Coleção pessoal de gabriiellem
Por que você ama quem você ama?
Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não-fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo à porta.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece a razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Então que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não tem a maior vocação para príncipe encantado, e ainda assim você não consegue despachá-lo. Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita de boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara? Não pergunte para mim.
Você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem o seu valor. É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar (ou quase). Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível. Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém. Com um currículo desse, criatura, por que diabo está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados. Não funciona assim. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível. Honestos existem aos milhares, generosos tem às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito do amor da sua vida!
Quem é que nunca teve um Marcelo, um Felipe, um Ricardo, um André ou um Alexandre na vida?
Tudo bem, pode ser uma Juliana, uma Ana, uma Patrícia ou uma Aline...
Paquerar é bom, mas chega uma hora que cansa! Cansa na hora que você percebe que ter 10 pessoas ao mesmo tempo é o mesmo que não ter nenhuma, e ter apenas uma, é o mesmo que possuir 10 ao mesmo tempo!
A "fila" anda, a coleção de "figurinhas" cresce, a conta de telefone é sempre altíssima. Mas e ai? O que isso te acrescenta? Nessas horas sempre surge aquela tradicional perguntinha: Por que aquela pessoa pela qual você trocaria qualquer programa por um simples filme com pipoca abraçadinho no sofá da sala não despenca logo na sua vida???
Se o tal "amor" é impontual e imprevisível que se dane! Não adianta: as pessoas são impacientes! São e sempre vão ser! Tem gente que diz que não é... "Eu não sou ansioso, as coisas acontecem quando tem que acontecer." Mentira!
Por dentro todo ser humano é igual: impaciente, sonhador, iludido... Jura de pé junto que não,mas vive sempre em busca da famosacara metade! Pode dar o nome que quiser: amor, alma gêmea, par perfeito, a outra metade da laranja... No fim dá tudo no mesmo. Pode soar brega, cafona... Mas é a realidade.
Inclusive o assunto "amor" é sempre cafonérrimo. Acredito que o status de cafona surgiu porque a grande maioria das pessoas nunca teve a oportunidade de viver um grande amor. Poucas pessoas experimentaram nesta vida a sensação de sonhar acordada, de dormir do lado do telefone, de ter os olhos brilhando, de desfilar com aquele sorriso de borboleta azul estampado no rosto...
Não lembro se foi o "Wando" ou se foi o "Reginaldo Rossi" que disse em uma entrevista que se a Marisa Monte não tivesse optado pelo "Amor I love you" e que se o Caetano não tivesse dito "Tô me sentindo muito sozinho.." eles não venderiam mais nenhum disco.
Não adianta, o publico gosta e vibra com o "brega".
Não adianta tapar o sol com a peneira. Por mais que você não admita: você ficou triste porque o Leonardo di Caprio morreu em "Titanic" e ficou feliz porque a Julia Roberts e o Richard Gere acabaram juntos em "Uma Linda Mulher"; existe pelo menos uma música sertaneja ou um "pagodinho" que te deixe com dor de cotovelo; quando você está solteiro e vê um casal aos beijos e abraços no meio da rua você sente a maior inveja; você já se pegou escrevendo o seu nome e o da pessoa pela qual você está apaixonado no espelho embaçado do banheiro, ou num pedacinho de papel; você já se viu cantando o mantra "Toca telefone toca" em alguma das sextas-feiras de sua vida, ou qualquer outro dia que seja; você já enfiou os pés pelas mãos alguma vez na vida e se atirou de cabeça numa "relação" sem nem perceber que você mal conhecia a outra pessoa e que com este seu jeito de agir ela te acharia um tremendo louco; você, assim como nos contos de fada, sonha em escutar um dia o tal "E foram felizes para sempre"..
Bem , preciso continuar?
Ok, acho que não.. Negue o quanto quiser, mas sei que já passou por isso, e se não passou, não sabe o quanto esta perdendo..
"O problema de resistir a uma tentação é que você pode não ter uma segunda chance"
"Falo a língua dos loucos, porque não conheço a mórbida coerência dos lúcidos."
PROCURA-SE ESPERANÇA DESESPERADAMENTE
Entre idas e vindas me resumo feliz. Entre altos e baixos me resumo equilibrada. Sendo assim, tá na cara e não tem pane: ando meio mal mas vou sair dessa.
QUATRO HISTORINHAS DA ALEGRIA
(...) Sim, ele era encrenca, das boas.
(...) Eu sabia o que estava fazendo, ele também: estávamos fazendo uma coisa errada.
(...) Gostei da luz, dos olhos dele. Gostei que estava me encantando, gostei de não poder me encantar e mesmo assim estar me encantando.
(...) Apesar de todo esforço, meu poder era uma ilusão. Apesar do desprendimento, eu me enganava o tempo todo.
(...) Nada de alegria, alegria. Ele fecha a porta e volta para sua vida real. Para os dois, porque ele não era egoísta: tristeza, tristeza.
(...) Alegria, alegria. Eu me implorava. E dá para sentir isso o tempo todo? Eu me cobrava tanto ser feliz que às vezes perdia a noção de que já era. Fugir da felicidade ou fugir com ela?
(...) Num ímpeto de tesão, ou talvez após um trabalho de consciência confusa que, por preguiça, acabava se decidindo impulsivamente, respondi ao e-mail dele: sim, senhor. Vamos para onde o senhor quiser, a hora que desejar e na posição que preferir.
Nem todas as histórias precisam ter virgens pálidas chorando às margens de um mar de espumas. Nem tudo precisa ser romance tuberculoso. Alegria, alegria.
(...) A felicidade, assim como a bebedeira, vai e vem. A felicidade, assim como o sexo, entra e sai. A felicidade, assim como ele, era impossível. Mas não é pra tentar ser feliz que a gente vive?
CIÚME NÃO É EX
... porque o que quase foi não pode atrapalhar o que ainda pode ser.
(...) E de escolhas e de perdas é feita a nossa história. Não há nada que se possa fazer a não ser carregar por um tempo um peso sufocante de impotência: eu escolhi que aquele fosse o último abraço.
Agora é outra que se perde em ombros tão largos, tomara que ela não se perca tanto ao ponto de um dia não enxergar o quanto aquele abraço é o lado bom da vida.
(...) Aquele abraço era o lado bom da vida, mas para valorizá-lo eu precisava viver. E que irônico: pra viver eu precisava perdê-lo.
(...) Mas a realidade é que não gostamos desses tipos de filme fraco com final feliz, gostamos dos europeus "cult" onde na maioria das vezes as pessoas sofrem e perdem, assim como aconteceu com a gente.
Não nasci para ser adequada, coerente, adorável. Nasci para ser gente. Para sentir de verdade. Tenho vocação para transparências e não preciso ser interessante o tempo todo. Por isso, não espere que eu supere as suas expectativas: às vezes, nem eu supero as minhas.
Sou isso hoje… Amanhã, já me reinventei. Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim. Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina… E vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar…
É triste amar tanto e tanto amor não ter proveito. Tanto amor querendo fazer alguém feliz.
Tanto amor querendo escrever uma história, mas só escrevendo este texto amargurado. É triste saber que falta alguma coisa e saber que não dá pra comprar, substituir, esquecer, implorar. É triste lembrar como eu ria com ele.
Existem algumas coisas as quais eu sou apaixonado e simplesmente não conheço ou nunca vi. Lírios, amarelos pra ser específico, um grande desejo é casar e entregar lírios pra mulher que vai ser o amor da minha vida, talvez eu espirre muito ao cheirar um, nunca vi um lírio. Plantação de trigo, nunca vi uma plantação de trigo, mas meu sonho é fazer um piquenique lá com quem eu gostar, talvez coce um pouco ao rolar nela. Sou apaixonado por camelos, muito inteligentes e prestativos, um passeio no deserto em cima de um deles deve ser fantástica, mas um coice deles ou uma queda deve machucar, nunca vi um camelo. Nem tudo se resume a lírios ou camelos, não vemos nossos sentimentos, mas somos apaixonados por ser feliz, por amar, por fazer o bem.
Tenho a opinião de que um sentimento não se mede pelo tempo e sim pela intensidade, o tempo só faz amadurecer, Acredito naquelas paixões platõnicoas por artistas, jogadores de futebol e personagens, embora eu não tenha uma, acredito nelas. Acho que assim como a felicidade, o amor é de cada um, cada um sente da sua maneira e do seu modo, não podendo um sentimento tão perfeito desse cair num estereótipo.
Você, nunca vi você, poderia dizer que sou apaixonado por você, mas seria apelativo e exagerado demais, mas posso afirmar com toda certeza que sou apaixonado pelo o que você demonstrou até agora, viajar pra Cancún, querer nadar com golfinhos, mesmo nunca tendo os visto, sua vontade e habilidade pra escrever, você se achar feia em todas as fotos, sua paixão pelos amigos e principalmente por ter esse jeito assim, com toda essa simpatia. E talvez seja melhor assim, você sendo essa pequena foto com uma bolinha verde do lado e eu aqui, sonhando e imaginando. E eu nunca vi você..
Fim é uma coisa muito complicada. Nosso compromisso acabou, digo, teoricamente falando. Mas nossa história mesmo tá longe do fim. Namoro não é estar em um relacionamento sério no facebook, amor é muito mais do que todas essas futilidades que as pessoas fazem tanta questão. Pra gente não ter fim, rompemos o compromisso e nos livramos do peso que ele traz junto. Essas expectativas, cobranças, essa dor por nada. A gente sempre foi mais que isso, sempre foi superior a essas coisas pequenas, gente pequena, ao mundo que nunca quis nos ver juntos. Mesmo separados, estamos juntos. Se isso não é amor, o que mais pode ser? O maior e mais bonito que já ouvi falar. E é por isso que dá medo. Medo disso tudo enfraquecer por causa de um status, medo da gente perder as forças contra quem não consegue ver a gente feliz. Medo da gente se perder na própria história, de um jeito que não dê pra se achar mais. Medo de, no fim das contas, perder o presente mais bonito que a vida me deu, porque quis mostrar pro mundo, não soube o tempo de guardar só pra mim.
Tem gente que tem a sorte de ter quem ama por perto e ignora, se torna ausente por opção. Tem quem saiba dar valor e aproveita cada minuto. E tem eu, que daria tudo pra poder te ver mesmo que só nos fins de semana, mas a distância me faz dormir com a saudade no seu lugar. Que injusto quem se gosta não poder se ver, com tanta gente evitando pessoas por aí. Que triste um sentimento tão bonito, ir se perdendo, cansado e desgastado, pelos quilômetros que nos separam. Não tem como dar certo, você sabe, eu sei. Sua vida acontece por aí, a minha também não para, e uma hora elas vão se desencontrar de vez. Dói, mas a vida não é fácil, nem tudo acontece conforme a nossa vontade. É uma pena, penso nisso todo dia e peço a Deus que, se for da vontade Dele, se for realmente pra acontecer, nossas vidas se cruzem um dia e permaneçam cruzadas. Que essa distância geográfica vire um laço, nos unindo, como deve ser. Era só o que eu queria. Ou então que você seja feliz, da forma mais linda que puder, do jeito que você merece, ainda que sem mim do lado. Se eu não puder ser sua felicidade, que nossa história sempre viva na memória, como uma boa lembrança, daquelas que faz sorrir antes de dormir. Daquelas que nem o tempo, nem a distância destrói.
E a receita é uma só: fazer as pazes com você mesmo, diminuir a expectativa e entender que felicidade não é ter. É ser.
Vontade de te esmurrar, te dizer que você é um idiota, um babaca, um cretino, um fraco, nunca passou disso. Nunca uma piada sua foi engraçada, nunca você me surpreendeu. Nunca. Mas eu não consigo deixar de pensar em você, a cada dia, a cada ato meu. E quando eu procuro outras pessoas, eu procuro imaginando você me vendo. E tendo ódio de mim. Porque eu quero que sinta ódio. Porque ódio significa alguma coisa, e é melhor que indiferença. Você que já foi tudo, já foi minha esperança, foi meu futuro imaginado, hoje não é nada. Não passa de uma foto numa rede social. Se eu vivo bem sem você, porque eu continuo te olhando? Porque eu sempre volto aqui? Porque eu ouço musicas que falam de tristeza? Por quê? Você não vale isso. Mas eu faço.
Você está começando a ficar velho quando, depois de passar uma noite fora, tem que passar dois dias dentro.
Vou embora querendo alguém que me diga pra ficar. Estou sempre de partida, malas feitas, portas trancadas, chave em punho. No fundo eu quero dizer "Me impede de ir. Fica parado na minha frente e fala que eu tenho lugar por aqui, que não preciso abandonar tudo cada vez que a solidão me derruba. Me ajuda a levar a vida menos a sério, porque é só vida, afinal." E acabo calada, porque não faz sentido dizer tudo isso sem ter pra quem.
Vou te pedir que fique. Mesmo que o futuro seja de incertezas, mesmo que não haja nada duradouro prescrito pra gente. Esse é um pedido egoísta, porque na verdade eu sei que se nada der realmente certo, vou ficar sem chão. Mas por outro lado, posso te fazer feliz também. É um risco. Eu pulo, se você me der a mão.