Coleção pessoal de FranciscoBarroso

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⁠O homem gasta trilhões para matar
e bilhões para curar.

⁠Um dia, no futuro,
O aperto de mãos, o olhar nos olhos,
o abraço mágico, a ciranda-cirandinha,
o esconde-esconde e a cabra cega, das crianças,
serão apenas histórias contadas.
Vagas lembranças de uma geração que foi humana.

⁠A máquina de lavar e secar
botou panos quentes
no extermínio dos românticos varais.

⁠A alma daquele homem está bem alimentada.
Ele chorou de manhã, pelos outros.
Sorriu à tarde para seus entes.
E sonhou para si, à noite.

⁠Se perguntarmos ao tolo e ao sábio
a diferença entre a tolice e a sabedoria,
o tolo fará um discurso.
O sábio apenas esboçará um sorriso.

⁠Antes de nos indignarmos com as grandes injustiças do mundo,
devemos combater as pequenas injustiças que nos cercam.

⁠A indignação é o açoite
que tange o homem aos caminhos da mudança.

⁠O fracasso é a caderneta de poupança
do sucesso.

⁠Sobreviver é fácil
Difícil é viver.

⁠O injusto comete uma injustiça e sorri.
O tolo comete uma injustiça e chora.
O sábio repara a injustiça cometida.

⁠O homem é, por excelência, um violador contumaz
das leis do universo. Os débitos são gigantescos.
Não há boas notícias para os próximos milênios.

⁠O tempo não passa.
Acompanha a gente.

⁠No universo, não há nada gratuito.
Quando alguém, por exemplo, ganha na loteria,
abre-se um débito abrupto no horizonte da ação e reação, e
forças universais conspirarão para cobrar
pela dádiva recebida, de alguma forma, na mesma medida.

⁠As ações do homem são como bolas de borracha
Quando batem no alvo sempre voltam
às mãos de quem arremessou

⁠Conta-lhe que atrasou a prestação do carro novo
e deixarás o vizinho mais feliz.

⁠Os grandes criminosos do poder
sempre defendem rigor
aos crimes pequenos.

⁠Três coisas simples medem o grau de
civilidade de uma sociedade:
O cuidado com as crianças, com os livros e com as praças.

⁠Quando morre um poeta
Uma coisa é quase certa
Os direitos autorais
vão parar nos tribunais

⁠O respeito não anda sozinho.
É o par de todas as outras virtudes.

⁠Lá no calabouço da alma
um prisioneiro padece acorrentado.
O perdão.
Liberta-o!!!