Coleção pessoal de Gilvanls
Virtudes e vícios
Diante as virtudes e vícios poderia até o homem conhecer as virtudes, mas não saber utilizá-las. É como ter um martelo em mãos, podemos saber o que ele é, mas não sabemos usá-lo; ou ainda ter em mão as melhores ferramentas para edificação de um prédio, mas não sabemos usá-las; o que me adianta ter as melhores ferramentas e a melhor argila e não saber utilizar as ferramentas para dá forma a argila. Ao passo que colocamos em prática ou procuro aprofundar na vivência da virtude é possível construir uma vida feliz.
O bem e o mal
No nosso senso de bem e de mal, sabemos que o bem é melhor que o mal, mesmo que alguém possa ter uma mentalidade fraca, escolhe o que é bom para si. Muitos filósofos considerarão em alguns textos que o bem é o que esta além do nosso mundo, a perfeição de tudo que é bom. Tal quanto o mal foi entendido como deficiência. Podemos também pensar a felicidade como bem do ser humano, o bem do qual podemos estar destinados segundo nossa vida.
A frustração diante a vida pode ser a conseqüência das mazelas e maldades do ser humano. Sendo o ser humano capaz de cultivar o bem, também é capaz de cultivar o que é mal. Nisto que consiste fazer boas encolhas entre virtude e vícios, ou seja, entre ser feliz e infeliz. Talvez pudéssemos considerar a infelicidade fruto de escolha, como fruto das más ações do ser humano. A infelicidade pode ser a grande vilã de uma sociedade decaída, pobre e miserável. Podemos pensar as infelicidades mascaradas com outros substantivos bem conhecidos do ser humano. A infelicidade pode talvez ser nomeada de desigualdade social, fome, miséria, doenças e outros substantivos desse gênero.
Infelicidade
A infelicidade não ocorreria se existissem as virtudes, pois as virtudes segundo Sêneca, que levam à felicidade. A infelicidade pode ser consequência das escolhas humanas, a partir das vontades desordenadas, do egoísmo, dos vícios incontroláveis que corrompe o ser. Isso é o que podemos concluir a partir do pensamento de Sêneca. Nesta perspectiva que nos é colocada, podemos perceber que o ser humano tem escolhas, e nessas escolhas pode ser escravo das mesmas e sofre sempre suas conseqüências sem poder se libertar, ou pode ser livre delas mediante a escolha do caminho a ser tomado.
A felicidade é o respiro mais profundo que nossa alma pode dar. Neste respiro temos a profunda paz. Neste respiro esta nossa certeza de viver e fazer da vida um dom precioso. A felicidade nos torna pessoas mais abertas para viver e fazer os outros mais felizes. O respiro da alma nos faz viver e vivendo podemos dar vida às pessoas que não vivem nem respiram este profundo suspirar da alma. A felicidade vem nos tirar toda asfixia da maldade e das dores que sufocam nosso ser. A verdadeira felicidade está no coração daqueles que amam.