Coleção pessoal de gislainnes
Ainda lembro do exato momento que me fiz poesia
Foi num fim de tarde, sol e chuva
Ao abrir os olhos eu enxergava e mais sentia.
Para quem acredita em destino
É só deixar o vento moldar
O que hoje está escrito e o futuro que virá.
Cantarolando vai
Veste-se de novidades
Enquanto a noite cai
Jura que não aprontará nenhuma
Só dançará até ficar
Com os pés na lua.
É bem mais que uma claridade que expandia
É lua, cor branco-mel
Esplendidamente desfila no céu
Com o findar do dia.
A poesia tem que continuar
Na vida, na rua ou em qualquer atravanco
Mesmo se a música parar
Fazendo a rosa brotar
Aos olhos, olfato e âmago
Que nasce para revelar
Que tudo o que precisa estás
Em sentimentos que não pode comprar
O amor e a fé do ser humano.
Afinidade perfeita é aquela onde a alma repousa
Como um pássaro desprendido
Viaja, explora e devido esta conexão
Sempre volta.
Desnudar-se dos padrões
É colocá-los a prova
Descobrir na vida
O que é mais importante
Ser autêntico
Ou uma mera medida, modelo
Uma forma.
Amou como se conhecesse
De muito tempo atrás
Uma eternidade
Quando ama de verdade, meu bem
Não é pura obrigação
É por uma destemida vontade.
Por onde for observe os caminhos
Não foque nas pedras…
Para construir nosso castelo
Devagarinho…
Usaremos todas elas.
Escuta nossa música
Quando não estiver sorrindo
Pensando que nada tem sentido
Nessa melodia e na vida
Saiba que estarei contigo.
Dispenso ensaios
Com você eu danço
Em lentos passos
Faça sol ou chuva
Tanto faz, não importa!
Em acasos me refaço…