Coleção pessoal de HelomHeSo

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Eu não sei porque, mas sinto vontade de me despedir,
é como se meu sorriso se alinhasse ao horizonte,
acalmando-se como um rio que toca a areia praia,
abrir mão de todas as coisas e crenças e ir embora,
sabendo que esse corpo não transcende o tempo,
então imediatamente sintam-se perdoados por mim,
há algo que se mantem acima de toda vontade,
sabendo disso me despeço com meu conhecido sorriso,
todas essas coisas tem sido como ancora na minha vida,
e vocês, meus amores, sabem que preciso partir,
sabemos que nunca é fácil se libertar,
mas depois de tanto tempo na contra-mão,
acordei essa manhã com a força de um leão,
peço desculpas a quem se machucou me acompanhando,
nesta vida nasci pra ser eu mesmo, e assim morrerei,
espero que antes que eu me vá, troquemos perdões,
só Deus sabe o quanto preciso emergir desse mar azul,
e desejo de todo coração: se eu for embora hoje,
esqueçam as manhãs em que "nasci" amargo,
esqueçam minhas criticas racionais e vontade de mudar o mundo,
não desejo que sinto falta da minha generosidade,
apenas lembrem de mim enquanto tomam café,
apenas isso, apenas adeus!

Você que lê isso, diga-me como devo
engolir o animal raivoso que mora no
meu estomago, ele teima em querer
sair enquanto não estas olhando, diga
tambem porque penso tanto em ti, esta
labuta nunca foi reciproca, e nunca ha
de ser! pobre ´r o homem que corre tao
veemente atras do amor, esse nunca
alcançará, e sua vontade se tornará
escassa, dando lugar a um conhecimento
de tudo, um olhar critico e cético que
desconfia do "amar alguem", entao me
diga por ultimo, com quantos dedos um
pianista toca um coração, e com quantos
corações a vida se orquestra? eu ja nao
sei, nunca vi pra que lado o rio correu,
e agora que este secou, não sei pra que
lado se esconde o mar, onde te perdeste
como uma naufraga, assim só me resta
aceitar, te perdeste de mim para todo o
sempre, e nem sequer foi bom enquanto
durou, sem ressentimentos por favor, não
te namoro mais!

Eu tenho sonhado com lugares lindos,
com morros semi-verticais cobertos de gramas,
onde brotavam casas simples de gente feliz,
numa cidade cortada por trilhos de metrô,
sem ônibus e sem carros, com um lindo céu azul,
cidade beijada por um mar brando,
abençoada com uma praia branca,
onde as cores dançavam do azul ao verde e amarelo-sol,
e no céu flutuavam lindas nuvens de formas cálidas,
que nos admiravam por cuidarmos bem do que é nosso,
lembro-me bem dos raios de sol dentro do vagão,
havia alguém comigo, não por amor, por saudade,
daquelas que a fez chorar ao me ter num abraço,
era tudo magico, era tudo um sonho a muito desejado,
eram cores e sensações jamais tidas por mim,
e nenhuma delas era o tão falado amor,
nada do que move um homem a sonhar com uma mulher,
como se roubassem a parte humana que mais tende ao caos,
porém, não nego, nada nesta cidade, por mais tentador
que venha a ser, foi capaz de comprar minha alma
e me fazer viver sem meu coração,
porque eu sou caos, bagunça, feiura, sujeira e o pior,
eu sou o amor de amar alguém,
então sorri e acordei!

Então enfim tens algo nas mãos,
um lindo passarinho de asa machucada,
dele cuidarás, com o único intuito de vê-lo feliz outra vez,
mas sabes que cado ato amoroso cria por si só um laço,
então veja, meu bem, há um lindo laço entre nos,
como o carinho que vai refazendo as tuas asas,
e se um dia o vento da liberdade te soprar pra longe,
não lembres de mim como um porto, ou pés no chão,
porque assim farás do meu afeto
longas correntes em pesados grilhões,
olhes pra mim como as mãos que te trazem de volta à vida ,
e só assim não serei tua gaiola e tu minha andorinha de asa quebrada,
ao contrario, serei parte das tuas novas asas,
e tu serás meu novo amor!

Eu vou destacando da agenda as folhas que tinham os nomes deles, preces amargas preenchem meus pensamentos inconstantes,aquele velho amor e aquelas boas amizades vão sendo soterrados por toneladas de emoções ruins e incertezas, as vezes paramos de sonhar de sonhar antes de morte e a vida torna-se este quarto vazio em que tudo é eco, ate os gemidos paranoicos de uma mente insegura...

Somos nos as crianças agora,
ambos com corações marcianos
e vénus venusianos,
tu com mascara de peixes,
e eu com minha mascara de teu aquário,
postos a dançar,
mas em guerra te sou o inferno,
frio, distante e com teus sentimentos brincalhão,
e nas ideias me mostro elegante de tal forma que te rendo,
te derrubo com minha ilusória razão majestosa,
porém, se tu és quem se mostra contundente e energética,
sabes bem como tirar-me de minha casa e nos joga ao caos,
então rapidamente me valho do jogo de cintura,
e tomo tua mão pra fugirmos pra saturno,
onde somos iguais.

E quem

Não foi inteiramente errado amar
a todas as pessoas antes de ser amado,
errado foi ter fechado os olhos e sorrido da dor,
Nada pode impedir o giro-balé do mundo,
mas quem preveria meu olhar catatônico?
Quem me conhece e também pode afirmar que eu
fugiria do Fado e do teu Samba?
E quem dirá que o grande plano daria errado?
Pois bem, agora já é bem tarde pra muitas coisas,
mas eu só tenho 21 vividos,
de fato não perdi nada ate agora,
tenho tudo com o que nasci,
e por sorte um violão nas mãos,
pra cantar com sinceridade as palavras
que não se formam sem ritmo,
então canto pra lembrar de olhar pra trás,
e ver tudo que por aqui passou, é verdade, passou;
mesmo assim não nego sua falta,
o sagitário, a grande mãe, o peixinho dourado e o pirão,
bandeiras piratas de uma frota incompleta, incapaz;
e nada disso tem mais valor, agora, que meu chinelo de couro,
então não se afobes menino tolo,
outros muitos amores, pais, irmãos e amigos virão,
só não deixes que os perca enquanto admiras o chão.

Perdão

Volte pros meus braços pequena, tenho te procurando tanto,
quanto tempo se passou desde que tudo aconteceu?
Desde os abraços de natal e o ultimo beijo,
sabes que já te perdoei pelo erro que nos foi fatal,
a aprendi meu bem, já sei que não devo ser a
formiga morta atras da semente, então voltes pra mim,
sabes que és a primeira mãe de Caleb, nosso menino,
mesmo assim ninguém testemunhou o fim do nosso mundo,
a pascoa, o chocolate, o perfume, os beijos e as lagrimas,
nunca mais teu, e meus outros "eus", nenhum teu,
tudo em paz pra nunca mais termos de mentir tanto outra vez,
deixe me esconder as gotas de orvalho das manhãs
em que não estive contigo, e reparar o erro num só
abraço, porque sabes que te amo e a porta jamais se fechará,
então eu sempre soube dos maus namorados que fomos,
e assim tentei não me manter aqui esperando,
mas sabes, e eu sei que sabes, sou teu.

É como estar bêbado e lembrar de algo,
não és tatuagem, és queimadura,
ardes em mim e não te mostro pra ninguém,
por vergonha de ter-te comigo nisso que chamo "eu",
estas abraçada pelo tempo e carregada pela noite,
"pra longe da minha cama", disse eu sonambulo,
e você fez as malas e acreditou, pobre criança do sol,
eu sozinho na praia outra vez, nem vi que tanta coisa vivi,
21 pontos pra mim, pontos pra costurar o forro céu,
não mais choverá sobre as rosas que te plantei,
mais 21 anos de sabedoria perdida pra saber que falhei,
e a espuma dança outra vez sobre o espelho de café
por onde vejo meu rosto evaporar e envelhecer,
por isso nego a existência de um mundo lá fora,
frio, traiçoeiro e cruel, cuja próxima mão que
segurará a minha bem pode não ser a sua,
quem fará minha barba quando eu chegar cansado?
Dai-me Deus um coração que entenda o amor,
pois esse sabe tudo de ponta-cabeça,
e depois de muitas topadas resolveu sentar-se.

Eu devia ter sido menos egoísta e reatado o nó,
mas no milésimo de segundo que a solidão se tornou
eu abracei o caos que já morava e o caos me abraçou de volta,
e pra falar a verdade, a dor foi bem real, ate palpável,
e se você quiser saber, ódio, cresce ódio dentro de mim agora,
como o único filho que você me deu, herdeiro de uma historia mal escrita,
estava escrito nas estrelas que pra mim seria uma noite de cão,
não sou forte pra parar a infecção dos meus olhos, o sonho avermelhou-se,
nos somos o aborto do amor que gestamos prematuros de nossas próprias gestações,
juro a qualquer deus que tenha me feito de barro, "segura minha mão antes que possessa ela erre em odiar", debata-se ate apagar, debata-se ate apagar, debata-se ate apagar, debata-se ate engolir aquelas frases guardadas,
debata-me ate sumires com o olhar amargo estampado na minha cara de cão raivoso.

Juntos eramos o caos, a desordem,
então eu nos dividi, enfraqueci,
e agora somos o silêncio que precede a sinfonia!

Tirei do coração e coloquei nos intestinos pra me causar cólica quando eu voltar a pensar nesse amor!

Capitulo 8 - De volta no tempo pra me impedir de te dar um "oi"!

Como uma orquestra que rompe o silencio,
a magoa me deixa forte, me mantem girando,
porque a magoa levanta as cortinas que me escondem de ti,
então eu me defendo e danço, caio e canto,
pra que a magoa não tenha fim, porque tu,
bela magoa, é a quem amo, e só tu cuida de mim,
mesmo meu coração sendo moldado a ferro, fogo
e erros que não tem mais fim, nada temo,
nunca temi, nem temerei, e estarei só, desde a introdução
ate a capa do fundo do livro-eu, então morra-me,
coma-me, sambe-me, ame-me sem amor algum,
pra pra me deixar menos só, menos eu, menos meu!

Eu vou conquistar a sua vida pra mim, e você girará na minha orbita como um planetinha desabitado,pra isso terei que brilhar mais que o sol, te atrair pra mime ofuscar esses teus olhos que insistem em olhar pro inanimado,porque apenas pra mim você é capaz de representar a ganancia e a gula,o ódio e o amor que reformariam o universo inteiro,e se esse for o desejo absoluto do meu coração "fi de rapariga",que a conquista do teu corpo seja feita à fogo, ferro, sangue e poesia,porque todo homem é um tirano em potencial!

"Sou feliz por ter amado ate doer, ms doer é a parte ruim de ter amado." Prum amor de 2012 que levou parte de mim!

(Status no Face)se sentindo: tão grande que posso não só tocar, como pegar as estrelas e enfeitar os cabelos da menina com quem sonhei!

Capitulo 8 - Solteiro

A dança mais bonita guardei pra ti,
e então cortei-me o pé e não pude dançar,
as mãos que tateiam o caminho no chão
outrora seguravam o mundo, e eu me sentia rei,
porem hoje, quando trancafiado na minha solidão,
apenas o cheiro do mofo me é sensação,
então me diga, oh Deus, por que tem que ser tão difícil?
e por que tantas pedras no caminho pro mar?
as vezes penso que nunca irei chegar, porque chove e faz frio aqui,
e o azul dos meus lábios anuncia que enfim morri.

E o tempo que me castiga ainda não trouxe as respostas
sobre o que devo fazer pra não sentir todas essas coisas,
enquanto isso vou respirando fundo pra que o ar oxide o ódio,
porque é pecado explodir e eu sequer sabia, eu jamais saberia se eu
não tivesse te contado que é pecado explodir, você sabia?
então esses cortes vem nascendo nas minhas mãos,
enquanto eu me mantenho cansado de correr
atrás do vento que sussurra "perfeição" no meu ouvido burro,
e por isso jamais me aceitarei do jeito que ninguém aceitará,
sabendo que de qualquer forma, lutando ou não,
jamais conseguirei girar o mundo nas minhas mãos,
então te deixo cair e quebrar, e isso faz de mim um homem ruim,
e o mundo gira outra vez sem que o tempo me diga uma só palavra,
porque não ha lugar que as ondas do mar não possam vir derrubar meu castelo,
e toda vez eu o escondo dentro do meu coração,
entre as ruínas dos muitos sonhos que já não fazem sentido,
álhias, nada nunca fez sentido dentro deste meu poço de emoções,
tudo isso são palavras roubadas da mulher que cantava o amor como jogo de azar,
e pra falar a verdade eu apenas desabo mais uma vez,
as marés da vida rompem minhas muralhas,
e a princesa na torre nunca soube nadar,
e não nego que não sei o que fazer,
o tempo me trouxe tudo, menos a resposta que pedi,
"como acalmar meu coração?"