Coleção pessoal de gabriellagilmore

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Não tem como eu te ferir, sem ferir a mim mesma.
Calma.

Desculpa, mas há uma parte de mim que não se cura.

Já tive muitos amores, ou paixão, tanto faz. Tudo quanto era cor. Mas só vou me casar com um. O meu favorito.

Eu costumo me divertir criando meus personagens. Eles são tão enigmáticos!
Uma vez, escrevi sobre uma vampira linda, e numa tarde qualquer, ela apareceu para mim. Sério. Foi a primeira vez que algum personagem meu se materializou.
Eu fiquei apaixonada. Ela se chamava Gabrielle.
Hoje não sei dizer se eu realmente me apaixonei pela sua figura física, ou se me apaixonei por mim mesma.
Achando que esse fato curioso jamais se repetiria, a tão magnífica bruxa de Anne Rice, que se tornou vampira, e que eu tive a audácia em dar-lhe um conto explicando “tudo”, simplesmente surgiu do nada.
Do nada, vírgula. Na verdade foi em uma de minhas entrevistas de trabalho, quando fiquei frente a frente com Mona Mayfair. Foi uma visão quase mística. Não sei te explicar se foi o seus longos cabelos lisos e vermelhos, ou se aqueles olhos assustados e frios quem me seduziram.
Me senti gay, mas eu me permitir ter esse luxo, afinal, a imaginação era minha.
Uns dizem que sou irreverente. Eu nem sei o que é isso. Isso é legal?
Eu não sei da onde herdei essa coisa de criar estórias e colorir o mundo. Sou bem diferente das minhas irmãs e o oposto da minha mãe. O meu pai conseguiu ser um estranho para mim. Não sei te explicar e nem preciso.
O que sou hoje? Ou seria, em que tenho me tornado? Essas perguntas buzinam dentro de mim há anos.
Uma coisa eu sei. Adoro fazer as pessoas se sentirem alguém, importantes.
Algumas me irritam até a morte, confesso; outras conseguem ser insignificantes. Raras vezes fico maravilhada com o restante, porém, acho que são essas pessoas quem me dão força para continuar a batalha nesse mundo improvisado, errado.
Não é à toa que fico ai, escrevendo e nascendo. Apagando e reescrevendo. Vivendo!

Eu sou a minha maior desgraça.

Não diga que sou estranha porque eu posso concordar.

Antes éramos apenas estranhos, agora nos tornamos amantes.

Você se arrepende de que?
Das coisas que fez ou que não fez?
Eu me arrependo das coisas mal feitas.

Quando você descobre que o mundo todo é uma grande mentira, você acaba se tornando uma farsa em série.

Um quarto de CULPA

Persigo as pessoas para me livrar daquele sentimento de que estou sendo vigiada. Neurose de plástico.

Eu não faria comigo o que faço com você.

Tu escondes porque sabes que és capaz de fazer a maior atrocidade do mundo.

... e você se assombra com teu próprio medo..

Uma frase sábia de Suzana Barbi sobre um post que fiz recentemente em meu blog pessoal na qual eu dizia: É tão complicado não pertencer a alguém, e é muito mais complicado quando você tenta se enganar disso, de que nunca desejou ser de alguém, fazer parte de alguém.
É. Eu sei.
Sei que sou completa. Sou mesmo?
Você é?
Essa idéia do completo é bonita porque ela te deixa forte e satisfeito, mas no fundo sempre vamos almejar alguém que complete essa sua parte ‘completa’....

E Suzana sabiamente comentou:
"Gabiroba, querida.
Tem dias que são noites. Mas ninguém é de ninguém. Caminhamos juntos. Só. Se formos do outro, perdemos a nós mesmos."

Eu sosseguei meu coração ali, naquele momento.

Uma avenida de carros nos separa.

Meu futuro é muito maior que meu passado.
Não vejo mais motivos em ficar dando mais créditos a ele e esquecer do meu amanhã brilhante.

Na minha cabeça há muitas interrogações, porém estas não são dúvidas.

A pior traição é aquela que vem jurada de amor.

A arte é um ato de congelar momentos, tantos de dor, quanto alegria ou angustia. É o que impulsiona o homem sensível a atingir o inalcançavel, o perfeito.

Deus, para a felicidade do homem, inventou a fé e o amor. O Diabo, invejoso, fez o homem confundir fé com religião e amor com casamento.

Torna-te aquilo que és.

Quando eu era jovem, pensava que o dinheiro era a coisa mais importante do mundo. Hoje, tenho certeza.

A cada bela impressão que causamos, conquistamos um inimigo. Para ser popular é indispensável ser medíocre.