Coleção pessoal de giuliocesare

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⁠Não adianta querer antecipar o que tem seu tempo, pular etapas, perder a liga, a consistência e a solidez da construção, não só de uma edificação, mas também de um amor.

Quantos valores que julgávamos ter se perderam com a erosão do tempo, sem que nos déssemos conta, contudo ainda é tempo de resgatá-los. ⁠

⁠O tempo é soberano, senhor da verdade, complexo, severo e implacável. Com todo respeito a sua majestade, vou ousar em pedir para que o seu tempo se encaixe no meu tempo e vice-versa. Assim, estaremos no mesmo planeta e dimensão, ter um único endereço e convidar para companhia alguém muito importante: a Felicidade!

⁠Malandro mesmo é o macaco: de galho em galho, anda a floresta toda, não gasta um tostão, conhece a galera da macacada inteira e ainda deixa de torcicolo os predadores.

⁠Tudo é tão simples assim: sem bla, bla, bla, muita farofa ou filosofias. Chegar, ficar e partir. Tchau! Fui.....É a vida!

⁠Da classe dos bem-aventurados: aqueles que padecem com a tristeza, mas estimulam a alegria nos outros – e ainda sorriem.

⁠Dificuldade em enxergar o futuro é um sintoma grave. Significa absoluta miopia do presente, levando à cegueira. A solução não está em óculos, mas na busca de estímulo e objetivos bem definidos para sua vida.

⁠Entre outros dilemas humanos, duas questões filosóficas distintas, que interagem entre si, cujas respostas atormentam a vida e a todos: ser ou não ser e o amor ou o dinheiro.

⁠Ser verde enamorar por outro, mas azul; ser de um grande planeta enamorar por outro de pequeno planeta; ser experiente enamorar por outro inexperiente, conclusão: ser diferente é um desafio em qualquer lugar ou dimensão. Êxito na conquista só e exclusivamente em crer com muito amor.

⁠Para os não ‘Highlanders’ é sempre bom lembrar que, desde sempre - e muitos esquecem - , ao nascer, já entramos numa fila sem evasão . No final, um guichê para receber um ‘ticket’ e saber destino. Às vezes, alguns são chamados passando na frente de todos ou ‘bypassados’. Também surgem os fura-filas que, neste caso, sempre agradecemos. Somente ao se aproximar do guichê, é que boa parte dos enfileirados começa a se preocupar com a informação do destino, que nem sempre é o esperado, ser bem ruim e eterno.

⁠Temos que acreditar em nós, em nossa intuição, nossos sentimentos e determinação. Não devemos apenas existir, mas viver! Assim, teremos mais luz, seremos reconhecidos e, sem dúvida, amados e honrados. Seremos felizes!

⁠Um ermitão moderno, com celular, perguntou à sua companheira e confidente, mãe natureza: ‘Uma colega ermitã, pelo WhatsApp, está me assanhado em vê-la em sua caverna, social físico de novo, o que acha?’ Resposta: ‘Reza forte!’

⁠Falas bonitas, rebuscadas, gentilezas, promessas, elegância, romantismo turbinado e blá, blá, blá... Tudo no mais sincero 'engana que eu gosto'. Amar mesmo é sentir a pessoa dentro de você, a quilômetros de distância, num desejo incontrolável de estar junto, além do inexplicável 'transmimento de pensação'.

⁠No mundo animal, com a dança do acasalamento, o conquistador monogâmico procurará demonstrar toda a sua exuberância, força e virtudes, normalmente em uma única vez para o alvo da conquista. Tendo êxito, os defeitos surgirão em seguida.
Da mesma forma, com o ser humano não é diferente. Para minimizar riscos, a racionalidade, a intuição e, principalmente, o tempo antes da rendição são importantes, mas sem garantia de imunidade.

⁠Segundo os ornitólogos, na grande maioria das espécies, os pássaros ao escolher seu parceiro dedicam um verdadeiro, puro e intransferível amor.
Para o passarinho o melhor momento de toda sua jornada diária é quando ao final, no por do sol, retorna ao ninho para sua "passarinha".
Assim sendo, bem aventurado, iluminado e feliz aquele que tem a sua " passarinha " no ninho com o verdadeiro, puro e intransferível amor dos pássaros.

⁠Quem já navegou e sobreviveu em mar revolto sabe dar valor à paz, tranquilidade e simplicidade de pescar na margem de um simples córrego.

⁠O silêncio tem um eco absurdo que chega até na alma.

⁠Que cada novo dia, seja sempre um elo de cumplicidade com a esperança e a determinação de cumprir nossa missão, sob o testemunho do sol, da terra e do mar.

⁠Um eremita almoça e janta sozinho há tanto tempo, que a sua própria companhia começou a ficar dispensável, o que não é bom. Mas, passou acredita que sua companhia voltará a ser indispensável pela presença de outra, ou seja, um eremita demissionário.

⁠Há um ditado das vovós que diz: quem gosta de passado é museu. Acho que o ditado virou 'fake', pois o passado nunca esteve tão presente e necessário, como um amortecedor para o nosso hoje. Motivado, fui até 1979 e lembrei-me de Belchior na música 'Medo de Avião', com letra doce, singela e adolescente, assim: '... foi por medo de avião que segurei pela primeira vez a sua mão... não fico mais nervoso... agora ficou fácil, todo mundo compreende, aquele toque Beatle – I wanna hold your hand'. Viva o passado!