Coleção pessoal de gislenecamargos

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⁠ELISA EM ENCANTOS...

Elisa é céu...
é “designo” de Deus...
um signo de amor...

Elisa é encanto...
um canto um tanto melodia...
dia e noite... dia após dia sua
magia e poesia vai nos enredando...

Enredo de candura e doçura...
uma ternura em cada dobrinha de sorriso...
Elisa é “filhotinha” de anjo...
ficção...

inventando e tecendo faz de conta...

Elisa nos faz e refaz em amor e meiguice...
amorice...

⁠VIDA AMADA...

Apagar...
Como se possível fosse deletar
o dito...
o vivido e o sonhado...

tão amado...
Cadê o teclado?
Onde está a agenda?
(Des)agendar... (des)falar...
amar, apesar de tudo isso...

vida maravilhosa, apesar disso...
disso tudo... eu não disse nada...
Amada... vida idolatrada...

⁠VIDA COM OU SEM FHASH?

A vida é “em flagrante”...
ninguém garante nada...
pé ante pé... na fé...

A vida é “fhash”... repentino...
não espera pela melhor “pose”...
sem posse sobre alguém ou algo...

A vida é “caprichosa”... sinuosa...
cheinha de lapsos e esquecimentos...
apagamentos e silenciamentos...

Num momento e num passe de mágica
já é outro enredo... outros personagens...
outra ficção...

A vida, vez ou outra,
permite o “sem limite”...
o “deslimite”...Imite...

⁠QUEBRANTO NAS NUVENS...

“Virei o vento”...
não entendo...
“com quebranto”...
sem pranto... de pronto...

No ponto de por à prova
um novo molde...
uma ode ao meu maravilhoso...
um devir assombroso...

Gratidão ainda sem certidão...
mas com aptidão...
perdão... o sonho acordado... sonho risonho...
pintado de pôr do sol... com ou sem nuvens...

Eu sei que tu vens...

⁠DE CHOCOLATE...

Somos feitos de vinho...
de chocolate
e de morangos...
Ainda bem...

Meu bem... ressuscitados... atados...
enlaçados... na graciosa... graciosamente...

A vida se refaz...
bem faz...
o bem fazemos...

Somos benfazejos... somos anjos...
anjos em andores outros... sem dores....
Cheinhos de cores e “amores”...

Somos “anjos voadores” nos ares e mares...
anjos terrenos... com asas rasantes...
antes das asas... correntes...
Por entre dentes... reluzentes...
asas aprendentes... Surpreendentes...

⁠SEM ESBOÇO...

Escrevendo a vida...
“nas entrelinhas”...
sem linhas... só estrelinhas...

À mão livre... coração livre...
corpo livre... alma livre...
só nos livros... livre...
Sem margem... marginalizada...
sem esboço...
no calabouço?
Máscara a ferro e fogo?
Que nada... uma máscara
cheia de riso e poesia ...

⁠AVANTE VAMOS...

Engasgada... palavras sufocadas...
será que um tapinha nas costas resolve?
Palavras embaraçadas nas vidraças...
sem a graça da lua na praia ou na praça...

“Empacadas” na “sem graceza”
(des)metaforizante...

Por favor, um frisante...
pé ante pé... invento um novo
vento lento e dançante...
Poetizante .. .
avante vamos!

⁠CORACAO, MEU CAPITAO...

O meu silêncio tem voz...
tem ouvidos de vidros...
um silêncio e um dilema...
um lema para Iemanjá...
o mar já sabe...

ajoelhada e espelhada em suas águas
gritei todos os meus silêncios...

que viraram barquinhos
e estão a flutuar
nas profundezas
do meu coração “mareado”...

Mar e coração...
Coração no mar...
coração navegante, meu capitão!

⁠(DES)MANDO

Ando a (des)inventar “moda”...
(re)construindo itinerários...
tecendo ilhas em outros rios...
ando “teclando”
poesia e não reclamando...

A mando da utopia...
em (des)mando...
sigo amando...

⁠ELISA...

Na imensidão dos teus olhos,
navego em todos os mares...
sou “poesia a vela”...
No teu riso, todos os “rios”...
sou toda risos... sem riscos...

Em teus bracinhos, todos os abraços e laços...
em tuas pernas, todos os meus passos...
Na sua doçura, toda a literatura se aninha...

Na tua ingenuidade, não temos idade...
Na tua inocência, toda essência...
magia... poesia...

No teu incessante faz de conta,
todas as contas e elos a desenhar e amar...

No teu coraçãozinho,
somos todos
“coração”... em oração...

Elisa, és céu
no chão das nossas vidas....
Teu pai Gregório ri no teu riso
e vive e revive no teu universo
cheio de versos...

⁠(DES)ENCONTRADO...

Portanto, diante de tudo e tanta interdição...
eu prefiro o teu rio e o riso...
Riso mudo... silencioso...
ocioso... melindroso... medroso...

No teu riso de rio eu vejo
estrelas... sol... lua... mar... luar...
Literatura pura...

Invencionice de uma cabeça de lua...
um coração “solzão”...
Sem sequidão... sem solidão...
Então, sem senão...
um vão por entre risos...
Um encontro de “rio”...

⁠(RE)EDIÇÃO

A vida é o interdito...
o dito... o não dito...
A vida é o (ben)dito...
o (mal)dito...

A vida é o silenciado...
sem cadeado nos sentimentos...
A vida é (sen)tidos...
sempre entretidos à nossa procura...

A vida é com sentido...
é (con)sentida... com ida e volta...
à sua volta os sentidos
brincam e se escondem...

(Re)aparecem... em ditos outros...
em sentidos outros...
A vida é sem “ditados”...
a vida é (re)editada...

Edição em (re)invenção...

⁠PÔR DO SOL MÁGICO

O pôr do sol me põe em mim...
de novo... me (re)compõe...
a praia da Graciosa é meu lugar mágico...
onde me encontro “em estado de poesia”...

Despida de cansaço e angústia...
me visto de pôr do sol outra vez...

o pôr do sol me sintoniza e «entroniza»
o sagrado outra vez... ali me rendo
ao enredo do sol
em magia e estripulia...

Ali alinha o teu e o meu caminho...
pra onde tenha pôr do sol
é pra lá que vamos...
Vamos tecer e ser...
e esquecer o não
ter...Seremos...

⁠QUENTURA E TERNURA...

Minha poesia é laço a abraçar-te...
é elo a ligar o nosso ar... ar quente...
Refrigério em nosso “rio”...
o ar condicionado é alado...
é mar “mareado”...
Ao lado do outro lado...
só com o ar ligado...

Palmas voltou a ser Palmas...
na “quentura” e na literatura...
Quem atura?
Temperatura nas alturas...

⁠ROSAS E JABUTICABAS EM FLOR ...

Nem contra... nem a favor...
só amor... louvor
voo em cor..
A cor do amor é multicor...
é sem dor...

um condor em voo...
águia buscando “aguia”
no palheiro
do teus sonhos...

Sonhos de jabuticaba em flor...
sonho de rosa desabrochando...
sonhos e palavras sem pele...
em carne e coração “vivo”...

⁠NASCENTE

O sol nascente vai “desvirginando”
lentamente a manhã com seu
fulgor e cor alaranjada...

Vai adentrando as frestas da cortina
que se entrega à sua luz
timidamente...

Sou “abduzida” pela cor e luz vibrante...
(des)nuda de tudo... me (des)nudo...

E, muda...
me visto do nascer do sol...
Assim, estarei “amanhecendo”...
sempre... um eterno amanhecer...

Ser “nascer”...
uma recém-nascida...

⁠EM TRAVESSIA...

Com licença poética, posso subverter
e ser o que inventar...
ter todas as palavras para delirar...

E nesses delírios poéticos,
o céu é o deslimite... um jardim
de lírios e estrelas...

A vida vira metáfora
pelas palavras afora...
anoitece e amanhece
a qualquer delírio...

Os delírios são rios de palavras
ensandecidas
tecidas em rendas de
sentimentos e

atravessamentos...

⁠A PRIMEIRA VEZ...

A imensidão das tuas mãos
coube no meu coração...
na minha alma e no meu corpo...

um corpo feito de alma...
o coração?

Somos canibalistas ...
na lista, o teu coração na minha mão...
a minha mão? No teu corpo...

Um escopo...
quem sabe um corpo?

Outra vez...

⁠(RES)GUARDADOS...

(Res)guardo e aguardo o “agrado”
que vem do nosso “sem fim”...
Você, meu querubim, assim...
feito de carinho e amor sem fim... afim...
“Afins”, somos... “enfins” sós...
nós nos “tocamos” na timidez e nudez
de uma noite (re)inventada...

alimentada pela energia que vinha do
encontro de cada um dos nossos átomos...
elos feitos de histórias...
histórias bem e mal contadas...

Histórias “quentinhas”
recém saídas do “forno” desenhado
elos nossos corações e almas
no encontro de nossos corpos...

Uma “fornada” de delícias e gostosuras...
somos “crianças gulosas”...
travessas e avessas...
mesmo com medo nos viramos
do avesso em carinho no ninho...

Havia um ninho
bem no meio
do nosso caminho...
o teu corpo
e
o meu corpo
em carinho

nos (des)caminhos
que estamos a esboçar...

Esboço feito “à mãos”...
esboço “de coração”...
nossas almas de mão e coração dad@s...

⁠OLHOS "EM FLOR"

Dos meus olhos nasce
pé de estrelas!
As estrelas ainda “em flor”
anunciam “doçura”!
flor ternura

Jabuticaba florida
(Re)floresce no meu peito
jardim pomar estrelar
meu olhar sorri adocicado
minha boca sente a tua

o meu pé de estrelas estremece
alcança e beija o arco íris
descanso minha íris
no nosso céu

tuas mãos cheinhas
de jabuticabas e rosas
roçam minha pele

somos anjos
altar cama
corpos enlace
subimos ao céu...