Coleção pessoal de gabi196
Estava pensando em algo inteligente pra dizer. Mas a coisa mais inteligente que achei foi assumir que não consegui pensar em nada.
Se é pra viver, vamos viver direito. Com conteúdo. Troque o verbo, mude a frase, inverta a culpa. O sujeito da oração é você. A história é sua, mãos a obra! Melhore aquele capítulo, jogue fora o que não cabe mais, embole a tristeza, o medo, aceite seus erros, reescreva-se. Republique-se. Reinvente-se. E transforme-se na melhor edição feita de você.
Não há mesmo algo que possa ser mais precioso que o tempo. E para quem pense em outros clichês como “amor”, “felicidade” e “saúde”, é preciso dizer que o tempo é naturalmente presente e fundamental para estes. Isso porque o amor, por exemplo, desvanece se não houver o tempo para cuidá-lo, entendê-lo, permiti-lo ou mesmo o sentir.
É o tempo que permite a felicidade simples – a única real e possível – das coisas comuns do dia: aproveitar o frio de uma manhã de inverno, andar pelas ruas da cidade, ver as luzes distantes das casas ainda mais distantes desenharem estranhos e belos mosaicos nas paredes da noite. Viver é simples, mas é preciso tempo para fazê-lo.
A correria dos dias, o absurdo a que o trabalho nos obriga, os afazeres diários, os compromissos, as cobranças, as filas de banco, a espera ao telefone dos centros de atendimento, o trânsito, os celulares tilintando a todo o momento... tudo isso nos distancia do tempo, nos leva para fora dele: e os relógios não nos libertam, mas nos escravizam. Não conheço ninguém que não esteja, no mínimo, cinco minutos atrasado para alguma coisa. Às vezes, para nada. Mas sempre atrasado.
Parecemos ter esquecido as pequenas e edificantes tarefas em desobrigação: remexer os velhos livros e discos, lembrar do que significam alguns deles, recordar os amigos a quem não vemos há muito; ir à feira e escolher os legumes com delicadeza, pensando nas possibilidades que nos permitem, cozinhá-los em fogo brando, com o azeite do tempo, e comê-los sentado à mesa, como se nada mais importasse; rolar na cama preguiçosamente e traçar novos acordos com o dia – para depois descumpri-los, sem culpa; rever fotos antigas, relembrar e esquecer nomes; desfrutar da companhia singela da bela esposa ou do marido tranquilo, divertir-se com as novidades dos filhos miúdos a fazerem graça; assistir a um filme italiano despretensioso e sem bruscos movimentos de câmera; pensar.
É o tempo, sua presença, que nos permite exercícios simples como esses. E são, não tenho dúvidas, exercícios de felicidade. A praticidade em que nos metemos, a velocidade, as multitarefas põem nos dias um amargor que não lhes é natural. Por isso, hoje, na contramão do mundo, o tempo é meu e serei, sem necessidade de decretos, plenamente feliz.
Fiquei tão só, aos poucos. Fui afastando essas gentes assim menores, e não ficaram muitas outras. Às vezes, nos fins de semana principalmente, tiro o fone do gancho e escuto, para ver se não foi cortado. Não foi.
Ela tem muita dúvida como todos têm. Mas nem todos sabem a beleza de saber lidar com a tristeza. Ela sabe. Ela ouve a música que seu coração pede e modela seu ritmo ao seu estado de espírito. Ela dança a coreografia de seus sentimentos, e todos podem ver. Ela é mais que um sorriso tímido de canto de boca, dos que você sabe que ela soube o que você quis dizer. Ela fala com o coração e sabe que o amor, não é qualquer um que consegue ter. Ela é a sensibilidade.
É difícil aguentar tanta dor, tanta mentira, tanta decepção, tantos sonhos quebrados, tantas ilusões pisoteadas, aquele amor frustrado, carícias perdidas, tanta injustiça, e tantas feridas que doem como uma espada atravessando o coração. E dói tanto interiormente. Mas por fora… Você deve ter um sorriso materializando a falsa alegria porque poucas coisas te fazem sorrir quando tua alma esta esgotada, mas há uma luz que nunca se apaga porque segue viva a esperança.
Sinto um enorme desejo de acariciar todo seu corpo.
Tê-la em meus braços só pra mim e neles te fazer esquecer de tudo.
Beijar todo teu corpo e cada beijo ficará marcado na tua lembrança.
Cada beijo meu em teu corpo servirá como um contrato, que te assegurará que nunca irei te esquecer, um beijo que te assegurará que jamais te farei sofrer e jamais te trocarei por outra pessoa, um beijo que te assegurará que pra sempre te amarei, com todas as minhas forças.
Imagino a cada momento, a cada segundo que se passa, a cada minuto, a cada hora, a cada dia... Sigo imaginando nós duas nos amando como se fosse a primeira vez.
E como a primeira vez você se entregará pra mim e eu te amarei profundamente, incondicionalmente que até os anjos do céu farão festa e ficarão felizes pela imensa alegria que irradiará toda a terra no dia em que eu, finalmente, poder te amar profundamente.
Vai se entregar pra mim, como a primeira vez, vai delirar de amor, sentir o meu calor, vai me pertencer.
Imersa em tantos pensamentos, entretida com tantas ilusões e esperançosa com tantas oportunidades que provavelmente um dia poderão acontecer, eu me pergunto: e você? Será que também deseja meu amor como eu desejo o teu? Será que deseja me amar como eu te amo?
Quero te amar loucamente.
Intensamente.
Apaixonadamente.
E assim te fazer sentir, através do toque dos meus dedos em teu corpo, a intensidade do amor que sinto por você.
Sinto que um dia realizarei todos os meus desejos.
Ainda cultivo a esperança, afinal ela é a única que nunca morre.
Deus esteve aqui.
Chegou de manhã cedo,
Quando o sol ainda mostrava seus primeiros raios.
Veio em minha direção.
Não o consegui visualizar bem, os raios de brilho
Que saiam de seu corpo
E seu magnífico sorriso
Deixaram-me hipnotizada a ponto de
Não perceber mais nada.
Minutos depois já estávamos sentados em uma pequena mesa
Sem que eu tivesse lembrança de ter andado.
Estávamos frente a frente.
Ele me confidenciou
Algumas mudanças no percurso da
Minha vida.
Depois me prestigiou com um grande e amoroso aperto de mão,
Levantou-se sorrateiramente e sem que eu percebesse
Foi embora.
Ei fiquei a contemplar sua beleza.
Um ser prefeito.
Palhaça Triste
Vivo com a alegria de um palhaço, que surge fugazmente e inesperadamente vai embora. Assim como ele tento disfarçar minhas tristezas, dores e decepções, encobrindo-as com a maquiagem da vergonha. O disfarce perfeito para minha melancolia. Pena que essa maquiagem, ao primeiro sinal de chuva, desbota por completo, deixando-me assim completamente exposta a olhares maliciosos e penosos dos que me rodeiam.
Não sei, mas sinto-me mais segura quando disfarço minhas dores, meus sofrimentos. Tento estampar em meu rosto uma imagem que não me cabe. E assim, como o palhaço, sou feita de risos, gargalhadas, palhaçadas... Tudo falso! Nunca fui tão triste e insegura. Tudo pura invenção. Quem sou afinal?
Eu sou uma “menina mulher” que chora, sofre, mas guarda tudo pra si e prefere passar para os outros a imagem de “menina palhaça” com sua máscara de porcelana. Pena que essa menina nunca existiu! O que você sabe sobre mim? Apenas o que eu permito que saiba apenas o que eu deixo transparecer... Uma “menina mulher” que ri, conta piadas sem graça (mas acha graça mesmo assim), mas que por dentro grita, implora, clama loucamente por um minuto de felicidade. Apenas um. É pedir muito?
Quis crer que no centro do palco me veriam, mas ninguém quis enxergar alguém além de tantas cores e piadas. E assim vou seguindo... E assim meu tecendo meu espetáculo...
No circo da vida a Palhaça Triste faz seu papel perfeitamente bem. Mas, como em todo circo, chega uma hora que o espetáculo acaba, as cortinas se fecham e o palhaço, finalmente, sai de cena, tira a máscara de porcelana e pode ser ele mesmo, sem disfarces, com todas suas dores, sofrimentos e fraquezas expostas... Expostas ao Leão indomável (figura indispensável em todo circo).
Mas chega um dia em que o palhaço cansa e decide jogar tudo pro alto pra tentar ser feliz, sem disfarces, sem fingimentos, sem risos falsos, sem a maquiagem de porcelana. E só então ele compreende o motivo de todo seu sofrimento: simplesmente as pessoas. Então ele toma uma decisão: fará o possível para não amar demais as pessoas, sobretudo por causa das pessoas.
E assim como ele, a Palhaça Triste aqui, a “menina mulher”, também cai na real e percebe que certas pessoas não merecem minha dor, nem tampouco uma lágrima sequer de sofrimento. E como o palhaço eu também decido não amar demais as pessoas, só assim poderei tirar minha máscara e viver sem disfarces. Mas já é tarde demais! Eu já me tornara uma pessoa triste... De tanto me vestir me vi presa a ela. Não tenho as chaves da cela que criei, me internei voluntariamente e não me deixam mais sair. Dei todos os risos que tinha e já não me resta muita coisa, apenas um bocado de lembranças.
Por isso me fecho, por isso me reservo, por isso me sinto tão só, por isso me sinto mergulhada em uma profunda tristeza e solidão... Tudo isso para não amar demais as pessoas e assim, não sofrer demais também...
Se eu fosse poeta saberia como me defender, mas sou só mais uma Palha Triste a se repetir no espetáculo da vida.
Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém, posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto.
Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las.
Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos. Que posso usar meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando.
Eu aprendi... Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida. Que por mais que se corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho.
Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência. Mas, aprendi também, que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei.
Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles. Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem.
Aprendi que perdoar exige muita prática. Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso.
Aprendi... Que nos momentos mais difíceis a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas.
Aprendi que posso ficar furioso, tenho direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel. Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.
Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, que eu tenho que me acostumar com isso. Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro.
Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.
Eu aprendi que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto.
Aprendi que numa briga eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me envolver. Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem.
Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida.
Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes.
Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.
Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério. E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos.
Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre.
Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.
Farei o possível para não amar demais as pessoas, sobretudo por causa das pessoas. Por isso me fecho por isso me reservo por isso me sinto tão só, por isso me sinto mergulhada em uma profunda tristeza e solidão.
Tudo isso para não amar demais as pessoas, e assim, não sofrer demais também.
Há muito tempo sim, que não te escrevo. Ficaram velhas todas as lembranças, eu mesmo envelheci. Mas ainda existem em meu pensamento recordações de um passado que eu desejo viver novamente. Todas aquelas recordações ainda continuam vivas no meu pensamento, e nos momentos em que elas vêm à tona meu coração dispara, as batidas ficam cada vez mais fortes, o sangue circula com mais rapidez e percorre todo o caminho do meu corpo a ponto de não me deixarem mais esquecer de você. Ah! Aqueles tempos! Que saudades! Como eu queria que o passado se transformasse em presente e só assim eu seria feliz novamente.
Você não me ensinou a te esquecer
Não vejo mais você faz tanto tempo
Que vontade que eu sinto
De olhar em seus olhos, ganhar seus abraços
É verdade, eu não minto
E nesse desespero em que me vejo
Já cheguei a tal ponto
De me trocar diversas vezes por você
Só pra ver se te encontro
Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando me encontrar
E nesse desespero em que me vejo
já cheguei a tal ponto
de me trocar diversas vezes por você
só pra ver se te encontro
Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando me encontrar
Durante a nossa vida:
Conhecemos pessoas que vêm e que ficam,
Outras que vêm e passam.
Existem aquelas que vêm,
ficam e, depois de algum tempo, se vão.
Mas existem aquelas que vêm e se vão com uma enorme vontade de ficar...