Coleção pessoal de gi-anna
Diante de si, o homem encontra a Natureza, tem possibilidade de dominá-la e tenta apropriar-se dela. Mas ela não pode satisfazê-lo. (...) Ele só a possui, consumindo-a, isto é, destruindo-a. Nesses dois casos, ele continua só.
Hoje cedo (...) desejei ardentemente ser a garota que comunga na missa da manhã e tem uma certeza serena... No entanto, não quero acreditar: um ato de fé é o ato mais desesperado que existe e quero que meu desespero pelo menos conserve sua lucidez. Não quero mentir para mim mesma.
Uma alma que se sabe amada, mas que por sua vez não ama, denuncia o seu fundo: vem à superfície o que nela há de mais baixo.
Minha solidão não tem nada a ver com a presença ou ausência de pessoas… Detesto quem me rouba a solidão, sem em troca me oferecer verdadeiramente companhia.
Não resmungou nem gemeu nem bateu com os pés. Simplesmente engoliu a decepção e optou por um riso calculado - um presente dela para si mesma.
Vai ver as rosas. Assim compreenderás que a tua é única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te presentearei com um segredo.
Damos, muitas vezes, nomes diferentes às coisas: O que para mim são espinhos, vós chamais-lhe rosas.