Coleção pessoal de GERALDOQUINTAO
Você nadou em busca de um sonho,
Chegar primeiro era seu objetivo.
Passou por milhares, foi enfadonho,
Seu grande sonho ser seletivo.
Você ao chegar na grande morada,
Por nove meses sozinho ficou.
Antes nadava, dava braçada,
Agora apertadinho bradou...
Que sufoco, quero me libertar!
Por fim vejo luz no fim do túnel,
Ainda distante me falta o ar.
Ao sair ensanguentado chorava,
olhou o rosto da mãezinha e sorriu,
Enquanto ela feliz o afagava.
O homem ri, chora, canta, desencanta.
O caminho é curto ou longo, como será?
Tremendo é o homem que encanta e canta,
Com o coração sereno a jubilar.
Feliz aquele que faz do limão uma limonada,
Tira forças das entranhas e ri no seu canto,
Tem a vida contagiante sua enamorada,
Tem a família que o protege com seu manto.
Feliz aquele que respeita a vida,
Tem as lágrimas para as horas incertas,
Escuta e promove palavras destemidas,
Que encorajam os seus nas horas certas.
Feliz aquele que doa e envolve com seu braço,
Ao ente, um amigo, palavra que conforta,
Nas horas incertas, mais forte é o laço,
Se a vida é curta ou longa não importa.
Esqueceu de si mesmo o Homem,
Na inteligência a racionalidade,
Na razão fora da razão,
Uma natureza despedaçada.
Tortura a duros golpes, maltrata,
Em volta de si um casulo delineia,
Achando-se rei dono do mundo,
És apenas no campo um grão de areia.
Esqueceu mesmo o Homem de si,
Achando-se rei dono do mundo
De olhos abertos, dorme e se fecha
No egoísmo, o fracasso mudo.
Tomou conta de si a ganância.
Chora a natureza o que é dela reclama,
Busca salvar-se a todo custo,
Como à mostra o velho Chico na lama.
Na sua conjuntura estonteante,
Perece por si mesmo achando-se forte
Oh! Homem abra suas pálpebras,
Do leste a oeste do sul ao norte.
Ao esquecer de si, vem a perecer.
É tempo ainda, antes que seja tarde.
Alternativas existem e são belas,
Saia de si, tenha racionalidade.
Uma grande e bela aparição
Se deu em 1717 aqui no Brasil,
Para amenizar a escravidão
Nesta vasta terra varonil.
Como não poderia deixar de ser,
São um mistério os planos de Deus,
Aos pobres pescadores apareceu
O maior dos feitos: Amor de Deus.
Amor de Deus, mãe de Deus,
Em duas partes: mãe nossa, sua imagem
Para alegria daqueles que possam
Com fé rezar, não foi miragem...
O primeiro milagre que se deu,
Ali mesmo na vil embarcação,
Muitos peixes na rede aconteceu,
Após um dia inteiro de oração.
Aqui nosso Brasil, terra bela
Na pele de um negro ela surge,
Mostrando ser mãe uma estrela,
Senhora Aparecida, do rio urge.
Muitos milagres aconteceram
Por muitos um deles seja o maior
Na escadaria marcas se fizeram
Ferraduras na casa do Senhor.
Este poema a seguir,inspirado nas palavras e frases soltas tiradas
do pergaminho de OG MANDINO.
Saudarei este dia com amor no coração,
Pois este é o maior segredo da vida.
Podem desconfiar de minha apregoação
E enaltecerei a você amigo e amiga.
E como o farei? Olharei as coisas com amor.
Amarei o sol, porque aquece os meus ossos.
Amarei a chuva que minimiza o calor.
Amo o vento mesmo que traga destroços.
Saudarei este dia com amor no coração.
Farei pontes, para que meu amor possa entrar
Em suas almas e colocando na sua mão,
A esperança, a caridade e a fé sem par.
E como farei? Amarei a natureza.
Amarei a luz porque me mostra o caminho,
A escuridão porque me faz ver as estrelas,
Amarei a humanidade com carinho.
Saudarei este dia com amor no coração.
E como falarei? Hoje encorajarei
Meus amigos e eles se tornarão irmãos,
E a meus inimigos enaltecerei.
E como sentirei neste momento em diante?
O ódio que nas minhas veias desaparece,
Dá lugar ao amor e seri um amante,
Da fé, felicidade que me engrandece.
Saudarei este dia com amor no coração.
Todos bons comportamentos dos homens amarei.
Todos têm qualidades frutos da criação.
Hoje sabendo tudo isto renascerei.
Tentado criticar, a língua morderei.
É muito melhor a alguém elogiar.
De hoje em diante simplesmente relembrarei,
Este é o maior segredo: para sempre amar!...
O EME das nossas belas montanhas,
Uma paisagem viril sem igual,
Massageia as nossas entranhas,
Ao meu, nosso bom ego magistral.
A natureza hoje se refaz,
Mesmo na sua lentidão realeza,
Os pássaros hoje cantam em paz,
Enche os olhos de tanta beleza.
Falta aos políticos boa vontade,
Construir um turismo saudável,
trazer divisas para cidade,
Marliéria, eco sustentável.
Poucos conhecem as belas lagoas,
Nossa mata atlântica e bela,
Marliéria bela, quanta coisa boa!
Eis uma menina, cinde-rela!
Soneto
O amor à alma fortalece,
É doar na sua plenitude,
Ao coração que estremece,
Desde tenra juventude.
O amor que alimenta a alma,
Vem do maior amor sagrado,
Alimenta o corpo e acalma,
O espírito e o corpo alado.
Nunca desista de ti amar,
Este é um grande segredo,
Para sua alma festejar.
Correto é viver sem medo,
E barreiras ultrapassar.
Fazer da vida um bel enredo.
Vários são os lugares desde outrora,
Que nossa e mãe da Igreja desceu,
Desde o princípio e romper da aurora,
Após ressurreição levada ao céu.
Passados mil anos sem manifestação,
Até que na França em Valença,
Uma peste assolou a região.
Era 1008 sete de setembro,
A pedido de Bertalain,
Veio aos habitantes a Virgem,
Para sua proteção.
No meio de uma grande luz,
Percorreu a Virgem toda cidade,
E todos em procissão com uma cruz,
A pedido da Virgem uma corrente de oração.
Deixado pela Virgem um cordão cair.
É conhecida como N.Sra do Cordão.
A peste foi banida e deixada uma lição.
Rezem, rezem sempre em 1215 disse Ela,
Também na França a São Domingos de Gusmão.
Nossa Senhora sempre na terra desceu,
Como em meio a tormento
Da doméstica Zita e sua simplicidade,
E em oração em 1250 Ela apareceu
Perto dos portões da cidade,
Para um maravilhoso conforto seu.
Erga os olhos e ei-la diante da rainha do céu,
Disse também a outra simples mulher:
Joaneta, pobre e sofredora em oração,
Em meio em grande luz a envolveu.
São estas as palavras da mãe de Deus:
Não temas oh filha, consola-te,
Suas orações foram atendidas,
E já estão a ti preparadas os tesouros dos céus.
Vá filha Joaneta e diga a todos
Rezem e rezem e façam jejum
E que os crimes e iniquidades
Sejam perdoados e debelados.
Como posso oh! mãe,
Sou miserável e não me acreditarão.
Acreditar-se- ão,
Eu mesma em suas palavras
Confirmarei evidentes milagres.
Dito isto desapareceu.
E ficou gravadas pegadas
De seus belíssimos pés,
E uma fonte no lugar brotou.
Em cada lugar que desce,
Vem de forma singular,
Como em forma de uma índia,
Em Guadalupe de forma espetacular.
Em 1531, no México a Dieguito
Um índio simples, com amor no coração
Vivia rezando a Nossa Senhora.
Pedindo a sua proteção.
Chamando de filhinho ao índio apareceu,
Para ser porta voz ao Bispo,
Uma mensagem de pedido seu.
Escolhe outro oh mãe, sou João ninguém.
É ti que foste escolhido, pelo céu.
Disse a ele a Mãe de Deus.
a continuar...
Canto o Canto dos anjos
Danço a dança dos anjos
Canto dos anjos eu canto
Dança dos anjos eu danço.
Se o meu coração é de paz
E tem amor.
Canto e danço no ritmo dos anjos.
A fonte da vida é o amor.
O amor é somente daquele que vem do Senhor.
Canto o canto dos anjos
Danço a dança dos anjos
Canto dos anjos eu canto
Dança dos anjos eu danço.
A dança dos anjos,
É o ritmo do amor.
Por isso eu digo,
Da alma vem a felicidade,
E a paz é do Senhor;
Por isso eu digo que a paz é do Senhor.
Por isso eu digo que a paz é do Senhor.
HOMENAGEM AOS PAIS
Amor de pai.
A importância do pai.
Ensinamento do pai.
Ser verdadeiro pai é estar em sintonia com a natureza divina.
Mas, como podemos nos comparar com a natureza Divina de pai e o amor de São José?
Pai adotivo direcionado por Deus, para que seu filho pudesse estar em uma família de nobreza espiritual sem igual.
Deus é o progenitor comum, o verdadeiro e o maior, que Que Jesus Cristo nos ensinou a chamar Deus de pai.
Ser pai é propiciar ensinamento na dignidade, na coerência, amor e o perdão.
Qual pai não precisa pedir perdão ao filho? Somos natureza humana.
Parabéns aos pais que criam no amor. Também aos pais adotivos que seguem no amor o exemplo de São José.
Parabéns aos pais padrastos que ensinam os valores da verdadeira vida.
Ser pai é orientar, ensinar o valor verdadeiro do perdão e a caridade.
Ser pai é ensinar com exemplo, ensinar com humildade,
Ensinar doar que é o verdadeiro sentido do amor.
Ser pai é preparar o filho para a vida, respeitando as diferenças; pois, cada ser humano é único.
Agradeço em especial a Deus, por ter me dado um pai maravilhoso, que na pobreza soube dar algo muito maior que o material. Me ensinou conhecer Deus.
Ele mesmo cansado, contava estórias depois de um trabalho árduo na gleba, na roçada, no plantio do milho,arroz e o feijão.
Pai, você se foi, mas deixou um legado. O que sou, devo a você.
Parabéns a todos os pais.
Por mais um dia eu agradeço,
Sinto em mim a presença infinita,
Deslumbra a paz de Maria e enterneço,
Mãe do meu Senhor e minha mãe bendita.
Ela me ensina seguir ensinamento,
Dado por Senhor Jesus o filho seu,
Nos primórdios tempos até o momento,
Para nossa salvação Ele prometeu.
Por mais um dia Senhor eu agradeço,
Me vejo a rezar e me acalento,
Encosto minha cabeça e adormeço
Na paz do meu Senhor um sentimento.
Sentimento profundo de alegria,
Que ao acordar me vejo novamente.
É bem cedinho um novíssimo dia,
Preciso agradecer eternamente.
Todas as pessoas são pedras preciosas, até mesmo um diamante; porém nem todos conseguem se lapidar e brilhar.
Oh! que saudades da minha terra,
Marliéria, cidadezinha do interior,
Dentre montanhas e muita serra,
Pedaço de Minas de grande valor.
Onde têm grandes matas e lagoas,
Onde quem conhece não esquece jamais,
Onde a gente olha a natureza numa boa,
Neste pedaço de chão das Minas Gerais.
Olhando os montes deste lugar,
E observando com jeitinho o parque florestal,
Onde os lobos uivam ao doce luar,
Ao coração chega um romantismo magistral.
À noite é maior o brilho das estrelas,
A lua chega de forma majestosa,
o canto da coruja encanta a natureza,
E aí vem o amanhã de forma valorosa.
Não sei como ainda hoje está
A escola padre João Borges Quintão,
Onde conheci o primeiro baba,
Escrever e ler a primeira lição.
Na escola secundária Liberato de Castro,
Na adolescência aprendi de certa maneira,
Hastear olhando firme no mastro,
Cantando hino nacional e o hino da bandeira.
É nesta cidade do interior,
Marliéria, dentre vales e colinas,
Onde nasci, cresci e aprendi dar valor,
À vida, ao amor a esta parte de Minas.
Tu que olhas no espelho minha amiga,
Veja se és feliz com sorriso amargo,
Veja ao teu redor o que lhe intriga,
Aquele entre aspas de sorriso alado.
Abra a tua boca num grande sorriso,
Sorriso engatilhado que é uma arma,
Dando forma e brilho ao coração partido,
Arma poderosa que engatilha a alma.
Deslumbre o seu coração magoado,
Sorrindo e cantando versos de amor a cruz,
Para o verdadeiro amor sagrado,
Dentre todos amores, só o amor de Jesus.
Meu tempo de criança.
As plantinhas dos pés no chão, já ao acordar, roupa remendada; porém limpa. Batata assada no borralho do fogão, broa de fubá e café,era a merenda matutina antes de ir à escola. Que delícia! ia com os coleguinhas cantarolando e conversando. Bornal no ombro, carregando os caderninhos, lapes partido ao meio; pois a outra metade para o irmão. A
realidade era esta. Outro pedaço de lapes,só ganharia quando não dava mais para segurar. Com carinho guardava e não perdia. Naquele tempo a professora era a segunda mãe, e era respeitada. Os ensinamentos eram feitos com todo amor, e o salário era apenas para sobreviver. O pais apoiavam todo corpo docente da escola.
No jardim da infância, aprendi ler, escrever, e fazer as primeiras continhas.
Nesta tenra idade, com nove anos, após chegar da escola, almoçava e ia ajudar o pai na roça. De pés descalços, com enxadinha no ombro subia e descia colina, até chegar ao milharal. O sol a pino, meio dia,era o início da jornada.
À noite estudava e fazia a lição com luz de lamparina.
Às vinte horas mais ou menos, meu pai contava estorinha antes de ir dormir, juntamente com outros irmãos. Que pai maravilhoso! A mamãe fazia broa e café para cearmos. Muitas vezes antes de deitar, socávamos arroz, ou debulhávamos milho à mão, para no dia seguinte ter o que alimentar. Com tudo isto, vivíamos felizes. Estudava, trabalhava e brincava. Nos finais de semana, tinha mais tempo livre para brincar.
Hoje as crianças têm tudo. Têm tempo de sobra para fazer coisas erradas. Não podem trabalhar, ou mesmo ajudar os pais; mas podem vender drogas e outras mais. Não podem ganhar um tapa dos pais, mas quando crescem podem apanhar da polícia. Que inversão de valores!. Eu era feliz e não sabia...
Olho para o alto, vejo o além.
O azul está aquém.
Quão belo é este azul, azul barreira
E não posso ver além.
O além é o infinito, no infinito está a beleza
Que não posso ver; sinto apenas a presença
De um maravilhoso ser.
Não está no infinito, está jundo de mim.
É este o justo amigo, que me ampara,
Me conduz, me dá a força que preciso.
É Ele o maior amigo. É Jesus.
O ontem sei que vivi, alegre, triste ou não.
A Deus, o meu agradecimento, que me ajudou a caminhar,
e que soube me esperar, viver o dia de hoje,
trazendo na palma de sua mão minha vida, vivida.
Hoje, melhor que ontem, procuro com meu coração,
superar minhas fraquezas, agradecer com humildade,
cada passo com mais certeza.
Hoje, hoje traz-me conforto; pois, sei que devo o ontem
esquecer, apenas o bem na saudade,
e o mal pressinto desconforto.
O ontem que pôde ser de medo, e também de maldade,
faço hoje do ontem uma ascensão,
para que livra-me Senhor com humildade de minha imperfeição.
Livra-me Senhor da ansiedade de viver hoje
o amanhã sem razão, esta outra eternidade; é negra,
sombria, sem coração, só a Deus pertence a Ele a solução.
Cabe-me então, viver o agora somente,
buscar sabedoria e com razão.
Aceitar a realidade felizmente, me traz conforto e satisfação.
Oh! Deus, o atribuo a minha alegria,
que tanto me ajudou na caminhada, e poder chegar neste
fim de dia e dizer-lhe: muito obrigado.
Oh! homem não sejas perverso.
Não destruas, não poluas e não mate,
Tudo ao contrário é reverso,
Não faça da vida descarte.
Quão bela é a natureza,
Vista de todos os lados,
De cima visto com pureza,
Com os olhos e coração alados.
Perplexos temos que ficar,
Dar um grito, um grande basta
Aos olhos inescrupulosos.
Para que destruir e maltratar,
Poluir a própria casa,
Dizendo ser corajosos.
Os filhos implumes outrora,
Com inocência que encantavam,
Belos sorrisos e brilho da aurora,
Graciosamente brincavam.
Um, dois, três, que bela escadinha.
Eles da janela olhavam,
Vindo eu bem de tardezinha,
Com sorrisos me alegravam.
Não posso deixar de escrever,
De Marli mãe maravilhosa,
Tinha muito o que fazer,
Cuidar de tudo e ficar graciosa.
Eles foram crescendo no amor,
Da minha, nossa limitação,
Ensinando-os dar o devido valor,
Ao amor, à vida e o perdão.
À noite os três filhos ao deitar,
Bruno, Flávio e o caçula Rafael,
Íamos todos para o quarto rezar,
Agradecer ao Papai do céu.
Todos os dias depois da oração,
Contava eu uma estorinha,
Com tanta alegria e satisfação,
Da raposa, leão e da galinha.
Cada dia uma nova estória,
Tirada do livro ou da cachola,
Em um momento a vaca vitória,
Noutro a danada galinha angola.
Aos poucos foram eles crescendo,
No tamanho e na inteligência,
As plumas assim aparecendo
Como também desobediência.
Os filhos plumes já crescidos,
Espero vê-los com sucesso,
Sucessos que bem merecidos,
É o desejo do Universo.
Agradeço oh! Deus do retorno,
Destes filhos maravilhosos,
Lá atras plantada com adorno,
O amor destes pais amorosos.
Defeitos aqui temos também,
Quantas vezes pedir-lhes perdão,
Pelo erro cometido a alguém,
O perdão vindo do coração.
Espero que tenham juízo,
Amor, verdade e confiança,
Em Deus, com amor e altruísmo,
Fortalecendo a esperança.