Coleção pessoal de helenachiarello
O melhor dos poemas, é que eles não têm prazo de validade. A emoção que os gerou pode passar, mas a beleza das letras permanece.
Os melhores silêncios são vozes paridas por nossas almas. São eles que conhecem (e, vez por outra, revelam) nossos melhores sons.
[in]ternamente...
É que às vezes me calo
porque me faltam palavras.
Mas percebe,
no timbre desse silêncio
que não quebro,
os acordes
que se precipitam
dos sentimentos
que me [co]movem.
Encosta tua boca à minha
e ouve.
Aqui dentro,
no meu jeito mais secreto
de sentir,
há música.
Muito me intriga ser chamado de “doutor” em certos ambientes sofisticados, onde não me pedem um diploma ou currículo. Tenho sempre a sensação que se descobrirem que não passo de um simples escritor, serei expulso do ambiente...
Diante de algumas memórias, ficamos sabendo pra que serve o passado: pra aprender com ele, guardar as experiências que nos fizeram melhores no presente e acumular as sabedorias que nos farão ainda melhores no futuro.
Todo poeta é um cínico contumaz. Afinal, amar, fantasiar e sonhar, todo mundo faz, mas só o poeta confessa...
Envelhecer tem lá suas vantagens. E uma delas é que a gente começa a acertar mais por falta de opções para errar...
Sempre desconfio das verdades muito absolutas. Afinal, a vida tem nuanças demais para permitir sempre linhas tão retas.
Não estou nem aí para o que as pessoas dizem, mas para o que fazem. Sabe por quê? Porque quem faz é a essência, mas quem diz o que faz é a pessoa. E as pessoas mentem paca...