Coleção pessoal de gilbertobegiato
A humildade de Maria a fez digna de todas as virtudes. Maria, assim como a lua que se deixa iluminar pelo sol, se deixa iluminar por Jesus. Sua intercessão é o reflexo desta luz que chega até nós que é Jesus.
O Criador ao invés de murmurar da criação apresentou uma proposta: Jesus. Ao olhar para Jesus temos um modelo e uma resposta ao mundo.
Jesus é o pão, pois jamais despediu de mãos vazias aos que o buscavam. E pão aqui significa mais do que simplesmente alimentar. Significar olhar a pessoa por inteiro. Jesus é o pão que alimentava os famintos, que curava os enfermos, que restaurava as pessoas caídas.
Vivemos a era da matéria em detrimento do espírito, do egoísmo em detrimento do coletivo, do eu em detrimento do nosso.
A centralidade dos pobres no Evangelho deve sempre reporta-nos naturalmente ao tema da opção preferencial pelos pobres.
Um povo interesseiro apenas enxerga as mãos de Deus e não deseja e nem busca sua face. Jesus Cristo é o rosto humano de Deus e o rosto divino do homem.
Quando na igreja há uma busca frenética pelo extraordinário através da matéria é porque está faltando coragem para encarar no cotidiano a realidade que contrasta com a fé que professamos.
O pobre e o miserável revelam nossa deficiência como cristão, por isso, os evitamos para não enxergar a nossa própria nudez. Ao evitar o pobre desprezamos Jesus.
Não existe sociedade cristã convivendo com a falta de pão, se falta o pão não pode ser cristã. Pode ser tudo, inclusive religiosa, porém não cristã.