Coleção pessoal de G15
Atente-se para as coisas que estão ao seu lado, pois, na sua "pequenitude", torná-la-a imensa e prazerosa.
Aquele que endurece o seu coração e o cerra para a oportunidade, pode estar perdendo aquilo que ele acha que ainda virá.
O verdadeiro riso soa como brisa suave em noite mansa, o seu prazer proporciona prazer, é regozijo de muitos.
É leveza de espírito, ou frieza de coração, o que na verdade é, não dá para saber, só sabe-se que o coração fica aflito, ato pensado?
"E os espinhos que perfuram o mais profundo da alma e deixam cicatrizes amargas que só o tempo as justificam"
Diálogo:
Pai e filho conversavam acerca das coisas da vida durante certo dia. Em um dado momento o filho perguntou ao pai:
“pai, pode o sonho gerar frutos”?
E o pai responde: filho, por que me pergunta isso? Não sou eu, e não é você a prova mais concreta de que frutos são sonhos materializados.
_ Um dia, eu pensei que pudesse gerar um fruto, e que esse fruto fosse a coisa mais importante que eu pudesse ter. E Deus me deu você.
_ Sim meu filho. Sonhos geram frutos. São determinantes em nossas vidas, nos impulsiona a querer conquistar. São eles os combustíveis que necessitamos para progredir e buscar concretizar nossos ideais.
_ Você é um sonho concretizado, que um dia eu concebi, e quis muito que se gerasse, e hoje, estamos aqui, você e eu, graças ao sonho que um dia tive, e que me proporcionou esse tão lindo fruto, que o é, meu filho.
_Sonhos são reais, basta você crer e buscá-los!
Tem-se liberdade a partir do momento em que o seu espaço não é violado pelo alheio. Os parâmetros definidores que norteiam esse espaço é o princípio básico que produz a boa harmonia entre os seus ditames.
Certeza: Convicção de determinado fato acerca de algo ou alguma coisa.
Verdade: Adequação dos fatos em seu tempo e espaço.
Liga-se a certeza diretamente à verdade. Contudo, nenhuma é absoluta.
Se por ventura a verdade sofre alteração, logo, a certeza que vc direcionaria para ela,
se alteraria. Então, não há verdade absoluta. Há tempo, momento e fato presente!
A verdade sofre alteração ao longo dos anos. Faz-se necessário que a certeza, por conseguinte,
também a sofra, uma vez que, ambas estão intrinsecamente ligadas uma a outra.
Senhores de Sí, Tudo do homem, Nada de Deus
A juventude e a sua velha máxima: "tudo posso em mim mesmo".
E nessa vida tudo se esvai com tanta frequência e tão rapidamente,
que mal paramos para analisar, a nossa conduta motivada pelos atos inconsequentes
e impensados do nosso ego.
Rios se tormam formas, e não por acaso no acaso, forjados a lágrimas.
O nó na garganta que transpassa a alma, riso em choro, toda uma estrutura se vai ao chão,
e "nossa juventude se perde".
Se perde por achar-se imortal; se perde por se acharem senhores de si; se perde por aplicar
seu "prazer" em prazeres da vaidade.
Motivado pelo seu ego, e "cheio de vida", pensa ser intocável, vive obstinado com a adrenalina,
de uma "vida louca",e na loucura dessa vida, la se vai mais uma vida.
E ouvi-se um som, cujo seu "teor" ostenta:
- desperta-te juventude que a vaidade te corrompe, e em contra partida, ecoa-se o som da inconsequência, que diz:
- Vá, tu ainda é jovém!
Não se preocupa com o alheio
atropela-o como um simples monturo
obstáculo impuro, traçado e deixado.
Vida hostil, segue-se o vazio
procura explicação no acaso.
Sabe,
as coisas mais simples são as que mais encantam,
as que fazemos de modo natural,
essas sim, são as mais belas.
Pois serei mal educado por falar a verdade? Que seja!
Firma-se uma máxima com a sinceridade e a verdade, logo, faz-se necessário cumprir com esse dever. Omitir diante das circunstâncias, é o mesmo que desbravar-se mediante árduas batalhas.
Sou enigmática sou dramática
Sou omissa ou expressa,
Sou criança sou adulta
Batalhadeira e astuta
Fiz-me mulher mais cedo
Precocemente amadureci
E algumas coisas da vida
Simplesmente ficaram por ai
Hoje busco compreensão
De uma história alterada
Dos rabiscos que transcrevi
Ao passo de tudo que vivi.
A vida me forjou mulher
De brado pulso me tornei
Honrosa e sincera garota
Ao mundo me apresentei.
Uma palavra, liberdade. Tal palavra não é sinônimo de imperatividade, tão pouco se confunde com ausência de respeito. Outra palavra, respeito. Essa, nunca pode se confundir com liberdade. Ferindo uma, feri-se a outra, e atacando a outra, afeta-se à ‘uma’. Ambas têm de andar em sintonia, em harmonia. Há de se buscar, no berço do bom senso, a sublime sensibilidade e compreensão da aplicação das mesmas. Nosso ego, ainda que ferido, não pode prevalecer sobre o completo atento da razão. Mas por circunstâncias alheias à nossa vontade, isso nem sempre acontece. Há um constante conflito das “naturezas”. O homem espiritual luta para prevalecer-se, enquanto que o carnal não luta, mas prevalece, uma vez que, tocado na fonte, a qual, lhe fere, tal toque, serve como combustível que alavanca esse processo. Todo ser, é dotado de certo orgulho, e isso é inerente à natureza humana. Não se pode conceber que, fatores externos, venham a proporcionar essa força para a eclosão dessas “naturezas”. O homem deve ter domínio do seu “eu”, não se deve permitir que se exceda, e deve se conter mediante “às ciladas do acaso”.
E lá fora, chuva. O tempo se encontra fechado, nublado.
Coração geme os desajustes gerados ...
Densa mágoa, a altura da garganta, trava tudo.
Suspiro de não contentamento lástima vil do ego.
E por um instante tudo gira, se inverte,
O dia, lindo dia, se converte em escuridão,
O sol em chuva, e os teus raios em trovões.
Ecoam-se os gritos angustiados,
Latentes, fortes e veementes,
Traçados mediante conduta conturbada,
Puro desconcerto do acaso, triste acaso.
E lá fora, chuva, riso em choro,
Felicidades em tristeza e assim se vai ...
A vida e seus desconfortos,
O ser humano e seu lado humano.