará.
A maçã foi mordida e agora vou ter que suportar, tantas dúvidas e impotência que a consciência veio me dar.
Viva a fruta dona Eva, viva a erva e ao luar, se de tudo eu só provo, do gosto vou me aproveitar, pois eu sei meu amigo que depois da cova nada comigo vou levar.

Dou graças por estar aqui, dou graças por sentir, mas de graça me faz graça tantas dúvidas que uma vontade me dá...
Associando a consciência eu posso concluir que mais do que os dez por cento seu Raul, um dia o anjo maligno ousou usar...

Sabe o que é doce nessa vida?
É poder contar na sua existência, pessoas, pessoas muitas vezes salgadas, mas são tão frágeis e tão sentimentais ''no oculto'', que por fim se tornam pilares de açúcar.
É poder conhecer seres humanos, aqueles que poderiam ser só mais um em sua vida, mas se tornam essência, fragrância, daquelas que você não cansa de usar, usar de uma lembrança ou de um sorriso...
É doce conhecer você, sim, escrevi lembrando momentos... A razão por a qual existimos eu aplico inteiramente, na razão pela qual tu existe.
Sou ser, de seres. Sou ser, de mim. Sou ser de todos, e por todos os que por aqui passaram, eu sou ser assim.
Obrigada por existir.

A liberdade mesmo, se instala nas coisas mais alcançáveis da vida, talvez por isso quase ninguém é livre.

O humano paradoxal.

Dom na verdade, é aquilo que você faz por gostar... Tudo o que você gosta de fazer, faras bem feito. Dedique-se aquilo que você é, e assim, terás o dom de ser bem sucedido.

Talvez o primeiro passo, seja o primeiro passo.
Preciso de mim, preciso de paz, preciso de coragem e acreditar que sou capaz.

Pra que fingir que caminho, quando na verdade a minha existência clama em desespero... Clama por um primeiro passo, clama por desapego.
Quantos passos tenho dado e quais deles foram o primeiro?

Aos abutres que conectados ficarão... Desejo-lhes uma dose de amor próprio para suprir essa solidão, encoberta e aliviada por esta conexão.

Alguns dias a gente rir de mais, outros conversamos muito
Ou, namoramos como se fosse o primeiro dia
(O primeiro toque, o primeiro olhar, o primeiro beijo)

Tem horas que a gente cala, só as nossas almas se falam,
e no silêncio de um abraço se aloja toda a ternura do nosso amor.
Certas vezes somos crianças, saltamos, sorrimos e brincamos...
Outras somos adultas, com conversas sérias e planos.

Mais que minha amiga, és a minha namorada.
Mais que uma namorada, és minha mulher...
A verdade meu amor, é que você me soma.

Me faz ser mais, mais adulta ou mais criança.
Me faz ser vida, mais feliz e mais vivida.
Me faz ser alma, me olha, me acalma.
Me faz ser carne, me ascende, me apaga.
Me faz ser gestos, gestos bobos que de mim, muito falam.
Me faz ser mais, mais um pouco capaz.

O teu amor me trás, mais um tanto de paz...

Até pouco tempo atrás, pregava suavemente e verdadeiramente que "temos todo tempo do mundo''
hoje nem sei mais, são tantas metas, objetivos, sonhos e deveres que eu não estou me achando em meio a esse tempo em que vivo.
É como se a rotina, estivesse acumulando uma enorme bagunça, eu sei que preciso mudar algo, talvez a frase anterior para "tenho em mim, todos os sonhos do mundo"
Ou talvez a rotina...
Quem sabe um dia irei compreender a ação do tempo, desse tempo, pouco quando necessário, longo quando não preciso. Ou quem sabe, irei me entender, para então saber distribuir cada segundo desta vida.
Por fim digo-te, oh tempo!
Há tempos para tantos sonhos?...

Na verdade eu não sei se foi saudade...
Talvez sim, talvez não.
Eu só sei que senti...
senti tudo, cada dia, em cada instante
lembro do lugar, do momento... do dia, do tempo.
Eu fui feliz contigo, não que hoje eu não seja(sem).
Mas aquela felicidade foi única.
Fico feliz ao te ver hoje, feliz.
O efeito que o tempo supostamente trás, eu não sei, mas eu sei que recordo cada frase dita, e posso te afirmar hoje, foram sim verdadeiras, veio do coração, com a verdade da alma.

-Não, isso não é um pedido ou um apelo.
Talvez uma forma de agradecer por tudo, por cada dia e cada sorriso.
Ou até mesmo, um desabafo...(isso é no que dá ir futucar o passado)
Não sei se você vai ler isso, ou ver, ou até mesmo sentir o que eu senti ao rever cada foto... Quem sabe, também encher de lágrimas os olhos ao reler a frase escrita num banco, num parque...
Mas, aqui sorrindo estou ainda feliz com o teu riso.( ele não deixou de ser o meu preferido )
Sim... O tempo passou, as coisas mudaram, eu... você.
Mas sabe aquele velho Te amo?
Pronto, mesmo com tudo isso, eu hoje ainda te digo, de corpo alma e coração:
Eu Te amo.

Eu venho aqui prosear;

Paro pra pensar numa menina
Sabe aquela que te fascina?
Um jeito de viver que encanta
Um canto que conquista, alí a paz se faz
Alí a paz me trás , um pouca a mais de vida
Sorriso fundo, profundo.
Olhar que brilha.
Tem por entre os seus atos, maravilhas.
É uma menina mulher, grande nas atitudes
Criança quando quer
Sabe ser mãe, sabe ser filha...
Sabe ser amiga!
Sabe um pouco do lado doce da vida
Sabe sorrir de verdade
Sabe a verdade do sorrir
Chora, pois tem sentimentos.
Senti, pois também tem lamentos
Tudo para aprofundar o mundo
Tudo para aprofundar os dias
Tudo o que ela faz é mais que pequenas ousadias
Ousa encarar a dor
Ousa encarar o riso
Ousa encarar a vida
Com ou sem abrigo
Sustenta uma pintada de amor
Provém tudo profundo, do ser interior
Vez outrora é devassa
E aí está a graça;
Alegra, encanta e disfarça.
Sou fã com amor de ti, Jéssica, minha cara...

E que os bons sentimentos tomem conta do dia-a-dia.
E que a paz seja sempre encontrada em tais palavras ditas no escuro ou ao raiar o dia
E que a melancolia seja apenas isso, um mar triste cheio de sorrisos...