Coleção pessoal de GuilhermeMazarim
"O primeiro passo já foi dado
Continuar só depende de você
Dificuldades haverão pelo caminho
Mas nada que vá te surpreender
Nessa vida sem sentido
O único medo do qual deve ter
É se arrepender por aquilo que não fez."
O dilema do "Se"
Ah se eu tivesse me esforçado mais, estudado mais, trabalhado mais, amado mais...
Que diferença isso faz?
A vida não é feita de hipóteses e suposições.
Abrace as suas escolhas, mesmo que elas não tenham te levado aonde você queria chegar... Ainda.
O arrependimento não torna as coisas mais fáceis.
Sinta orgulho de quem você se tornou e procure evoluir sempre.
Seja grato pelo que você tem e não perca tempo se lamentando por aquilo que não conquistou.
Mude por você e não apenas por conveniência.
E lembre-se, você é o único responsável pelos seus sonhos, não terceirize a sua felicidade.
A cada amanhecer surge uma nova chance de recomeçar, não desperdice essa oportunidade.
Segundo o dicionário, afeto é o sentimento terno de afeição por alguém ou algo.
A necessidade afetiva é inerente ao ser humano, todos nós necessitamos de atenção, amor e carinho.
Porém o que vemos hoje em dia é uma sociedade cada vez mais individualista, onde a empatia se tornou artigo de luxo.
Os relacionamentos estão cada vez mais instáveis, o contato humano cada vez mais escasso e o mundo virtual se sobrepôs de vez ao mundo real.
Vivemos em uma época onde a aprovação é medida pela quantidade de "likes" e as relações amorosas se iniciam através de movimentos laterais com os dedos.
Como faz falta o olho no olho, o sorriso de canto de boca, o bilhete no guardanapo escrito com batom, a passada de mão no cabelo indicando interesse...
Como diz o sociólogo polonês Zygmunt Bauman vivemos tempos líquidos, onde nada é feito para durar. E nesse cenário líquido, sorte de quem consegue encontrar solidez.
"Nada mais me importa
Pois quando abro a porta
E você vem
O meu mundo pára
Meu coração dispara
Me faço seu refém."
Relacionamento
Existem pessoas que definitivamente fogem de relacionamento, com a justificativa de que terão a sua liberdade comprometida, ou porque acreditam que demonstrar seus sentimentos seja sinônimo de fraqueza.
O refúgio para essas pessoas é cair na farra, no intuito de exercer essa tal liberdade elas lotam as casas noturnas, torram dinheiro com bebidas, constroem amizades com prazo de validade, beijam dezenas de pessoas, das quais não se recordam nem da metade no final da noite, e fazem a alegria do proprietário.
O problema é que essa pseudo "liberdade" vem seguida por uma sensação de vazio. Isso porque a superficialidade do momento não é suficiente para preencher a lacuna da solidão, provocando assim uma outra sensação, chamada frustração.
O que realmente essas pessoas não percebem é que a verdadeira liberdade é poder estar ao lado de quem a gente gosta, é viver um sentimento verdadeiro que fuja da superficialidade e, que acima de tudo, nos permita ser quem nós somos.
A tua consciência pode se tornar a sua melhor amiga como a sua pior inimiga, o que definirá isso serão suas atitudes.
"O sol começa a fazer o seu trabalho
Uma nova gota de esperança surge
Oportunidade de recomeçar
De fazer a coisa certa dessa vez
O medo já não te impede de fazer àquilo de que tens vontade
É quando o tempo começa a correr a seu favor
E se torna um grande aliado na busca
Pela maior de todas as recompensas, ser feliz."
É preciso acordar
Levantar cedo, tomar banho, escovar os dentes, botar uma roupa limpa, tomar café da manhã - quando o tempo assim permitir, enfrentar o trânsito caótico das grandes cidades ou a multidão enfurecida que se aglomera em um transporte público cada vez mais deficitário, para assim, quem sabe, chegar a tempo de "bater o ponto" e dar início a mais um dia de trabalho.
O relógio marca 18h00. É hora da massa trabalhadora voltar para o conforto do lar, para o merecido descanso. Isso após encarar mais algumas horas de engarrafamento e lotação pública no caminho de volta para a casa e assim concluir com êxito o fluxo da rotina impiedosa que nos consome.
Não que a rotina seja algo desprezível, pelo contrário, ela tem lá a sua importância no sentido de que permite organizar minimamente as nossas vidas. O problema é quando essa mesma rotina se torna um fim em si mesma e nos impede de aproveitar as oportunidades, vislumbrar novos horizontes e evoluirmos como pessoa.
Quando foi a última vez que você fez algo por você? A correria do dia-a-dia, as múltiplas responsabilidades assumidas, o cansaço - físico e mental e o tempo, que anda cada vez mais escasso, faz com que vivamos em uma espécie de "piloto-automático", onde as nossas ações são conduzidas não pelas nossas vontades, mas pela rotina.
Outro fator importante é que nós seres humanos nos acostumamos e nos adaptamos facilmente à rotina, e a consequência disso é a criação da famigerada zona de conforto. É por isso que muitas vezes insistimos em permanecer num relacionamento fracassado ou nos mantermos em empregos pouco estimulantes por simples comodismo, e às vezes, preguiça.
Por isso é fundamental que tenhamos discernimento para perceber até que ponto a rotina está sendo benéfica ou se ela está nos prejudicando a ponto de se tornar um obstáculo para o nosso crescimento pessoal-profissional e principalmente para a nossa felicidade.
Ser feliz é condição essencial para uma vida plena.
Pense bem, você é quem gostaria de ser?
Por te amar
"Por te amar, eu prometo ser o cara que você sempre sonhou, e que um dia você acreditou.
Por te amar, prometo ser uma pessoa melhor, ser menos egoísta, menos teimoso, ter mais empatia e ser menos preguiçoso.
Por te amar, prometo que a rotina não nos afastará, ser mais criativo e reacender a chama sempre que preciso.
Por te amar, prometo ser mais agradecido e não reclamar, te dar incentivo e sempre te apoiar.
Por te amar, prometo correr atrás dos meus objetivos e ser mais independente, e pensar sempre pra frente.
Por te amar, prometo ser romântico, fiel e companheiro, amoroso e lisonjeiro.
Por te amar, prometo tomar decisões e ter mais atitude, e não apenas esperar que algo mude.
Por te amar, prometo que a relação com a minha mãe jamais nos atrapalhará.
Por te amar, prometo fazer planos, morar juntos, casar, ter filhos e viajar... E o mais importante, pra sempre te amar.
Por te amar, por te amar..."
Aos 30
Ahh, os 30 anos... "a idade do sucesso!".
Como se esse simples substantivo tivesse um único significado universal e pudesse ser replicado de igual maneira a toda vida humana na terra.
A pressão imposta pela sociedade para que tenhamos estabilidade financeira, um relacionamento consolidado, com filhos de preferência, um imóvel próprio, com um carro do ano na garagem... tudo isso é muito mais forte quando se chega aos 30 anos.
E se por ventura ainda não tivermos preenchido todo esse checklist nessa altura da vida, somos tachados de fracassados aos olhos da sociedade.
Como se a vida pudesse ser resumida a conquista de bens materiais e a perenidade dos relacionamentos. Enquanto isso, observamos atônitos o crescente aumento na taxa de suicídios, principalmente entre pessoas nessa faixa etária, além de relacionamentos sem amor que são mantidos a base da conveniência.
Sucesso é algo relativo, para alguns pode sim significar tudo o que foi exposto acima, já para outros pode ter um significado completamente diferente. Principalmente em se tratando de uma sociedade desigual.
Para o pai/mãe de família, que não teve acesso aos estudos e trabalha o dia todo em troca de um salário mínimo para garantir o sustento da família, sucesso pode ser a comida posta à mesa ao final do dia, enquanto para o empresário, sucesso pode significar o aumento exponencial dos lucros.
Esse ideal de sucesso, que por muito tempo a mídia e a própria vida em sociedade nos impôs, aos poucos está sendo relativizado. O que enxergo como algo extremamente positivo.
Enquanto isso eu, aos 30, sigo em busca do meu próprio significado de sucesso, desde que este seja sinônimo de felicidade.
Vivemos tempos de constantes transformações, que ocorrem em uma velocidade exponencial, e antes que tenhamos tempo para nos adaptar a elas, o próximo "shift" já está na fila de espera, pronto para alterar o panorama novamente.
A revolução tecnológica mudou e vem mudando drásticamente a forma como nos relacionamos, trabalhamos, nos divertimos, estudamos... vivemos.
E nesse contexto, a capacidade de adaptação às mudanças, que antes era tida como uma característica positiva e desejável, se tornou pré requisito e atributo fundamental para a nossa sobrevivência em tempos voláteis.
Na Era da Tecnologia, a resistência cedeu lugar à resiliência.