Coleção pessoal de herbie13

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Não deixe de perdoar os seus inimigos - nada os irrita tanto.

Escolho os meus amigos pela sua boa apresentação, os meus conhecidos pelo seu bom caráter e os meus inimigos pela sua boa inteligência. Um homem não pode ser muito exigente na escolha dos seus inimigos.

Existem vários tipos de amigos, tem aquele que cuida da gente disposto a nos ouvir 24 horas por dia, tem aquele que nos faz rir, tem aquele que a gente finge esquecer que algum dia já mexeu conosco, mas na realidade, cada gesto dele nos faz suspirar, tem aquele que amamos mais temos consciência que nunca o teremos, tem aquele que aparece do nada e nos faz feliz pelo simples fato de existirem...

Só existe uma coisa melhor do que fazer novos amigos: conservar os velhos.

Aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...

A melhor maneira de começar uma amizade é com uma boa gargalhada. De terminar com ela, também.

Devem-se escolher os amigos pela beleza, os conhecidos pelo caráter e os inimigos pela inteligência.

Pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e muita sinceridade é absolutamente fatal.

A cada bela impressão que causamos, conquistamos um inimigo. Para ser popular é indispensável ser medíocre.

Não viva para que a sua presença seja notada, mas para que a sua falta seja sentida.

Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.

A DOR QUE DÓI MAIS

Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.

Difícil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que se mais ama.
Eu desisti. Mas não pense que foi por não ter coragem de lutar, e sim por não ter mais condições de sofrer.

Porque há o direito ao grito.
Então eu grito.

Passei a vida tentando corrigir os erros que cometi na minha ânsia de acertar.

E o que o ser humano mais aspira é tornar-se ser humano.

Liberdade é pouco. O que desejo ainda não tem nome.

Ah, e dizer que isto vai acabar, que por si mesmo não pode durar. Não, ela não está se referindo ao fogo, refere-se ao que sente. O que sente nunca dura, o que sente sempre acaba, e pode nunca mais voltar. Encarniça-se então sobre o momento, come-lhe o fogo, e o fogo doce arde, arde, flameja. Então, ela que sabe que tudo vai acabar, pega a mão livre do homem, e ao prendê-la nas suas, ela doce arde, arde, flameja.

Enquanto eu tiver perguntas e não houver resposta continuarei a escrever.

Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil.