Coleção pessoal de giuliocesare
A desesperança atacando, os dias exatamente iguais, sem graça em preto e branco, tudo absolutamente caótico e aí, para completar, vem alguém ainda lhe chama de “coitadinho”, sugestão: sorria! Lembre-se das hienas e seja feliz.
Não sou dos dias de hoje e sim um visitante do passado, perdido no tempo e espaço do meu romantismo, que julguei atemporal, romantismo este quase finado, que sobrevive na busca de alguém possa enxergar e sentir, não minha face ou embalagem do meu corpo, mas a minha essência, a minha luz e sentir sim o meu amor.
Não quero ser apenas uma voz.
Não quero ser uma entidade digital.
Quero sim que veja que respiro; choro mas que também sei sorrir; temente a Deus, que voltou a sonhar e que deseja muito te amar.
Positivismo é um amortecedor para as dificuldades do hoje mas, principalmente, estímulo para vencer no amanhã.
Para um combatente do cotidiano, sentir a derrota iminente após ter nas mãos a vitória, é cruel. O pior cenário não é de um campo de batalha tradicional, mas dentro do conforto e segurança do seu próprio lar. Não enxerga a grande inimiga: desesperança! Portanto, sem esperança estará literalmente liquidado.
Dentre outros problemas, os resilientes são aqueles até administrados; os recorrentes filhos, ou seja, quando retornam são piores que da primeira vez, que seus pais; mas problema mesmo ou problemão, é aquele encaminhado ao Criador, cuja solução concorre com incomensurável demanda, pauta sempre lotada, além de juízo de valor.
Congelar uvas e deixar derreter na boca, receita de criança, lúdica, tão simples, mas que para alguns, um ícone, de sabor eterno de amizade e amor.
Em um experimento, colocaram uma pulga dentro de um pote de vidro e fecharam. A pulga começou a pular entre a base e a tampa. Após algum tempo, retiraram a tampa e a pulga não saiu do pote, continuava a pular na exata distância entre a base e onde estava a tampa, até morrer, ou seja, condicionamento. Quantos seres humanos estão na mesma situação. Condicionamento zera a percepção, acomoda e desesperança.
Como é importante o revisor, mesmo que o escritor seja fiel depositário dos fundamentos da gramática. O problema está na percepção: escreve, lê e não enxerga. É um filtro imprescindível para correta leitura, preservar o conteúdo e conforto do autor. Agora, vamos imaginar se na vida tivéssemos a possibilidade do revisor antes dos nossos atos, o mundo seria diferente.
Arnold Schwarzenegger eternizou “hasta la vista baby” ou “até mais querida”, frase que está entre as 100 melhores de filmes de todos os tempos. Uma despedida com bom humor porém, para muitos, com sorriso nos lábios e imensa dor no coração.
Vivemos hoje num mundo que tudo é relativo: caráter, democracia e até o amor. Pensar diferente é um ser jurássico, do tempo que amor era absoluto, sem muito processamento, consequências, sem data de validade e o que importava: ser feliz! Albert Einstein nunca poderia imaginar a amplitude da sua teoria tão grande fora da física.
Dor silenciosa, maquiavélica, sorrateira, aliada fiel da tristeza e quando acha que irá dar uma trégua, que o tempo está colaborando para cura, vem a vida, do nada, sem compaixão, mostra uma simples foto e começa tudo de novo. A dor da Perda é implacável.
Somos frágeis, muito frágeis, extremamente frágeis e não devemos nos esquecer. Apenas 3,2 gramas de uma pequena munição ou bala 6,35mm, serão suficientes para saber onde é a morada da luz ou das trevas. A suprema vitória é aquela conquistada sem luta, apenas com a inteligência.
Ter plena consciência que está num labirinto, com os dias, meses e anos sucedendo, tempo passando, a idade aumentando, a saúde minguando, angustiado, ouvindo e sentindo a vida transcorrer lá fora e confinado, penitenciado e desesperançado no labirinto, sem saída. Ufa! Nossa! Acordei, era um pesadelo e faça o favor de acordar também!
Sabe onde você nunca deva se esconder; o local mais exposto e vulnerável; verdadeira antítese; o pior esconderijo deste mundo, galáxia ou universo; que muitas vezes sem volta e até letal, não sabe? Anote: é em você, quando você se esconde de você mesmo.
Que pérola da escrita: “carpe diem, quam minimum credula postero “ ou “aproveite o dia de hoje e confie o mínimo possível no amanhã”. Quem disse foi Horácio, poeta romano que viveu pelos idos 65 A.C. que hoje, amanhã e sempre irá nos provocar uma reflexão e ratifica a importância da escrita, nosso maior legado.
A mentira tem amarras com as tempestades, andam juntas, será refém, não haverá paz e paz, só com uma fiel aliança com a verdade. Assim, não irá naufragar nas tempestades, navegará pela vida confiante na rota dos justos, em mar de almirante, céu de brigadeiro e importante, com liberdade