Coleção pessoal de GilNunes
O homem também descobriu que, o amor não existe e que por meio do dinheiro, tudo se compra porque tudo é comprável, que a felicidade é o ter hoje e sempre, em vez de ser, porque ser sem ter, é o mesmo que não viver, e ter sem ser, é mais que relevante, pois, que, tendo e não sendo, tudo se alivia dentro do tempo oportuno, que a força de ter, é uma linguagem que todo mundo entende, e precisa, mas, que, sendo e nada tendo, além de ser uma linguagem que poucos assimilam, é também, por demais, rejeitável e ou rejeitada de pronto.
O homem tem vergonha de ser bondoso, pois tem em mente que ser bondoso o tornaria uma pessoa fraca, vez que o mundo dos fortes, há de ser o típico mundo dos arrogantes e presunçosos por natureza e por convencimento próprio, bem como, pelo amparo das pessoas que o bajulam para que isso se torne uma tônica no seu dia a dia e no dia a dia das pessoas que com ele convivem.
O homem aprendeu que conhecimento é meio pelo qual se pode tirar proveito das pessoas, que, inclusive, pagam para serem diariamente enganadas pelos seus diagnósticos e prognósticos dentro das redes de comunicações em massa e ou seletiva.
O homem quer descobrir e alcançar maiores conhecimentos e plenitudes, não para ajudar ou fazer doação de tais descobertas, conhecimentos e plenitudes, ele quer mais, ele quer poder, ele quer dominar, ele quer ganhar mais, ele quer em detrimento de tudo e de todos, ele quer por se achar um ser diferenciado de todos os outros, ele não há de se preocupar com o tal altruísmo, esta última palavra posta em prática, nada mais é na sua visão, uma verdadeira aberração, uma burrice, um meio de deixar de ganhar, modo de se caminhar para uma ignorância desnorteada da razão e do correto conhecimento.
Evidentemente o homem quer mesmo é reinar. – ele quer reinar nas ideias, na força física, na cor da pele, na forma de olhar, no jeito de entender, no sentimento, na frieza que demonstra, no descaso com a vida de quem nada tem para lhe oferecer segundo seus próprios interesses, na maneira de comprar e vender, na posição de julgar, na forma de acusar, na necessidade de defender, na inspiração, na transformação, na interatividade dos debates quanto aos problemas que afligem a humanidade; na política, na economia, na religião, nas ciências de um modo geral. – isso quer dizer que, contanto que ele reine, contanto que ele derrote o outro, tudo fica bem resolvido para ele. – e assim, ele, o homem, cria suas estruturas, a começar pelo poder aquisitivo, pelo dinheiro, pelas amizades que ele vai tecendo como se fossem uma trama (uma rede, um pacto, um acordo), sendo que tudo isso, parte de um pressuposto de troca de favores, onde quem não se encaixa dentro dessa visão que ele criara, simplesmente é descartável e descartado, o que torna tudo isso, um fim em si mesmo.
Uma melodia tem muito mais força psicoespiritualcorporal do que um milhão de palavras ditas por aqueles que amam o poder.
Não devemos ser contra a opção das pessoas se essa opção não fere a dignidade da pessoa humana e se não traz prejuízo às pessoas menos favorecidas. – no demais, a vida pertence a quem vive e viver é lícito / necessário.
Quem quer, quer, e, quem não quer, jamais deve ser coagido a isso, nem por força e nem por violência.
O problema da notícia mentirosa é que ela vai contra a boa e perfeita formação / educação de um povo. – daí, a importância, seriedade, lisura e necessidade de um jornalismo puro / excelente. – desvencilhado da mentira.
Quando alguém quer vender alguma coisa com um preço elevado acima da média, coloca o nome desse produto ou daquele serviço em inglês. – o pior é que tem gente que compra, pensando ter realizado um excelente negócio.