Coleção pessoal de GustavoLeony
Não sei o que possa parecer aos olhos do mundo, mas aos meus pareço apenas ter sido como um menino brincando à beira-mar, divertindo-me com o fato de encontrar de vez em quando um seixo mais liso ou uma concha mais bonita que o normal, enquanto o grande oceano da verdade permanece completamente por descobrir à minha frente.
Faço com os meus amigos o que faço com os meus livros. Guardo-os onde os posso encontrar, mas raramente os utilizo.
Eu não me envergonho de corrigir os meus erros e mudar de opinião, porque não me envergonho de raciocinar e aprender.
É quase impossível esquecer o menor abandonado, nossas dívidas, o racismo, as guerras... Mas graças a Deus existe sempre a música.
As piores loucuras são as mais sensatas alegrias, o que fiz deixei de herança para aqueles que sonham como eu: louco, mas feliz!
Até que a cor da pele de um homem não tenha maior significado que a cor dos seus olhos haverá a guerra.
Meu dia a dia é mais tranquilo até que minha cabeça me leva até você. Minha cabeça me trai, o coração aperta, a atenção esvanece, o frio na barriga. Com tantos sintomas a saudade até parece doença, mas sei que a cura é a sua presença.
Eu gosto do impossível, tenho medo do provável, dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade, mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que às vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.
Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina. Eu amo de verdade aqueles para quem eu digo isso e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas para quem eu me explico...
Preocupe-se mais com a sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e a sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, é problema deles.
As pessoas que estão tentando fazer deste mundo pior, não estão tirando um dia de folga. Como posso eu?
Para quê levar a vida tão a sério, se a vida é uma alucinante aventura da qual jamais sairemos vivos.
Escrevo aqui no presente para que no futuro seus olhos possam lembrar de mim, quando sua mente me esquecer.