Coleção pessoal de Frases29

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O homem é bom por natureza. É a sociedade que o corrompe.

Rousseau disse que o homem nasce bom, e a sociedade o corrompe. Mas essa ideia precisa de reparos: para mim, o homem nasce neutro e o sistema social educa ou realça seus instintos, liberta seu psiquismo ou aprisiona. E normalmente o aprisiona.

Não vivemos num mundo destruído, vivemos num mundo transtornado. Tudo racha e estala como no equipamento de um veleiro destroçado.

A riqueza supérflua só pode comprar coisas supérfluas.

Com a sabedoria aprendemos a ser tolerantes.

Do fanatismo à barbárie não há mais do que um passo.

O fanatismo é a única forma de força de vontade acessível aos fracos.

A poluição, a ganância e a estupidez são as maiores ameaças ao planeta.

O pensamento é o ensaio da ação.

São os passos que fazem os caminhos.

Todos os caminhos estão errados quando você não sabe aonde quer chegar.

Aqueles encontrados na escuridão dominados pelo comodismo e mentiras, a ignorância os cegam. Aqueles em que os raios do Sol os atingem, a sabedoria e a realidade prevalece.

O importante é ter sem que o ter te tenha.

Nós estamos a assistir ao que eu chamaria a morte do cidadão e, no seu lugar, o que temos e, cada vez mais, é o cliente. Agora já ninguém nos pergunta o que é que pensamos, agora perguntam-nos qual a marca do carro, de fato, de gravata que temos, quanto ganhamos.

O consumismo é o paraíso dos tolos que, com suas almas vazias, trocam moedas por ilusões.

Vivemos numa sociedade consumista, numa sociedade de desejos, e não de projetos existenciais. Ninguém planeja ter amigos, ninguém planeja ser tolerante, superar fobias, ter um grande amor.

O consumo é a única finalidade e o único propósito de toda produção.

A desvalorização do mundo humano aumenta em proporção direta com a valorização do mundo das coisas.

Antigamente as grandes nações mandavam seus exércitos conquistar territórios e o nome disto era colonização. Hoje as grandes nações mandam suas multinacionais conquistar mercados e o nome disto é globalização.

A globalização mata a noção de solidariedade, devolve o homem à condição primitiva do cada um por si e, como se voltássemos a ser animais da selva, reduz as noções de moralidade pública e particular a um quase nada.