Coleção pessoal de HenriqueRSilva

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Encarar a vida com naturalidade?

A vida dos tempos é a vida das fases.

A vida das vidas é a vida da nossa vida.

É a vida que nos aproxima.

O que quero da minha vida?

O que tu queres da tua vida?

O que queremos da vida que nunca nos separou?

Você saberá encontrar a solução para os seus problemas. Tenho certeza disso. A vida é um beco com saída, é assim que ela se apresenta para todos nós. O tempo te mostrará isto e ele cura também. Pelo menos minimiza as cicatizes que trazemos. Pense que em tudo na vida tem o lado bom e o lado ruim. O lado ruim também é positivo, porque nos ensina, amadurece, nos dá reflexão. Se a relação não foi boa, ou não está boa, ou pereceu, os filhos que dela vieram refletem esse lado bom. Filho que amamos e sem a relação que hoje lamentamos não estariam aí nas nossas vidas. Estou torcendo por você.

Muita relevância para ti há de ter o momento da tua vida;

O hoje, o amanhã e o depois;

Se há amarguras do passado, jogue-as fora;

Há bons lugares para isso;

Viva a vida;

Não abras mão de ser feliz.

E é assim mesmo. Em matéria de amor, quem dá as cartas de teu sentimento é o teu coração.

Nós, seres físicos, somos reféns dele quando o tema é o amor.

Ninguém ama uma pessoa porque quer, mas porque o coração assim determina.

O amor nasce sem dia, sem horário, sem local, sem que tu tivesses a oportunidade de escolher antecipadamente a pessoa amada, ou seja, se quero desta ou daquela forma;

O amor nasce e, sem que tu percebas, ele já tomou conta de ti.

Do teu corpo, das tuas ações.

E quando tu amas intensamente nada é obstáculo para o teu corpo, porque o comando vem dele e só dele: do coração.

Quem te dirá quanto a isto será o teu coração e tu serás refém da escolha dele, repito.

O coração de cada um, onde só ele tem o condão de definir;

E não te dará a menor satisfação das razões pelas quais levará o teu corpo a este elevado estado de espírito.

O quão linda tu és que os olhos não param de te avistar e sacolejar em tua direção;

Linda na imponente estatura do corpo que preenche os olhos de quem te vê;

Linda na voz mansa e adocicada que extravasam em palavras que retratam admirável expressão de te ouvir;

Linda no brilho dos olhos que te é peculiar e que vazam no inconteste rumo da vida;

Linda na alma que emerge do teu corpo para fora em tuas ações e, em quaisquer situações;

E o coração? Eternamente lindo que nada precisa ser dito dele ou, a respeito dele. Ele fala por ti;

Tu trazes paz e prazer aos olhos que sem pestanejar revelam a enorme vontade de te ver;

E, porque não dizer que tu és linda em tudo e que tudo em ti se exterioriza em brilho único;

Remontam-se os anos;

Agitam-se os tempos que passam numa velocidade sem parar;

É o ciclo madural da vida que trazem as inexoráveis marcas ao corpo;

Que venham essas marcas;

Mas, é assim que te vi;

É assim que te vejo e;

É assim que eternamente quero te ver: linda, perenemente linda e, sobretudo, feliz, muito feliz.

Vi-te, embora tu não percebesses a minha presença;

Viajei no tempo, revigorei a minha alma;

Senti a tua pele delicada e, como delicada, só para mim;

O calor da tua mão entrelaçada a minha;

A tua presença física marcante ao meu lado;

Como se fosse um só corpo a nos conduzir;

Numa só direção e ficta, embora assim transpareça;

Viajei no tempo, retroagi a outrora;

Mas estávamos ali, um ao lado do outro;

Tu não vás me entender nesse momento;

Mas um dia te farei ao menos compreender, o que aqui escrevi.

Vi-te, embora tu não percebesses e, te senti muito perto de mim.

Eu não quero ter o comando das palavras;

Dos dogmas, dos valores alheios que não os convivi;

Quero seguir por minha convicção;

Dá para perceber o que digo?

Quero o sentido da minha direção;

Quero me colocar perto e, não distante de mim mesmo.

Disso, não devo me afastar.

Estou próximo, mas muito próximo de mim.