Coleção pessoal de franciscirino
Todos os caminhos conduzem a um precipício. As diferentes teorias só tentam nos explicar as razões e as maneiras pelas quais devemos cair.
Eu valorizo o silêncio, as ausências, as distâncias... Tudo aquilo que é verdadeiro mesmo que por um instante nos pareça ruim.
Seja homem para dizer o que precisa ser dito, seja muito mais homem para ouvir o que precisa ouvido.
As boas histórias nunca terminam, seguem vivas nas ideias de quem teve o privilégio de vivenciá-las.
Vê essa linda paisagem? De bem perto não passam de árvores tortas... O verde é cinza, a tristeza é grosseiramente retorcida. Mas se por um instante você pudesse se aproximar mais um pouquinho certamente entenderia todo o fabuloso mistério oculto naquilo que chamo de belo.
Fast-Food, Self Service, Rodízio, À la carte... Trata-se dos sentimentos contemporâneos e não dos restaurantes.
Ele aceitava tudo: o desprezo, a culpa, a comida fria...
Mas quando Ela falou em amor, estupefato ele saiu e nunca mais voltou.
Gente que tem dificuldade em admitir a humanidade dos erros, como se devessem alguma linearidade a alguém, como se todas as regras (convenções sociais) fossem mais sublimes que o SER, como se não comêssemos e expelíssemos, como se não fossemos humanos...
Críticas sobre gêneros musicais, sobre posicionamentos políticos, piadas, gestos, usos e costumes... Tem sempre um infeliz em cima (acima) de você para te dizer o que deveria ouvir, o que fumar, o que beber, o que deveria dizer, que "caza" se escreve com "s", que amor se es escreve com "d". Nem cogitam a humanidade das coisas...
E nem quero fazer apologia dos erros, mas do humano direito de errar, de não querer andar do mesmo jeito, de poder gostar de coca-cola (eu prefiro cerveja) e ao mesmo tempo se simpatizar com Marx... de ouvir samba e curtir sepultura, ou funk, ou jazz ou soul. Eu também critico (agora por exemplo) mas é importante deixar um limite, compreender os limites das pessoas, principalmente o das escolhas individuais. Cada um deve ser aceito e respeitado naquilo que escolhe pra si! Da subjetividade das idéias às atividades dos sexos: Errar e acertar são coisas de humanos.
Percebo ali uma inconformidade com as coisas, um sentimento mal tratado, um amor recolhido..., Eu entendo que os românticos precisem podar todas as rosas e entregá-las as suas amadas. Mas de alguma forma eu sei que há uma rosa morta no lugar errado.
Ela leva uma boa parte de mim toda vez que me escapa. Ela sorri e me tem, se me olha me detém, se me abraça me mata.
Se pensarmos bem o aniversário é só um velório em que o sujeito principal assopra as próprias velas.