Coleção pessoal de GLDC

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Quanto maior for a carga da consciência coletiva, tanto mais o eu perde sua consciência prática. É, por assim dizer, sugado pelas opiniões e tendências da consciência coletiva, e o resultado disto é o homem massificado, a eterna vítima de qualquer “ismo”.

Tudo que a mente moderna não consegue definir ela considera como demência.

Só em nós mesmos podemos mudar alguma coisa;
nos outros é uma tarefa quase impossível.

A diferença entre a maioria dos homens e eu, reside no
fato de que em mim as 'paredes divisórias' são
transparentes. É uma particularidade minha. Nos outros,
elas são muitas vezes tão espessas, que lhes impedem a
visão; eles pensam, por isso, que não há nada do outro
lado. [...] Quem nada vê não tem segurança, não pode
tirar conclusão alguma, ou não confia em suas
conclusões.

Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta.

O sofrimento precisa ser superado, e o único meio de superá-lo é suportando-o.

Tenho visto as pessoas tornarem-se freqüentemente neuróticas quando se contentam com respostas erradas ou inadequadas para as questões da vida. Elas buscam posição, casamento, reputação, sucesso externo ou dinheiro, e continuam infelizes e neuróticas mesmo depois de terem alcançado aquilo que tinham buscado. Essas pessoas encontram-se em geral confinadas a horizontes espirituais muito limitados. Sua vida não tem conteúdo ou significado suficientes. Se têm condições para ampliar e desenvolver personalidades mais abrangentes sua neurose costuma desaparecer.

O conhecimento da verdade é a intenção mais elevada da ciência e considera-se mais uma fatalidade do que intenção se, na procura da luz,provocar algum perigo ou ameaça. Não é que o homem de hoje seja mais capaz de cometer maldades do que os antigos ou os primitivo. A diferença reside apenas no fato de hoje ele possuir em suas mãos meios incomparavelmente mais poderosos para afirmar a sua maldade. Embora sua consciência se tenha ampliado e diferenciado, sua qualidade moral ficou para trás, não acompanhando o passo. Esse é o grande problema com que nos defrontamos. Somente a razão não chega mais a ser suficiente!

Onde acaba o amor, tem início o poder, a violência e o terror.

Uns sapatos que ficam bem numa pessoa são pequenos para uma outra; não existe uma receita para a vida que sirva para todos.

Quando pensamos, fazêmo-lo com o fim de julgar ou chegar a uma conclusão; quando sentimos, é para atribuir um valor pessoal a qualquer coisa que fazemos.

Onde o amor impera, não há desejo de poder; e onde o poder predomina, há falta de amor. Um é a sombra do outro.

Erros são, no final das contas, fundamentos da verdade. Se um homem não sabe o que uma coisa é, já é um avanço do conhecimento saber o que ela não é.

As pessoas dizem:
- você é gigante, não sente dor.
Posso até não sentir dor física facilmente mas um gigante tem um coração gigante e um coração gigante ferido dói imensamente