Opção? Desce.
Decepção
Decepa
O são.
Sê letivo.
Lembrança?
Apagamos as
Lambanças.
Roga ação.
Tem certeza?
Não tenho dúvida!
Não... Tenho dúvida.
Enche queca.
Migrânea?
Fecha as cortinas
Pra migrar.
Por um fio?
Confiamos
Um no outro
E desfiamos.
Vazio?
Tua ausência,
Me enchendo
De memórias.
Que lóide?
Lembranças são marcas individuais
E cada um de nós sabe das
Próprias cicatrizes.
Vi, vi.
Cada momento vivido é único e pessoal,
E o mesmo fato terá sempre
Inúmeras visões.
Lembra?
O que eu vi ou lembro é apenas meu.
Por isso, a história difere para cada um
E as minhas memórias não são as suas.
Água com açúcar?
Da primeira infância, pouco recordo:
Ecos distantes de risos e lágrimas;
Lembro que as lágrimas eram doces.
Penumbra.
Curiosamente,
O que mais ecoa na mente
É o teu silêncio.
Mesmo que eu não te ame mais, jamais te amarei menos.
Somos tão breves,
Que devemos ser leves,
Para que os ventos nos levem.
(In)Verdades.
Tudo é quebrável,
Até as promessas
De amor possível.
A tempestade chegou. O céu cinza pingando transparente nas janelas semiabertas. O vento ainda suave levando lembranças e pensamentos, varrendo medos e dúvidas aos poucos. Não há raios ou trovões. Geralmente não temo as tempestades, exceto as humanas.
Bom dia, dia.
Ao abrir a porta,
O vento entrou sem rodeios,
Varrendo o que ainda restava da vida morta.
Ilusões são frágeis remendos da realidade fraturada.
Cara-metade?
No meio da vida,
Um terço nas mãos,
No quinto dos infernos?
A parte?
Tão perto,
Tão longe,
Um aperto.
Dez encontros?
Viver é buscar,
Mas não, não
Se ache muito.
Go home? Vai, homem.
Vida é viagem.
Chato são as malas.
É, vam'embora desfazê-las.