Não mente...
Já tive muitas certezas
E algumas incertezas.
Hoje, inversamente.
Aversso.
A mente
Em versos,
Inversamente.
No ritmo...
Quem não faz, jaz?
Então, sendo assim,
Eu vou fazer um jazz.
Herança maldita?
Infelizmente,
Quanto mais feridos,
Mais ferimos.
Antes do fim.
Viver é crescer,
É florescer,
É ser.
A(l)ma.
Quer ser amado?
Então, não seja
Um desalmado.
Doce, doce...
Sabe o sonho,
Aquele, nosso...
Vou por recheio.
Brincadeira.
Não seja infantil!
- Disse, sorrindo,
Ares de criança.
Juízo?
Ao ver teu sorriso,
Perdi o dente
Do siso.
Avião?
Bastava te olhar,
Para eu
Começar a voar.
Sai, pecador!
E bradava versículos bíblicos,
Condenando pecados alheios,
Alheio aos próprios demônios.
Passagem de turno.
- Fulano não fez aquilo e
Cicrano esqueceu isso! -
Dizia, escondendo o lixo.
Para si? Tá.
Eu não erro!
- Gritava,
Mentindo-se.
Guerra?
Entre mortos
E feridos,
Há os sonhos.
Eu?
E grita alto,
Acusando a todos,
Abafando os próprios erros.
Despiste.
Geralmente,
Quem mais julga
É quem mais mente.
Pedras no telhado.
Errar é humano.
Portanto, não
Seja desumano.
Passarada.
Diga-se,
De passagem,
Que tudo é passageiro.
Puro, por favor.
Poesias?
Como as concebo?
Sem sebo.
Pi-pi.
Sem assunto,
Disse o ébrio:
Eu vou-me já.