Coleção pessoal de GraceKaller
E se a gente morrer amanhã? Infelizmente ficará incompleto, mas tudo bem... Nunca vamos preencher o vazio que sentimos, pois o vazio humano nunca será preenchido.
Nunca mostre seu verdadeiro EU para alguém. É ilusão achar que mesmo que ela o veja, ainda irá permanece ao seu lado. Lembre-se, vivemos em uma sociedade repleta de máscaras, não há lugar para um rosto humano.
A nossa maior luta é não ser vencido pelo cansaço, em meio a uma sociedade maquinária, onde se é exigido a excelência de ser perfeito por completo.
A vida é uma luta! Essa frase nunca fez tanto sentindo com a nossa realidade do século 21, o que ganhamos é pouco até mesmo para comermos. Vivemos em constantes insatisfações, pela má distribuição de riquezas e do nosso próprio país.Tudo gera um conflito, casa, família, trabalho, vida intrínseca e nossa saúde.
Vivemos em uma era que as pessoas morrem de tanto trabalhar, apenas para poder sobreviver de forma mais confortavél, porém é um conforto que não é vivido, pois perdemos nossas vidas trabalhando e trabalhando eternamente, seja em nossas casas, trabalhos e em nossas mentes. Chego a conclusão nesse pensamento baseado em meu caro amigo Alexsandro G. de Almeida, que estamos caminhando para um abismo estrutural, físico e emocional que nós mesmos construímos.
Quando o ciclo dele acabou, não chorei de imadiato e a chuva que caia lá fora de certa forma representava ás minhas lágrimas, ela me fez chorar de dentro para fora e jogou minhas tristezas para o casco além de mim.
Estamos tão preocupados com o tempo e o individual, que ignoramos um epilético tendo uma crise bem em baixo dos nossos pés. Me pergunto quantos "ser humanos" existem no mundo.
Conversar consigo mesma é muito importante, foi em uma dessas conversas que descobrir, que nunca fui criança.
Sou criança no mundo dos adultos, sou uma idosa no mundo dos jovens, sou apaixonada pela minha profissão. Prazer essa sou e minhas diversas identidades.
Sim, tive poucos acertos nesses vinte e sete anos, mas tenho muito orgulho deles. O primeiro é: Aprendi a perdoar a quem mais me feriu e isso foi libertador.
Ter escolhido o casamento ao invés do medo do mesmo, graças a isso hoje sou mais feliz, pois compartilho a minha vida com uma homem incrível, que me permite ser eu mesma.
Finalmente escolhi fazer algo que amo, que é estudar psicologia e encontrar o meu lugar na gerontologia.
Criar laços ao invés de muros.
E por fim escolhi viver com os meus pais e ajuda-los a se encontrar novamente nessa etapa maravilhosa da vida que se chama velhice.