Coleção pessoal de Gladstonjunior
“Os anjos tal como os jardins, simplesmente não precisam sorrir para demonstrar contentamento; ambos apenas floresce. Os primeiros em seus exíguos lábios e os últimos em seus augustos canteiros”.
“Fizeste do meu coração sua eterna morada; usucapiu, sem o mínimo de dó, cada gleba dele. Furtaste, sem violência, mas com graça e ameaça, todos os meus pensamentos. Subitamente, uma comichão imensa invade o meu ser. Serás tu a viver, para sempre, em minha indelével história?”
“Valoriza-se a felicidade diante do cotejo inexorável das lágrimas outrora derramadas; estas, para além de molhar o rosto, também lhe lava a alma.”
“O desejo tórrido de estar contigo, paulatinamente, consome cada célula de meu organismo. E é a esse terreno, outrora baldio, que se dá o nome de Amor.”
“A ser como querem as feministas, em pouquíssimos anos, os homens estarão todos extintos. Não obstante, que se note, nunca vi uma dessas, fêmeas o bastante, pleiteando seu lugar no serviço militar obrigatório.”
“Permita com que me nutra de sua verve inconfundível e que me viceje com sua alma indefectível, pois, só assim, seguirei em frente junto de sua benfazeja presença, doce amor.”
“Pronuncie e propale palavras boas que façam sentido e levem esperança... Proclame poemas, poesias, em suma, fale de amor. Tudo o que hoje é palavra, não se engane, no futuro será ação e, por corolário, retornará para você.”
“Quer fazer algo para não mudar nada nem alterar coisa alguma? Fácil... Marque uma reunião ou forme um comitê”.
“Estou com os olhos fitos na sua boca... Doido, diga-se, a não mais poder, de vontade de beijá-la, ávida e longamente. aliás, tudo o mais constante, tenho por fito precípuo, como já dito, trazê-la para perto de mim, ainda que em pensamento, até que o tempo nos una de vez."
“Não há doçura como as encontradas nas tâmaras e no amor; aliás, há pessoas que vivem toda uma vida os plantando mesmo sabendo que podem jamais os colher. Haja resignação... há poucos dias, experimentei a tâmara e o amor, e pude, desta forma, concluir: talvez até pudesse viver sem a fruta, porém jamais sem o sentimento.”
“Fizeste de pousada este inerme coração... Tomou-o de assalto sem qualquer explicação... posaste de tímida e neófita nesses lances de Amor... pousaste sobre minha mente com a sutileza de um trator... Vieste sem vestes como um anjo caudaloso a me salvar... deixaste o conflito dicotômico que não quer se calar: queres amor ou desejas me amar?”
“O ceticismo sempre esteve presente em minha vida... simplesmente não acreditava em destino, tampouco nas fadas... porém, após a exumação de alguns conceitos e a eclosão de outros tantos; hoje, seguro estou que, a despeito das descrenças, o acaso, aleatório a não mais poder, encarregou-se de regalar-me com uma beldade indefectível. Assim, como num golpe de mágica, a incredulidade outrora exarada em Minh'alma se foi, levando consigo toda sorte de dúvida e, a um só tempo, vieste portando uma miríade de intrépidas novidades. Resta a indagação, façanhoso leitor, que insiste em romper o silêncio: como não acreditar?” “O ceticismo sempre esteve presente em minha vida... simplesmente não acreditava em destino, tampouco nas fadas... porém, após a exumação de alguns conceitos e a eclosão de outros tantos; hoje, seguro estou que, a despeito das descrenças, o acaso, aleatório a não mais poder, encarregou-se de regalar-me com uma beldade indefectível. Assim, como num golpe de mágica, a incredulidade outrora exarada em Minh'alma se foi, levando consigo toda sorte de dúvida e, a um só tempo, vieste portando uma miríade de intrépidas novidades. Resta a indagação, façanhoso leitor, que insiste em romper o silêncio: como não acreditar?”
“Pois muito bem... cavalheiro que sou, como resta evidente, adorarei andar de quatro atrás de ti, pois sei que amazona que és, estarás sempre disposta a me cavalgar. Todavia, vale dizer, que cavaleiro já até fui... confesso... mas hoje prefiro ter a companhia buliçosa de uma bela dama cavalgadora como você a uma claudicante e espaventada cavalgadura qualquer”.
Costumava me perguntar se havia felicidade maior do que a de encontrar um certo alguém... descobri, finalmente, que sim. Mudei um artigo indefinido (um) por um da mesma classe gramatical, todavia feminino e definido; Troquei um adjetivo definido masculino (certo) por um tão definido quanto mas feminino; também, oficioso que sou, transformei um pronome indefinido (alguém) por um substantivo próprio a não mais poder; para fechar este ímpeto, alterei a ordem canônica. Queres saber o que obtive? Eis aqui: A Helena certa!
“sabe aqueles dias em que você acorda e tem a nítida certeza de que precisa continuar em frente? É do balacobaco! Ademais, em linguagem empregada por mortais, sabe-se que tem alguém pensando em você... alguém que chegou em boa hora e tomou de assalto seus pensamentos e comportamentos... alguém que transforma adversidades prementes em diversidades iminentes. Pronto! Lá vou eu como um bravo a encarar qualquer que seja o obstáculo, pois sei que estás não só ao meu lado senão dentro de mim.”
“Tenho a espinhosa tarefa de manter minha espinha ereta frente aos descalabros promovidos pela hipocrisia e demagogia advindas da educação.
“Quero alguém que me entenda por dentro; mas, como posso dizer, não precisa ser decoradora. Quero alguém que me abra portas, porém não precisa ser o porteiro do meu prédio. Quero alguém que me cause frio na barriga quando se aproxima, No entanto não precisa ser um caminhão desgovernado. Quero alguém Que visite o meu interior, Todavia não precisa ser o meu proctologista. Quero alguém que realce minhas virtudes... Não! Meu Deus... não pode ser minha mãe. Quero alguém que mexa com minha estrutura, Mas não estou a fim de encarar um terremoto. E por fim... Quero alguém que converse comigo por horas e horas sem que estas [horas] sejam sequer tidas ou havidas por enfadonhas senão apetecíveis, afáveis e, sobretudo, com gostinho de quero mais. Pois é... Quero você!”
“Como posso esperar profundidade cognitiva de alguém se, não raras vezes, a rasa superfície intelectual é lugar comum — com o perdão do pleonasmo.”
“A vida é assim: ganha-se ou perde-se. Qual é o, até então, irrevelável segredo? Comedimento nas vitórias e resiliência nas derrotas.”