Coleção pessoal de gilbertobegiato
O poder de multiplicar cabe a Deus e o de partilhar cabe a nós! No mundo não falta a multiplicação; Deus é profuso no que faz! A multiplicação existe, o que não existe é a partilha. Falta justiça e igualdade! Portanto os responsáveis pelo que falta, somos nós! Todos nós temos uma hipoteca social a ser paga. Estender a mão ao pobre não é caridade, é obrigação, dívida que deve ser paga. Se há falta de pão na mesa do pobre é porque sobra na mesa de alguém.
Nesta Aliança
Quero aliar......
O Céu com a Terra
sendo agradecido.
O Tempo com o espaço
sendo presença.
A paixão com o amor
sendo fiel.
A tristeza com a alegria
sendo amigo.
O sonho com o real
sendo realização.
A morte com a vida
sendo eterno.
A razão com o sentimento
sendo completo.
A masculinidade com a feminidade
sendo sensível.
O pecado com a graça
sendo criador.
A tua fé com a minha
sendo crente.
O teu povo com o meu
sendo uma família.
A tua metade com a minha
sendo um só.
O teu ideal com o meu:
ser feliz!
O SINAL DAS MÃOS
COM A ALIANÇA NO CORAÇÃO;
CUMPRINDO A PROMESSA:
DE SEMPRE TE AMAR.
A compaixão não deve ser confundida com dó (lamento) ou empatia (conhecimento da dor). Esses são sentimentos passivos que não nos levam ao envolvimento com o sofrimento dos outros.
O deserto é um lugar de encontro consigo e com Deus. Ao encontrar-se com Deus descubro minha própria essência. Sendo este encontro verdadeiro eu descubro o quanto o outro faz parte de mim e o quanto eu sou responsável pelo outro, que Deus se faz presente no outro também, em especial nos que mais sofrem. Então o deserto se torna uma passagem e não moradia, uma passagem para libertação.
Quando Deus quer restaurar uma pessoa sempre a leva para o deserto. No deserto descubro que uma “fé conveniente” não é Fé, é fuga e, portanto jamais será um encontro.
A credibilidade advém antes de tudo na sua confiança no Deus que é Providente! Quanto mais possuímos, mais presos estamos! O dinheiro move o mundo, mas não move quem o criou. A moção e a unção estão no amor desprendido.
...que nosso caráter, testemunho e ação falem mais alto do que o som, a mídia, as estruturas e a voz que emitimos.
Jesus disse também que levassem só um bordão, uma túnica e uma sandália aos pés. O Bordão representa o poder e a autoridade do discípulo! A túnica a razão do uso do bordão: estar a serviço! As sandálias a dignidade! O discípulo tem o poder de Deus para usá-lo a serviço do outro, um serviço digno de respeito e importância! O evangelizador não leva regras e nem explora seus ouvintes; leva o amor que acolhe e promove dignidade. O poder, a autoridade deve estar a serviço do bem comum e, portanto só assim haverá dignidade a todos.
“...e começou a enviá-los, dois a dois”. Evangelizar não é trabalho de promoção pessoal, mais de ajuda mútua, onde todos têm uma particularidade e importância fundamental na missão.
Pão e Palavra
O pão da palavra
A palavra e o pão
O Pão alimenta a palavra
A Palavra se fez Pão
Na mesa que reparte a palavra
Reparte também o pão
Uma mesa vazia de pão
É uma mesa vazia na palavra
O corpo que se fez no Pão
É a vida encarnada da Palavra
Quando na mesa falta o pão
Vã se torna a palavra
O maior milagre é a vida! Existe um lugar mais cotidiano do que nosso lar, nossa terra? Quando fugimos do ordinário e ficamos procurando o extraordinário estamos na verdade fugindo de nós mesmos, do que somos e da nossa origem. Fugir de um lugar, de nossa casa, do dia a dia é ficar preso em um ciclo de fugas. Corremos dos problemas, quando em verdade eles estão ao nosso lado no caminho da fuga. Negar as origens é negar o que somos.
Que eu possa enxergar Jesus em meu lar, na minha terra e no meu próximo, naqueles que amo e que me amam. Que eu veja Jesus também naqueles que não me amam e que não consigo amar. Em todos há um sinal de que Deus está falando. Uma mensagem a ser desvendada e um caminho a ser corrigido.
Quando negamos nossa origem, perdemos o trem da história e o controle do nosso destino. O destino do homem emerge do próprio homem.
O milagre acontece mais no cotidiano do que no extraordinário. Quando sei viver meu cotidiano com Deus descubro que o extraordinário é muito mais comum do que imagino e creio.