Coleção pessoal de giovana715
"Não há nada de errado com você e nem com o mundo.
O problema consiste em sincronizar estes dois entes, você e o mundo.
Se as dificuldades são muitas é porque o seu destino é grandioso!"
Temos que aprender a apurar nossos ouvidos ensinando-os a ouvir música boa, a sentir ela... Temos que ir treinando os olhos, pra sentir o que é apreciar uma arte, uma foto, uma vista se quer de um lugar bonito, temos também que treinar nosso paladar, aprender a comer o que a natureza nos dá. Temos que treinar a mente, exercitá-la, aprender com a vida a usufruir cada vez mais de tudo que nos foi emprestado nesse corpo. Pra sairmos dele com o espírito muito mais evoluído.
Angústia pode ser não ter esperança na esperança. Ou conformar-se sem se resignar. Ou não se confessar nem a si próprio. Ou não ser o que realmente se é, e nunca se é. Angústia pode ser o desamparo de estar vivo. Pode ser também não ter coragem de ter angústia – e a fuga é outra angústia. Mas angústia faz parte: o que é vivo, por ser vivo, se contrai.
Esse mesmo rapaz perguntou-me: você não acha que há um vazio sinistro em tudo? Há sim. Enquanto se espera que o coração entenda.
Só que dessa não se morre. Mas tudo, menos a angústia, não? Quando o mal vem, o peito se torna estreito, e aquele reconhecível cheiro de poeira molhada naquela coisa que antes se chamava alma e agora não é chamada nada. E a falta de esperança na esperança. E conformar-se sem se resignar. Não se confessar a si próprio porque nem se tem mais o quê. Ou se tem e não se pode porque as palavras não viriam. Não ser o que realmente se é, e não se sabe o que realmente se é, só se sabe que não se está sendo. E então vem o desamparo de se estar vivo. Estou falando da angústia mesmo, do mal. Porque alguma angústia faz parte: o que é vivo, por ser vivo, se contrai.
Queria endurecer o coração, eliminar o passado, fazer com ele o que faço quando emendo um período — riscar, engrossar os riscos e transformá-los em borrões, suprimir todas as letras, não deixar vestígio de idéias obliteradas.
Voilà! À vista, um humilde veterano vaudevilliano, apresentado vicariamente como ambos, vítima e vilão pelas vicissitudes do Destino. Esta visagem, não mero verniz da vaidade, é ela vestígio da vox populi, agora vacante, vanescida, enquanto a voz vital da verossimilhança agora venera aquilo que uma vez vilificaram. Entretanto, esta valorosa visitação de uma antiga vexação, permanece vivificada, e há votado por vaporizar estes venais e virulentos verminados vanguardeiros vícios e favorecer a violentamente viciosa e voraciosa violação da volição. O único veredito é a vingança, uma vendeta, mantida votiva,não em vão, pelo valor e veracidade dos quais um dia deverão vindicar os vigilantes e os virtuosos. Verdadeiramente, esta vichyssoise de verbosidade vira mais verbose vis-a-vis uma introdução, então é minha boa honra conhecê-la e você pode me chamar de V.
"Um homem pode morrer, lutar, falhar, até mesmo ser esquecido, mas sua idéia pode modificar o mundo mesmo tendo passado 400 anos."
"Ainda que nossa integridade valesse pouco, era tudo o que tínhamos"
Enfim, esses ciúmes de mulher. Que eu nunca entendo porque são polvilhados de um egoísmo vulgar, de bolero barato. Só se deve ter ciúme do que vale a pena, do que é verdadeiramente importante. Não devemos desgastar-nos sentindo ciúme de tudo. Mas as mulheres não pensam assim. São capazes de sentir ciúme do ao mesmo tempo e com igual intensidade e veemência do marido, do amante, e de dois namorados. Têm muita habilidade para a vida. Ou muito sentido pragmático.